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Quinta-Feira da semana 1 do Tempo Pascal.
5º dia da oitava da Páscoa.
1917: 100 anos das aparições de NOSSA SENHORA em Fátima.
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Todo este assunto, desde o início, encontra-se
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A RAINHA DA PAZ em 1984, era Sexta-Feira Santa, deu uma mensagem que ensina como devemos rezar:
KM 19840420
724751
SS 6 A
1Quando rezardes, rezai mais. 2A oração é uma conversação com DEUS. 3Rezar significa escutar DEUS. 4A oração para MIM é um serviço, porque, depois dela, todas as coisas ficam claras. 5A oração leva a conhecer a felicidade.
[SEXTA-FEIRA SANTA]
(No arquivo actual, de 1073 mensagens, é a 248ª mensagem da Rainha da Paz.)
Quando rezardes, rezai mais.
Isto é, assim entendo este Seu pedido, nunca abandonar DEUS, nunca afastá-l'O do nosso pensamento e coração. O tempo deve estar todo ele consagrado a DEUS, não importa onde nos encontramos, o que fazemos, quais as circunstâncias. Não existe - ou não deveria existir - um tempo para DEUS (oração), lembra NOSSA SENHORA, e um tempo para esquecer DEUS e ir fazer coisas sem DEUS. Todo o tempo deve ser, deveria ser, se fôssemos racionais, com DEUS. E há, se calhar, quem não dê tempo nenhum a DEUS, salvo quando alguma coisa da sua vida corra muito mal: então lembra-se de DEUS.
O mundo está em crise porque não reza. Pensa que, no seu activismo, que não dá tempo a DEUS, pode dispensá-l'O, razão porque não consegue resolver os seus problemas, ao contrário, vão crescendo os problemas e as divisões no mundo.
Nós temos obrigação moral de rezar (de ter religião), embora o mundo dê uma mensagem falsa em que não haveria tal obrigação e uma mensagem de falsa independência: tanta gente, por causa disso, dependente de tantas coisas, quando só de DEUS se justifica a dependência, pois esta é verdadeira.
Pela LEI NATURAL está obrigado o homem a ter religião. (Padre Pedro Cerruti SJ)
Obrigação, significa dever, dever (moral, isto é, um dever que nenhuma lei humana pode cancelar (é pela LEI DE DEUS que tudo e todos seremos julgados)). Dever, significa, no caso de um dever verdadeiro, como é o caso, que violá-lo é injustiça., é injusto.
A pessoa pode até, no mau uso da sua liberdade, ir contra esse dever - praticar a injustiça e ingratidão para com DEUS -, mas não tem o direito de o fazer. Observamos - é um facto de todos os tempos - que, quando o homem infringe este dever, obrigação de religião (de rezar), acaba na idolatria, verdadeira dependência e escravidão de falsos deuses, e estes falsos deuses não são nada bons nem misericordiosos para com o homem.
Sem DEUS, o homem não atinge o seu fim último, que é ser feliz. Sem religião, o homem não pode atingir esse fim último, porque só DEUS - e isso é óbvio! - pode ser o seu fim último. Tender para o fim último significa tender para DEUS. Como poderia ser isso possível sem a religião?
A luz natural da razão humana recta, isto é, imparcial, reconhece, por justiça, os direitos do nosso CRIADOR, e o lucro, só nosso, desse dever nosso de só adorar DEUS, amá-l'O acima de todas as coisas (criadas por ELE, sem ELE, essas coisas nem existir podem), acreditar na Sua BONDADE e MISERICÓRDIA, esperar, contar sempre com ELE em tudo o que fazemos. Em Fátima, o Anjo ensinou a acreditar (FÉ), adorar (RELIGIÃO), esperar (ESPERANÇA) e amar (AMOR) DEUS, e a pedir perdão pelos que não fazem isso: não O amam, desconfiam e não esperam na Sua misericórdia, não O adoram como é de dever e justiça, nem acreditam n'ELE.
Quando rezardes, rezai mais. A oração é uma conversação com DEUS. Rezar significa escutar DEUS. A oração para MIM é um serviço, porque, depois dela, todas as coisas ficam claras. A oração leva a conhecer a felicidade.
Nenhum direito, individual ou social, pode opor-se ao dever religioso.
Na verdade, nem seria direito, mas injustiça.
Mas é isso que o príncipe deste mundo, que tem o domínio sobre este mundo, procura com toda a força levar as pessoas a acreditar que não precisam de DEUS, nem têm obrigações nenhumas para com ELE.
Com isso, perverte-se a ordem moral da natureza racional e compromete a consecução do fim último. (Padre Pedro Cerruti SJ) Os resultados só podem ser maus.
Não pode pretender ser verdadeiramente moral e honesto o homem não religioso, que não paga o que deve ao primeiro e principal credor, DEUS. (Padre Pedro Cerruti SJ)
Se devemos pagar a quem devemos, estamos em dívida, reconhece a nossa consciência, porque não temos o dever de pagar a QUEM devemos tudo, a começar pela existência?
Uma moral autónoma (independente de DEUS) ou leiga (atéia, laica!), além de ímpia e absurda, é ineficaz: porque, sem DEUS e sem a obrigação de nos submetermos a ELE, não há mais base real e racional para uma ordem moral logicamente eficaz e obrigatória; nem a nossa vontade, nem o ditame da consciência individual, nem o senso inato da honestidade, nem o amor da ordem, nem a beleza da virtude, nem as leis e sanções civis têm por si mesmos o poder eficaz de nos impor uma estreita obrigação de observarmos a moral. (Cfr. Cathrein)
Uma tal "moral" foi inventada para separar mais facilmente a sociedade humana de DEUS. (Cfr. Cathrein)
Afastando o homem de DEUS, este aliena-se e fica mais fraco e dependente das manipulações sociais. Afastar as pessoas de DEUS, é diabólico! E os efeitos se fazem sentir..., o mundo está cheio desses efeitos. Sem DEUS, nada podemos.
Em uma tal moral subjectiva - que até pode ir contra a LEI DE DEUS, causando o mal -, lembrou o Papa Bento XVI que, não tendo por fundamento a razão, a objectividade, mas a subjectividade da opinião, prevalece a opinião dos mais fortes, como se fossem deuses tomando o lugar de DEUS. Se a vontade dos que mais podem não prevalecer de momento, mais tarde ou mais cedo prevalecerá, após algum condicionamento social e manipulação, pois têm os meios para isso, têm o poder.
Tudo isso é perverso e diabólico, e as consequências só podem ser muito más. Na moral inventada pelos que mais podem impor as suas opiniões, poderia criar a ilusão de que a religião é uma questão de opção. Como lembrámos e estamos a lembrar:
1. A religião não é uma questão de opção, mas de obrigação; E...
2. Quem conheceu ou conhece suficientemente sobre o cristianismo, para abraçá-lo - só DEUS sabe -, tem o dever moral de abraçar essa e não outra religião, pois só esta é sobrenatural, revelada e instituída pelo próprio FILHO DE DEUS, JESUS CRISTO. Não se trata mais da obrigação a alguma religião, mas da obrigação de aderir à fé em JESUS CRISTO. Se precisamos da religião, pois, sem ela, não alcançamos o nosso fim, também já sabemos, neste caso, que tal fim só se alcança pela fé em JESUS CRISTO.
A nossa obrigação à religião - na verdade, o que há de mais importante para o homem, já que nada é mais importante do que DEUS -, não é porque DEUS vá ganhar alguma coisa com isso. ELE é a origem de todos os bens e todos os bens estão n'ELE de modo infinito. DEUS não precisa das nossas homenagens, da nossa adoração (que só a ELE se deve), de nada das Suas criaturas, nós é que precisamos de DEUS. Não é porque DEUS vá ganhar alguma coisa - como seria possível isso? -, mas por causa da nossa essencial dependência de criaturas racionais. E o lucro é só nosso e da sociedade. Desprezando DEUS, além da grave injustiça, o prejuízo será só nosso e da sociedade, ao se violar este dever que pessoal e publicamente temos de religião.
A SAGRADA ESCRITURA - onde está presente a história da salvação - revela-nos que sempre que o POVO DE DEUS se afastava de DEUS, criava muitos deuses inúteis e perversos, e caía, pessoal e socialmente, em crises. Toda a crise traz o sofrimento. Sempre que retornava a DEUS - porque DEUS não é como os homens, mas DEUS -, DEUS concedia a Sua misericórdia e vinha a paz e a prosperidade. Isso é histórico e era sempre assim.
Quando DEUS (JESUS) está longe. podemos rezar com o salmista:
Diz o insensato no seu coração: «Não há DEUS.»
Corromperam-se os homens, a sua conduta é abominável, não há um só que faça o bem.
O Senhor, do alto do CÉU, observa os filhos dos homens, para ver se, por acaso, existe alguém sensato que busque a DEUS. Mas todos eles se extraviaram e se perverteram, não há mais ninguém que faça o bem, não há um sequer.
Não se emendarão esses obreiros do mal, que devoram o povo como quem come pão e não invocam o SENHOR? Mas irão tremer de pavor, porque DEUS está com a geração dos justos.
Pretendeis frustrar os planos do humilde, mas o SENHOR é o seu refúgio.
Ah, que venha de Sião a salvação de Israel! Quando o SENHOR tiver mudado a sorte do Seu POVO, Jacob exultará e Israel se alegrará.
(Salmo XIII)
Diz o insensato no seu coração: «Não há DEUS.»
Este é o problema, a insensatez do Sr. Orgulho se revoltar contra DEUS. Não só se afasta da única solução para o mal que vê no mundo, e que é causado pelo homem, cuja liberdade é fraca e logo fica sob o jugo do príncipe deste mundo, como pretende afastar os outros de DEUS:
Corromperam-se os homens, a sua conduta é abominável, não há um só que faça o bem.
É claro que, nesta afirmação genérica, existem as excepções à regra geral, os que não se afastaram de DEUS e das suas obrigações pessoais e públicas para com DEUS:
DEUS está com a geração dos justos. Pretendeis frustrar os planos do humilde, mas o SENHOR é o seu refúgio.
É uma forma muito comum de se falar, uma generalização, mas há as excepções, a geração dos justos, os humildes, isto é, os que não vivem na mentira, pensando que podem alguma coisa sem DEUS. O humilde, reconhece - e é verdade, independente do reconhecimento de alguém - que sem DEUS é nada, que só a ELE deve adorar, que sem ELE não pode ser feliz, alcançar o seu fim. Por isso reza - a base da oração, para ela existir, é a humildade -, isto é, conta sempre com DEUS, deseja e pede que DEUS, NOSSO SENHOR, esteja sempre com ele.
Quando o salmista, observando o que se vai passando à sua volta, afirma. «Corromperam-se os homens, a sua conduta é abominável, não há um só que faça o bem.», está fazendo uma observação genérica, onde existem ou podem existir excepções. Em Sodoma, a única excepção era Lot, sobrinho de Abraão. Aliás, visto doutro modo, os justos o são, porque foram justificados pela CARIDADE INFINITA do SENHOR na CRUZ, de modo que, neste sentido, de facto, não fosse JESUS - na verdade o único JUSTO -, ninguém seria justo, todos nós seríamos pervertidos, sob o jugo do príncipe deste mundo. Também NOSSA SENHORA - e desde a concepção (IMACULADA CONCEIÇÃO) - foi justificada por NOSSO SENHOR de um modo especial e único para ser a MÃE DE DEUS. Quando falamos de DEUS, falamos do PAI, do FILHO que assumiu a nossa humanidade, e do ESPÍRITO SANTO.
Eis o fruto de uma vida sem DEUS, ou até mais grave, contra DEUS:
O Senhor, do alto do CÉU, observa os filhos dos homens, para ver se, por acaso, existe alguém sensato que busque a DEUS. Mas todos eles se extraviaram e se perverteram, não há mais ninguém que faça o bem, não há um sequer.
Mas por detrás de tudo isso, está a acção perversa do príncipe deste mundo e daqueles que, sob o seu jugo, consciente ou inconscientemente, contribuem para essa obra do Mal:
Não se emendarão esses obreiros do mal, que devoram o povo como quem come pão e não invocam o SENHOR? Irão tremer de pavor, porque DEUS está com a geração dos justos. Pretendeis frustrar os planos do humilde, mas o SENHOR é o seu refúgio.
Todo a SAGRADA ESCRITURA adverte o homem - e em particular o insensato, que vive como se DEUS não existisse e faz tudo para impor essa insensatez aos outros, na sociedade -, que a última palavra não é da morte, mas do AMOR:
Ah, que venha de Sião a salvação de Israel! Quando o SENHOR tiver mudado a sorte do Seu POVO, Jacob exultará e Israel se alegrará.
Assim será no Juízo Final.
Ser religioso não é uma opção, mas uma obrigação. Essa obrigação não vai dar nada a DEUS, o lucro é só nosso, mas é da justiça que reconheçamos a nossa dependência total, de criatura, diante de DEUS CRIADOR.
Continuamos na Oitava da Páscoa. Aleluia, Aleluia e até amanhã, se DEUS quiser!