quarta-feira, 12 de junho de 2013

03 Mentirinha de vida (O que é isso?)

TC 10,4 C (Salt.: sem II)
NOSSA SENHORA DO SAMEIRO (Não está no calendário litúrgico, mas devocional)

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Há algum tempo atrás havia dito (ao escrever) que sem DEUS não existe qualidade de vida, verdadeiramente impossível. A definição ideológica de conotação materialista "qualidade de vida" - mais uma pastilha elástica muito mastigada com grande sucesso - é falsa (nada a ver com qualidade de vida) e enganadora, como se a vida fosse só isso, destinada ao túmulo, o homem apenas um corpo (a inteligência estaria no cérebro...), etc. Mas se levarmos em conta, não a definição mal definida, mas o que significa qualidade de vida realmente, sem DEUS não há qualidade de vida, só ilusão de vida.

A nova pastilha elástica lançada no mercado, que parece que está a ter grande sucesso, já me cansei de ver (escutar) gente a mastigá-la, na verdade não quer significar uma pessoa com qualidade de vida (requer sabedoria de vida, para bem viver esta vida), mas com "mentirinha de vida", bem alienante e enganadora, como quer o príncipe deste mundo. Assim,


"qualidade de vida" (segundo essa definição) = "mentirinha de vida".

Na Idade Média, as definições estavam de acordo com a verdade das coisas; agora, com a secularização e a manipulação da realidade, as definições, como essa, estão de acordo com a mentira. Sem DEUS não há qualidade de vida, mas "mentirinha de vida". Sem DEUS não há qualidade de vida porque enquanto o homem não descobrir o sentido da sua vida - só em DEUS... -, também não poderá ter, entre outras coisas, qualidade de vida, impossível, mas terá a "mentirinha de vida". Sem DEUS, o homem, mesmo com os dons que DEUS pôs à sua disposição, não é nada e nada pode.

Pela definição materialista - se ela fosse verdadeira! - de "qualidade de vida" (não confundir com qualidade de vida, embora soe a mesma coisa aos ouvidos!), a SAGRADA FAMÍLIA DE NAZARÉ estaria fora do grupo... E de facto estão, nunca viveram a "mentirinha de vida", mas na amizade de DEUS, vida cheia de qualidade, como um efeito disso.

Na "mentirinha de vida", a primeira mentira que quer sugerir, é que a vida é só esta vida miserável e passageira, portanto é preciso tomar ou buscar muitos "medicamentos" anestesiantes (bens materiais, sucessos, boa saúde física e mental, etc) para não se pensar no que vem depois.

Já em Fátima, os Beatos Francisco e Jacinta de Fátima - que estariam fora do grupo dos que têm a "mentirinha de vida", e de facto estariam mesmo e realmente de facto fora... -, não se incomodavam nada que em breve deixassem esta vida. Pensavam na outra, que está fora da definição "mentirinha de vida". Quem estava com inveja - esta inveja não é pecado - era a irmã Lúcia, por ter que ficar por cá mais um tempo, mas NOSSA SENHORA logo a confortou: o Seu CORAÇÃO IMACULADO seria o seu refúgio e o caminho para DEUS (entre outras coisas, para a qualidade de vida).

Cabe distinguir este não ter medo da morte de outros casos que podem acontecer por muitas, mas outras, razões - até o orgulho pode explicar -, mas que são bem perigosas, por se fecharem à misericórdia divina na hora da morte. Os videntes não tinham medo da morte, porque a morte seria finalmente o encontro pleno com JESUS e MARIA (o CÉU). É o caso dos santos...

Os Beatos Francisco e Jacinta de Fátima não tinham muitos bens materiais - fora do grupo, e de facto fora -, até o pouco, uma merenda, costumavam partilhá-la com o próximo. Mas algo que vale mais que todos os bens deste mundo: tinham um coração a arder de amor, a fonte desse amor ardente, DEUS. De facto, tinham que estar fora da definição materialista.

Também não eram famosos na saúde física, embora na saúde espiritual (e mental como efeito disso: se o espírito está bom, a mente está necessariamente boa), que inveja! Para eles, o que importava não era a saúde (entendida no sentido materialista, mais uma pastilha elástica de grande sucesso em Portugal), mas DEUS.

Até amanhã, se DEUS quiser!


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