segunda-feira, 30 de setembro de 2013

11 Salmo XXXII,12.10-11 (Feliz a nação que tem o SENHOR por seu DEUS)

TC 26,2 C (Salt.: sem II)
Segunda-Feira da semana 26 do Tempo Comum.
São Jerónimo, Presbítero e doutor da Igreja, mo.

São Jerónimo foi quem disse que ignorar as SAGRADAS ESCRITURAS é ignorar JESUS CRISTO. Toda a ESCRITURA fala de JESUS CRISTO e, sem JESUS CRISTO, ficariam incompreensíveis à razão humana. Sendo o primeiro tradutor da Bíblia para o latim - a Vulgata -, no Brasil é considerado o mês de Setembro como o mês da Bíblia.

***   ***   ***

Feliz a nação que tem o SENHOR por seu DEUS, o povo que ELE escolheu para Sua herança. (Salmo XXXII,12)
O SENHOR frustrou os planos dos pagãos, fez malograr os projectos dos povos. O plano do SENHOR permanece eternamente e os desígnios do Seu coração por todas as gerações. (Salmo XXXII,10-11)

O SENHOR frustrou os planos dos pagãos, fez malograr os projectos dos povos.

Isso ficará ao olho nú de todos no Juízo Final.

Não serve de desculpa dizer que DEUS criou todas as coisas mal feitas (e depois citam os males deste mundo corrompido pelo pecado e mentira). A DEUS, que vê tudo o que está no coração humano, nada LHE está oculto, ninguém O pode enganar, razão porque não precisa de testemunhas para aplicar a Sua JUSTIÇA a todos que não quiserem a Sua MISERICÓRDIA.

Dizer que DEUS criou as coisas mal feitas, além de insensatez, é irracional: então não foi DEUS, mas alguma criatura; mas também não foi nenhuma criatura, porque só DEUS pode criar. Que dilema! Para sair dele, só evocando a irracionalidade.

Há alguns anos um cientista disse que criou vida em laboratório. Ainda não sabia o que significa criar algo: descobriu os mecanismos da vida. Para criar, não se pode levar em conta o que já existe: coisas e leis que regem as coisas. O homem não cria, apenas descobre os mistérios da CRIAÇÃO. E DEUS não vai mudar essas leis, só quando se cumprir plenamente a palavra nova terra, novos céus (esta ciência, dom de DEUS, deixará de ter validade, as leis serão outras). Não mudará, mesmo se o homem as usar para o mal, mas melhor seria para esse homem, trabalhando para o mal, nunca ter sido cientista... (se não se arrepender; lembro sempre que há a misericórdia de DEUS...)

Vamos fazer uma analogia da CRIAÇÃO com uma sala muito bem arrumada, onde dá gosto estar, pelo conforto que produz ver a harmonia e beleza. O chamado paraíso terrestre da SAGRADA ESCRITURA.

No mau uso do livre arbítrio, digamos que o orgulho (fanfarrão) cegou a inteligência de Satanás (ou Lúcifer - não passa de criatura, poderosa, domina este mundo, mas diante de DEUS não é nada) e convidou os homens (a geração de Adão) a pôr em desordem essa sala (desafiou ao pecado de colocar-se no lugar de DEUS).

A sala ficou em desordem, causando desconforto e sofrimento: mas não foi o arquitecto dessa sala que fez isso, mas o  mau arbítrio humano. (E DEUS não vai violar esse livre arbítrio (o que não significa que não vai fazer justiça))

O maior pecado do mundo, isto é, a origem de todos os males existentes neste mundo, é não se procurar DEUS - não rezar (rezar, significa desejar encontrar DEUS) -, a única solução para o problema do mal, que reina neste mundo e escraviza-o. Fala-se em problemas económicos, políticos, sociais, etc, tudo como se a vida fosse só isso, este mundo, mas tais problemas são meros efeitos; a causa é um mundo que não procura DEUS (JESUS CRISTO) e até aprova o que Satanás aprova.

Se a sala (CRIAÇÃO) ficou desarrumada, causando todo tipo de desconforto a quem vive nela, não foi por causa de DEUS, nem DEUS a criou assim, mas foi o mau arbítrio dos homens que produziu isso (a desordem do pecado, a deficiência).

DEUS criou o homem para a incorruptibilidade e fê-lo à imagem do Seu próprio SER. Por inveja do Diabo é que a morte entrou no mundo, e hão-de prová-la os que pertencem ao Diabo.  (Sabedoria II,23-24)

Mas a desarrumação da sala são desordens acidentais e temporárias (não pertencem à essência da CRIAÇÃO).

Quando JESUS CRISTO vier na Sua GLÓRIA, não só arrumará a sala, expulsando os desordeiros dela, a começar pelo príncipe deste mundo, pai da mentira e homicida, mas a ordem da sala será superior à ordem original: JESUS não só libertou o mundo do poder das trevas, mas também elevou-o a dignidade superior à original, como se cumprirá plenamente no Juízo Final.

Insensato dizer que DEUS criou todas as coisas mal e citar aquilo que o homem, escravo de Satanás, causou ao mundo. 

Em seis dias - tempo de DEUS -, DEUS criou todas as coisas (o tempo vale para as criaturas, em DEUS, é um contínuo presente).

No sétimo dia, DEUS pôs os anjos e (depois) os homens em provação de fé, para, antes de poderem ver DEUS em visão beatífica (o CÉU), fazerem a sua livre opção.

No oitavo dia, o DIA DO SENHOR, que coincide sempre com o DOMINGO, primeiro dia da semana, segundo o modo como contamos o tempo na realidade visível, será o JUÍZO FINAL.

A desarrumação da sala, que tanto sofrimento causa ao mundo (e tantas injustiças), continua e até cresce:

Há uma guerra cultural sendo travada, guerra que já tomou todos os sectores da vida pública, desde a mais inocente escola de jardim até aos mais altos tribunais de justiça do mundo. (Paulo VI)

Desde a mais inocente escola de jardim até aos mais altos tribunais de justiça do mundo.

Se aprovamos isso, não nos podemos queixar dos males e sofrimentos, efeitos naturais dessa aprovação. Nada a ver com DEUS, mas a JUSTIÇA de DEUS também há-de ser feita. Busquemos a Sua misericórdia, é o apelo da RAINHA DA PAZ, porque nesta justiça não existe a impunidade e só o SINAL DA CRUZ nos livra dela, alcançando-nos a misericórdia de DEUS.

Se o mundo vai ficando pior, mais corrupto, mais "moderno", para resumir tudo

- no novo dicionário, tem novo significado, para significar tudo o que o príncipe deste mundo propõe e logo impõe de ofensivo a DEUS e à CRIAÇÃO -,

não se queixem de DEUS, quando se sentem os seus efeitos com a desarrumação: violência, corrupção, pobreza, fome, divórcio, todo tipo de crises. Não tem nada a ver com DEUS, não foi DEUS QUEM desarrumou a sala.

Mas DEUS não esqueceu-se das vítimas inocentes deste mundo. Pode ter sido a criatura que mais sofreu, como vítima do mal (dessa desarrumação), neste mundo, que na visão beatífica de DEUS será como zero o que passou nesta vida. Esta é a JUSTIÇA DE DEUS, não é a conversa fiada dos homens que reclamam da casa desarrumada por eles mesmos e nem buscam a única solução para isso, DEUS. Como se sabe, qualquer número, por maior que seja, dividido por INFINITO, dá zero. Uma mulher quando dá a luz um filho, tamanha é alegria de tê-lo nos seus braços, que o que sofreu de medos e dores, antes do nascimento, já não vale nada, como se fosse zero.

Ouvi uma voz potente que vinha do trono e dizia: «Esta é a morada de DEUS entre os homens. ELE habitará com eles; eles serão o Seu POVO e o próprio DEUS estará com eles e será o seu DEUS. ELE enxugará todas as lágrimas dos seus olhos; e não haverá mais morte, nem luto, nem pranto, nem dor. Porque as primeiras coisas passaram.» (Apocalipse XXI,3-4)

Que pena que o mundo preferiu outros caminhos, porque:

Feliz a nação que tem o SENHOR por seu DEUS, o povo que ELE escolheu para Sua herança.

Salmo 32 (33)
Hino à providência de DEUS
Por ELE foram feitas todas as coisas (Jo I, 3). 

Justos, aclamai o SENHOR, * 
os corações rectos devem louvá-l’O. 
Louvai o SENHOR com a cítara, * 
cantai-Lhe salmos ao som da harpa. 
Cantai-LHE um cântico novo, * 
cantai-LHE com arte e com alma. 

A PALAVRA DO SENHOR é recta, * 
da fidelidade nascem as Suas obras. 
ELE ama a justiça e a rectidão: * 
a Terra está cheia da bondade do SENHOR. 

A PALAVRA DO SENHOR criou os céus, * 
o sopro da Sua boca os adornou. 
Foi ELE QUEM juntou as águas do mar * 
e distribuiu pela terra os oceanos. 
A Terra inteira tema ao SENHOR, * 
reverenciem-n’O todos os habitantes do mundo, 
porque ELE disse e tudo foi feito, * 
ELE mandou e tudo foi criado.

O SENHOR frustrou os planos dos pagãos, * 
fez malograr os projectos dos povos.
O plano do SENHOR permanece eternamente * 
e os desígnios do Seu coração por todas as gerações.

Feliz a nação que tem o SENHOR por seu DEUS, * 
o povo que ELE escolheu para Sua herança. 

Do céu o SENHOR contempla * 
e observa todos os homens.
Do lugar onde habita, * 
contempla todos os habitantes da Terra.
ELE que formou o coração de cada homem * 
está atento a todas as suas obras.

O rei não vence pela grandeza do seu exército, * 
nem o herói se salva pela sua valentia.
Não está no cavalo o penhor da vitória, * 
a sua fogosidade não livra de perigo.

Os olhos do SENHOR estão voltados para os que O temem, * 
para os que esperam na Sua bondade,
para libertar da morte as suas almas * 
e os alimentar no tempo da fome.

A nossa alma espera o SENHOR: * 
ELE é o nosso amparo e protector.
N’ELE se alegra o nosso coração: * 
em Seu NOME santo pomos a nossa confiança.

Venha sobre nós a Vossa bondade, * 
porque em VÓS esperamos, SENHOR.

Os olhos do SENHOR estão voltados para os que O temem (O amam), para os que esperam na Sua bondade, para libertar da morte as suas almas (libertar do jugo do Inimigo) e os alimentar no tempo da fome (tempo da provação de fé). Venha sobre nós a Vossa bondade (benção), porque em VÓS esperamos, SENHOR. Amém!

Até amanhã, se DEUS quiser!

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

10 Mensagem da Rainha da Paz de 25 de Setembro de 2013 para o mundo inteiro

KM 20130825
735501
TC 25,4 C
1Queridos filhos, também hoje, EU vos convido à oração. Possa a vossa relação com a oração ser quotidiana. 2A oração faz milagres em vós e através de vós; portanto, filhinhos, a oração seja uma alegria para vós. 3Assim, a vossa relação com a vida tornar-se-á mais profunda e mais aberta, e compreendereis que a vida é um dom para cada um de vós. Obrigada, por terdes correspondido ao Meu apelo!
(No arquivo actual, de 969 mensagens, é a 969ª mensagem da Rainha da Paz.)

Eis o sítio onde fui buscar a mensagem:


e as fontes usadas por mim desse sítio:

Dear children! Also today I call you to prayer. May your relationship with prayer be a daily one.
Chers enfants, aujourd‘hui encore, je vous invite à la prière. Que votre rapport à la prière soit quotidien. 
Cari figli! Anche oggi vi invito alla preghiera. Il vostro rapporto con la preghiera sia quotidiano. 
Queridos hijos! También hoy los invito a la oración. Que vuestra relación con la oración sea cotidiana. 
1Queridos filhos, também hoje, EU vos convido à oração. Possa a vossa relação com a oração ser quotidiana.

Prayer works miracles in you and through you, therefore, little children, may prayer be a joy for you.
La prière fait des merveilles en vous et à travers vous ; donc, petits enfants, que la prière soit joie pour vous! 
La preghiera opera miracoli in voi e attraverso di voi perciò figlioli la preghiera sia gioia per voi. 
La oración hace milagros en ustedes y a través de ustedes, por eso hijitos, que la oración sea alegría para ustedes. 
2A oração faz milagres em vós e através de vós; portanto, filhinhos, a oração seja uma alegria para vós.

Then your relationship with life will be deeper and more open and you will comprehend that life is a gift for each of you. Thank you for having responded to my call.
Alors votre rapport avec la vie sera plus profond et plus ouvert, et vous comprendrez que la vie est un don pour chacun de vous. Merci d’avoir répondu à mon appel.
Allora il vostro rapporto con la vita sarà più profondo e più aperto e comprenderete che la vita è un dono per ciascuno di voi. Grazie per aver risposto alla mia chiamata.
Así entonces, su relación con la vida será más profunda y más abierta, y comprenderán que la vida es un don para cada uno de ustedes. Gracias por haber respondido a mi llamado.
3Assim, a vossa relação com a vida tornar-se-á mais profunda e mais aberta, e compreendereis que a vida é um dom para cada um de vós. Obrigada, por terdes correspondido ao Meu apelo!

Boa noite e até amanhã, se DEUS quiser!

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

09 Palavras do CÉU

TC 25,2 C (Salt.: sem I)
Segunda-Feira da semana 25 do Tempo Comum.
São Pio de Pietrelcina

***   ***   ***

Queridos filhos, o Meu coração de MÃE sofre imenso, enquanto olho os Meus filhos que obstinadamente colocam o que é humano antes do que é divino; os Meus filhos que, apesar de tudo que os rodeia, e apesar de todos os sinais que lhes são enviados, pensam que podem caminhar sem o Meu FILHO. Não podem! Caminham para a perdição eterna.

NOSSA SENHORA é mãe de todos porque JESUS é o salvador da humanidade inteira, sem excluir ninguém:

Os Meus filhos que, apesar de tudo que os rodeia, e apesar de todos os sinais que lhes são enviados, pensam que podem caminhar sem o Meu FILHO.

E

Obstinadamente colocam o que é humano antes do que é divino.

Deveria ser o oposto, por exemplo, nada fazer sem primeiro pedir a benção de DEUS.

Queridos filhos, estou convosco em nome do AMOR maior, em nome do bom DEUS que SE aproximou de vós através do Meu FILHO e vos revelou o verdadeiro amor. Desejo conduzir-vos pelo caminho de DEUS. Desejo ensinar-vos o verdadeiro amor, a fim de que os outros O vejam em vós e vós O vejais nos outros; (a fim de) que sejais irmãos para eles e eles vejam em vós o irmão misericordioso.

DEUS SE aproximou de vós através do Meu FILHO e vos revelou o verdadeiro amor. (...) Desejo ensinar-vos o verdadeiro amor, a fim de que os outros O vejam em vós e vós O vejais nos outros.

O Santo Padre tem pedido isso à IGREJA:

Eles vejam em vós o irmão misericordioso.

E notemos que o outro pode estar em pecado mortal, mas a RAINHA DA PAZ é clara em dizer que, mesmo nesse caso, podemos ver o AMOR nele (à espera de ressuscitar).

A vida nova

- que torna o homem uma nova criação, como diz São Paulo (não acreditar em falsas e bem grosseiras imitações que se escrevem por aí, mas só após CRISTO se escrevem... Antes de CRISTO, nunca se falou na vida nova (novidade). A vida nova é o REINO DE DEUS e só JESUS CRISTO nos pode dá-l'A (EU sou o CAMINHO, a VERDADE e a VIDA). É FAVOR (GRAÇA) de DEUS, que nunca merecemos e que torna o homem uma nova criação) -,

assim como a paz que vem dessa vida nova, etc, habita no coração, é diferente, novidade. Os homens não podem oferecer ou realizar isso, só DEUS. Nada a ver com as coisas deste mundo, mas com as promessas futuras, que já se iniciam neste mundo e muda este mundo para o bem e a verdade.

É lá, do interior do homem, que pode habitar o REINO DE DEUS, que JESUS tornou acessível ao homem, libertando-o do jugo do reino das trevas.

E é daí, do interior do homem, que - como dizia JESUS sobre o homem velho, está cheio de serpentes e rapinas por causa da herança do pecado original -, sai a maldade que suja o homem e sua vida pelo pecado, este, o verdadeiro mal do mundo (mal moral):

«O que sai do homem, isso é que torna o homem impuro. Porque é do interior do coração dos homens que saem os maus pensamentos, as prostituições, roubos, assassínios, adultérios, ambições, perversidade, má fé, devassidão, inveja, maledicência, orgulho, desvarios. Todas estas maldades saem de dentro e tornam o homem impuro.» (Marcos VII,20-23)

O que sai do homem, isso é que torna o homem impuro. (...) os maus pensamentos, as prostituições, roubos...

A RAINHA DA PAZ nos convida a viver a liberdade dos filhos de DEUS, onde? Dentro de nós. Isso terá os seus efeitos exteriores de bem e paz para o mundo, porque, se o REINO DE DEUS não habitar no coração do homem, mas o da guerra e do ódio, não é possível a paz:

Começai, a partir de hoje, uma vida nova no vosso coração.

É possível? É, pois JESUS a alcançou para a humanidade inteira. É possível para mim, se eu quiser? Sim! Mesmo que esteja em pecado mortal, é possível? É porque JESUS não veio para os justos (julgam-se sãos devido à cegueira do orgulho), mas para os pecadores (os doentes, todos nós, sem excepção, estejamos já, ou não, na graça da vida nova) e, sendo um pedido da RAINHA DA PAZ, ELA alcançará tal graça para os que a quiserem.

Decidi-vos por DEUS, filhinhos, e encontrareis em DEUS a paz que procura o vosso coração.

Até amanhã, se DEUS quiser!

sábado, 21 de setembro de 2013

08 Palavras do CÉU

TC 24,7 C (Salt.: sem IV)
Sábado da semana 24 do Tempo Comum.
Santa MARIA no Sábado, mf.
São Mateus, Apóstolo e Evangelista, festa.
Hoje à tarde, Vésperas I de DOMINGO.

***   ***   ***

Filhos, vós procurais sinais e as mensagens e não vedes que DEUS vos convida, com o nascer do Sol de cada manhã, a vos converter e a voltar ao caminho da verdade e da salvação. Falais muito, filhos, mas trabalhais pouco na vossa conversão.

Se DEUS está longe, é porque nos afastámos d'ELE e não o oposto. Mas também onde abunda o pecado - que nos afasta de DEUS -, superabunda a graça, a misericórdia divina. A família tem um papel fundamental na vitória do CORAÇÃO IMACULADO DE MARIA:

KM 19990925
730387
TC 25,7 A
1Queridos filhos, hoje, convido-vos, outra vez, a tornar-vos portadores da Minha PAZ, de modo especial, agora que se diz que DEUS está longe. Na verdade, nunca esteve tão perto. 2Convido-vos a renovar a oração nas vossas famílias, lendo as SAGRADAS ESCRITURAS, 3e a experimentar alegria no encontro com DEUS, que ama infinitamente as Suas criaturas. Obrigada, por terdes correspondido ao Meu apelo!
(No arquivo actual, de 968 mensagens, é a 646ª mensagem da Rainha da Paz.)

Queridos filhos, hoje, convido-vos, outra vez... a experimentar alegria no encontro com DEUS, que ama infinitamente as Suas criaturas.

A oração seja a vossa alegria.

A importância de oração e de grupos de oração:

Os que rezam e são membros de grupos de oração, estão abertos à VONTADE DE DEUS no seu coração e testemunham com alegria o AMOR DE DEUS.

São são grupos de oração tendo sempre a SAGRADA ESCRITURA como base e o ESPÍRITO SANTO como guia.

Em 11 de Setembro de 2001, o Inimigo (de DEUS, do homem e da CRIAÇÃO) marcou uma nova fase de guerras (de todas as espécies), ódio, mentiras e corrupção. A primeira mensagem que tenho nos meus arquivos foi dada no dia da EXALTAÇÃO DA SANTA CRUZ. Leia também a minha nota, isto é, aquilo que eu dou de interpretação às mensagens. Foi uma mensagem a um grupo de oração:

KM 20010914
731107
TC 23,6 C
1Queridos filhos, paz, paz, paz! Rezai, filhinhos, pela paz. Rezai juntos à vossa MÃE pela paz. Obrigada, por terdes correspondido ao Meu apelo!
[EXALTAÇÃO DA SANTA CRUZ]
NOTA: Esta é a primeira mensagem após o 11 de Setembro, que marca uma nova etapa da acção do poder das trevas, mais activo na violência e ódio, como fruto dos pecados gravíssimos da humanidade incentivados pela cultura da morte.
(No arquivo actual, de 968 mensagens, é a 678ª mensagem da Rainha da Paz.)

A primeira mensagem mensal do dia 25, após o 11 de Setembro:

KM 20010925
731118
TC 25,3 C
1Queridos filhos, também hoje, convido-vos à oração, especialmente hoje, quando Satanás quer a guerra e o ódio. 2Convido-vos de novo, filhinhos: Rezai e jejuai, para que DEUS vos dê a paz. 3Testemunhai a paz a cada coração e sede portadores da paz neste mundo sem paz. 4Estou convosco e intercedo, junto de DEUS, por cada um de vós. E vós não tenhais medo, porque quem reza não teme o Mal e não tem ódio no coração. Obrigada, por terdes correspondido ao Meu apelo!
NOTA: Esta foi a primeira mensagem mensal após o 11 de Setembro de 2001. NOSSA SENHORA mostra que se inicia uma nova etapa de Satanás, com mais guerra e ódio, o que de facto passou a ser assim. É só ir às estatísticas e ver como cresceu, e muito, todo tipo de guerra e violência...
(No arquivo actual, de 968 mensagens, é a 679ª mensagem da Rainha da Paz.)

Satanás quer a guerra e o ódio.

Mas:

Quem reza não teme o Mal e não tem ódio no coração.

Houve também uma mensagem dirigida ao grupo de oração em 25 de Setembro de 2011. NOSSA SENHORA lembra como se combate o ódio e violência (não é com ódio e violência, alimentando ódio e violência):

KM 20010925
731118
TC 25,3 C
1Queridos filhos, EU amo muito este grupo de oração; desejo apenas que ME abram o coração e se abandonem a MIM, que rezem e que combatam contra Satanás. Obrigada, por terdes correspondido ao Meu apelo!
NOTA: Veja a nota da mensagem anterior a esta. Esta também é a primeira mensagem mensal dada após o 11 de Setembro, mas dirigida a um grupo de oração dirigido pela RAINHA DA PAZ.
(No arquivo actual, de 968 mensagens, é a 680ª mensagem da Rainha da Paz.)

E um ano após o 11 de Setembro de 2001, na mensagem mensal de 2002, a RAINHA DA PAZ explica como o mundo pode alcançar a paz (que só JESUS pode dar):

KM 20020925
731483
TC 25,4 A
1Queridos filhos, também neste tempo de intranquilidade, EU convido-vos à oração. 2Filhinhos, rezai pela paz, para que, no mundo, cada pessoa sinta amor pela paz. 3Só quando a alma encontra a paz em DEUS, se sente satisfeita e o amor começará a percorrer o mundo. 4De modo  especial, filhinhos, sois chamados a viver e a testemunhar a paz - paz nos vossos corações e nas vossas famílias - e, através de vós, a paz começará a percorrer o mundo inteiro. Obrigada, por terdes correspondido ao Meu apelo!
(No arquivo actual, de 968 mensagens, é a 695ª mensagem da Rainha da Paz.)

- Rezai pela paz, para que, no mundo, cada pessoa sinta amor pela paz.
- Só quando a alma encontra a paz em DEUS, se sente satisfeita e o amor começará a percorrer o mundo.
- Sois chamados a viver e a testemunhar a paz - paz nos vossos corações e nas vossas famílias - e, através de vós, a paz começará a percorrer o mundo inteiro.

Mais uma vez, a RAINHA DA PAZ mostra a importância não só da paz de JESUS no coração, como também na família...

KM 20030925
731848
TC 25,5 B
1Queridos filhos, também hoje, EU convido-vos a aproximar-vos do Meu coração. Só assim, compreendereis o dom da Minha presença, aqui, entre vós. 2Desejo, filhinhos, guiar-vos para o coração do Meu filho JESUS, mas vós resistis e não quereis abrir os vossos corações à oração. 3De novo, filhinhos, vos convido a que não sejais surdos, mas que compreendeis que o Meu apelo é salvação para vós. Obrigada, por terdes correspondido ao Meu apelo!
(No arquivo actual, de 968 mensagens, é a 711ª mensagem da Rainha da Paz.)

Também hoje (...) convido-vos a aproximar-vos do Meu coração. (...) Desejo, filhinhos, guiar-vos para o coração do Meu filho JESUS, mas vós resistis e não quereis abrir os vossos corações à oração. (...) Não sejais surdos. (...) O Meu apelo é salvação para vós.

Queridos filhos, também hoje, EU convido-vos a ser amor onde existe o ódio e alimento onde existe fome. Abri os vossos corações, filhinhos, e as vossas mãos estejam estendidas e sejam generosas de modo que, através de vós, cada criatura agradeça a DEUS CRIADOR.

Abri o vosso coração ao AMOR DE DEUS; mas não o pudeis fazer, se não rezardes.

Quem é NOSSA SENHORA? A mensagem seguinte mostra um pouco de QUEM é NOSSA SENHORA: ELA acredita que podemos deixar o caminho do pecado, da ilusão que tanto mal faz ao pecador e à sociedade. ELA acredita isso referindo-se a qualquer um de nós, qualquer um em qualquer situação:

KM 20050925
732579
TC 26,1 A
1Queridos filhos, com amor vos convido: convertei-vos, mesmo que estejais longe do Meu coração. 2Não vos esqueçais que EU sou a vossa MÃE e sinto dor por cada um dos que estão longe do Meu coração; mas EU não vos abandono. 3EU acredito que podeis deixar o caminho do pecado e decidir-vos pela santidade. Obrigada, por terdes correspondido ao Meu apelo!
(No arquivo actual, de 968 mensagens, é a 749ª mensagem da Rainha da Paz.)

- Convertei-vos, mesmo que estejais longe do Meu coração.
- Sou a vossa MÃE e sinto dor por cada um dos que estão longe do Meu coração; mas EU não vos abandono.
- EU acredito que podeis deixar o caminho do pecado e decidir-vos pela santidade.

Uma boa semana, um bom DOMINGO e até amanhã, se DEUS quiser!

07 Li um destaque de um jornal e fiquei a pensar no Pinóquio...

TC 24,7 C (Salt.: sem IV)
Sábado da semana 24 do Tempo Comum.
Santa MARIA no Sábado, mf.
São Mateus, Apóstolo e Evangelista, festa.
Hoje à tarde, Vésperas I de DOMINGO.

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O que foi mesmo o que o Papa disse?

Dizer o que o Papa não disse, disse outra coisa; dizer que disse o que não disse, mas repetiu algo que está no Catecismo da Igreja Católica, e ver mudanças onde não é possível, pois não obedecemos a Satanás, mas a DEUS, é coisa de pinóquios, e o outro método de ataque à IGREJA.

Na IGREJA, a começar pelo sucessor de São Pedro e orientado por ele, todos procuramos imitar JESUS, seguindo-O. Uma das características de JESUS, o BOM PASTOR, era estar no meio das multidões, o rebanho (de ovelhas) sem destino, perdido (e alienado) (sem esperança) (sem DEUS). Assim, JESUS não SE importava do cheiro da ovelhas, isto é, de se misturar com o povo, pelo contrário, porque misericordioso, compadecia-se dele, um povo sem esperança, e curava, além de ensinar. O actual sucessor de São Pedro está a lembrar isso mesmo à IGREJA, esta característica de JESUS, a do BOM PASTOR. O Papa lembra isso mesmo, em particular aos bispos, para não terem medo do cheiro das ovelhas, isto é, de estarem no meio, presença física, do POVO DE DEUS. Era assim não só com JESUS, mas também com os Apóstolos, após o SENHOR subir ao CÉU.

Na IGREJA, relativo à FÉ em JESUS CRISTO, o SENHOR, e à Sua LEI (DO AMOR), não há novidades nem revoluções, nada muda. A PALAVRA DE DEUS é imutável. Nisso, na fidelidade a DEUS, a IGREJA não muda, mas anuncia a única novidade do mundo: JESUS CRISTO, salvação para valer para quem se abrir a ELE: o REINO DE DEUS.

JESUS CRISTO ama o pecador, não, nunca, jamais o pecado; assim a IGREJA, imitando o MESTRE, e foi isso que disse o Papa Francisco em relação a homossexuais, citando o que está no Catecismo da Igreja Católica, nenhuma novidade, mas doutrina da IGREJA que tem a ver com CARIDADE, com o amor aos mais pobres, como são os pecadores (espiritualmente pobres). JESUS quando disse à pecadora que estava perdoada de todo o seu passado errado também disse para não pecar mais. Santo Agostinho disse que NÓS (a IGREJA, imitando DEUS) amamos o pecador, não amamos o pecado que ofende DEUS e que é morte e destruição da alma humana. Os efeitos dessa destruição da alma se vê depois socialmente com todas as espécies de crises e misérias, além da tristeza do coração.

Uma boa semana, um bom DOMINGO, e até amanhã, se DEUS quiser!

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

06 Quem como DEUS? (15)

TC 24,4 C (Salt.: sem IV)
Quarta-Feira da semana 24 do Tempo Comum.

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Todo este assunto, desde o início, encontra-se


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DEUS é grande, grandes são as Suas obras! Não vos enganeis a vós mesmos, porque não podeis dar sequer um passo sem DEUS, Meus filhos! (RAINHA DA PAZ)

Há quem diga que não precisa de DEUS, só precisa do que de DEUS recebe, a começar pela existência, não é curioso? E há quem queira sugerir que a demonstração da existência de DEUS equivale a demonstrar a inexistência de fadas: (até) parece, mas não é. As fadas podem existir ou não que não muda nada, já não se pode dizer isso de DEUS... Demonstra-se a existência de DEUS pelos factos. E das fadas, "pelo quê"?

Nunca, da Terra, se viu a outra face da Lua, mas sabemos que existe. Esta verdade é tão intuitiva, diz a inteligência, que nem precisa de recorrer à ciência para compreender imediatamente que existe a outra face da Lua. Usando apenas o raciocínio e cálculo matemático, conseguiu-se descobrir um planeta que depois se confirmou pelo telescópio. A razão humana é capaz dessas coisas. E também de inventar fadas.

O ateísmo militante costuma dizer que ainda não se provou se as fadas existem ou não (não se provou a sua inexistência, dizem), assim como, dizem eles, ainda não se provou a existência de DEUS. Deveriam ir ao dicionário ver o que significa teimosia, porque a existência de DEUS já foi provada (não precisa da aprovação no Congresso Nacional). Sim, já foi feita a demonstração!... E logo, por azar, foi no século XIII... Só não sei se foi no dia 13 e, para agravar o azar, era uma sexta-feira, e ainda por cima o mês de agosto, tudo junto! (Seria demais!) E, novamente, o que DEUS têm a ver com fadas? Zero! Nada a ver. Se as fadas existissem (não só idealmente, mas realmente), não passariam de seres contingentes, como são todas as criaturas, e pelo facto de existirem, a razão humana não consegue dar a explicação (racional), senão admitindo a existência (real) do SER NECESSÁRIO a quem chamamos de DEUS, de modo que nada a ver com fadas, a questão da existência de DEUS.

Uma coisa é querer saber se fadas existem. Existem? Não existem? Não muda nada, em relação as questões essenciais do ser humano. Já não é assim com relação a DEUS... Assim, eu convido os bugalhos a se sentarem no banco da direita e os bugalhos a se sentarem no banco da esquerda, ou vice-versa...

Alguém já viu fadas? Não, mas nem os efeitos da sua existência podemos apreender. Por isso, os filósofos dizem que existem apenas no pensamento, como idéia, sem existência real (nem actual, nem possível), apenas existência ideal. Mas é importante saber disso?

A ciência - dom de DEUS (sem DEUS, não existe nada, nem ciência) -, também não pode ver, por exemplo, a vida (ou principio vital das plantas e animais), mas, ao contrário de fadas, pode ver a manifestação da vida (os fenómenos), que são os efeitos dessas coisas invisíveis aos nossos sentidos: o nómeno e princípio delas. Não vê a causa, mas a conhece pelos efeitos apreendidos pelos sentidos e abstraídos pela inteligência.

Assim, a ciência, pelos efeitos que observa, usando o raciocínio indutivo, chega (eleva-se) às causas. É precisamente assim, por esse mesmo método, que se chegou à demonstração da existência de DEUS, o mesmo que usa a ciência. Assim como a ciência empírica usa o princípio de causalidade, assim o mesmo princípio foi usado para demonstrar a existência de DEUS. Para se concluir que, se DEUS não existe, fica tudo sem explicação. E se as fadas não existirem, fica também tudo sem explicação?

Por esse método usado pelas ciências empíricas e que foi usado pela Metafísica para provar que DEUS existe, podemos também usá-lo para provar que as fadas não existem ou existem? E não seria perda de tempo? Assim, misturar fadas com a questão fundamental da humanidade, que é DEUS, é dar um pontapé no traseiro da razão humana.

É verdade que os nossos sentidos não podem apreender DEUS, tal, como na biologia, os nossos sentidos não podem apreender a vida (Igualmente! A inteligência humana, nesta vida, está mais limitada que a angélica, porque a condição para ela actuar é o cérebro; depende dum órgão humano do corpo, material, com todas as limitações da matéria). Mas pode a biologia, observando os efeitos causados pela vida, concluir leis gerais e também concluir que a vida, embora não apreendida pelos sentidos, é uma realidade, existe (e está demonstrado pelos efeitos (que a vida existe), embora o  microscópio só possa "ver" os efeitos dessa vida). Igualmente, embora analogicamente, relativo a DEUS, observando os efeitos, se conclui que DEUS existe.

Quando se vê uma pintura (efeito), sabemos que houve um pintor (causa), e se dissermos que veio do acaso, diz logo o Pinóquio: «Que grande verdade!» (Só que ele é um grande mentiroso...) Olhando a CRIAÇÃO, houve um AUTOR, óbvio! Se DEUS (o pintor) não existe, então não existe nada (não existe a pintura). Se não existe o pintor, não pode existir a pintura, parece óbvio!

Vou começar a mostrar como se fez a demonstração da existência de DEUS levando em conta apenas a razão humana, mais nada: nem a FÉ, nem outras fés em ideologias ou em homens famosos, nem o condicionamento, nem o preconceito, nem o sentimento, nem o sentimentalismo, mas apenas a razão será levada em conta.

Não precisamos de recorrer à FÉ

- por exemplo, em JESUS CRISTO, que é único na história da humanidade (passada, presente e futura), que nunca ninguém falou como ELE, não veio, como outros "salvadores", prometer uma bela (miserável e vazia, e sem esperança) vida terrena, além de finita, mas veio trazer a única e verdadeira novidade com muitas novidades, entre elas, DEUS é PAI; amar e perdoar os inimigos; não se pode - impossível! - amar a DEUS, se odiamos o próximo. Nenhum outro deus ou deuses ensinaram coisa que se assemelhe a isso e muito mais; um deus (DEUS!) que não pede sacrifícios humanos, até os abomina, mas que assumiu a nossa humanidade e sacrificou-SE, na humanidade assumida, por nós; que não veio para reinar como um napoleão, mas para servir. Como fazem mal ao mundo os napoleões, na democracia! Os que crêem n'ELE, em JESUS, não matam, mas podem são mortos por crerem n'ELE. JESUS é um caso único na história e seria o irracional do irracional supor que nunca existiu. Que descaramento do sr. Irracional! Todos oferecem um reino terrestre, fantasiado por algum sociólogo positivista, após votação secreta, um paraíso que mais se parece um inferno - pelo menos, rapidamente se chega aí -, e ELE oferece o REINO DE DEUS, a única novidade do mundo -,

no que vamos mostrar aqui, mas apenas o facto que, ao contrário de fadas, nada se explica, se admitirmos que DEUS não existe. Caímos no absurdo dos absurdos. Enquanto que as fadas poderem existir ou não, não tem (a mínima) importância saber, sobre DEUS, deixamos o que é infantil e entramos em coisa séria, a mais séria de todas as questões.

Senão vejamos... Supondo que não foi demonstrada a existência de DEUS, há ainda a dúvida, a existência de DEUS é apenas uma hipótese - vamos supor isso -, como deve viver a minha vida em função desta dúvida?

Deve a minha vida viver como se estivesse provado que DEUS não existe, ou deve a minha vida viver como se estivesse provado que DEUS existe? Qual das atitudes é racional (de bom senso)?

Não preciso de responder. O leitor sabe muito bem da resposta.

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O PRIMEIRO MOVENTE IMÓVEL
1ª Via
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TESE: Pela existência real dos movimentos ou mudanças observadas em todos os seres do universo demonstra-se a existência real de DEUS, como PRIMEIRO MOVENTE IMÓVEL.

NOTA: demonstra-se a existência real. As fadas até existem, como ensina a Filosofia, mas só idealmente, no pensamento humano. Não possuem existência real.

Sobre movimento:

No sentido filosófico (metafísico), movimento é mais amplo do que se costuma entender por movimento. Pensar, por exemplo, é mover-se, na realidade espiritual (assim se movem os anjos...). Em Filosofia, movimento significa qualquer mudança ou modificação dos seres, o «devenir», o «tornar-se», o «vir-a-ser», isto é, uma passagem de um estado para outro; passagem em que um ser vai adquirindo uma realidade, uma modalidade ou determinação, que antes podia ter, mas de facto não tinha ainda:

Antes do movimento, o ser estava em potência, isto é, com capacidade para receber esta realidade (senão, nunca a receberia (uma pedra nunca falará)); depois, está em acto de possuí-la.

Mudança é, pois, qualquer passagem da potência para o acto.

Define Aristóteles:

O movimento, a mudança é o acto de um ser que está em potência, enquanto está em potência. 

- Donde

a) Para se dar uma mudança é necessário que haja algo que muda, que vem-a-ser. Impossível um vôo sem alguém que vôe, uma visão sem alguém que veja, um movimento sem um móvel. «O puro nada não pode mudar» (São Tomás) Daí, o puro devenir é um absurdo.

b) A mudança, o vir-a-ser, não é uma pura sucessão de dois estados, mas a passagem que um ser faz de um estado para outro. Não é um ser e depois outro ser, mas o mesmo ser que vai de um estado para outro. Há, pois, uma realidade que permanece sob os dois estados... Nós mesmos, estamos em constante mudança (ou movimento), mas continuamos a ser nós e não o sr. Fulano ou a sra. Sicrano, após a mudança.

c) O movimento é algo de contínuo com uma verdadeira unidade. Os estados transitórios e sucessivos, que a mente pode distinguir enquanto se está dando a mudança, pertence à unidade do movimento não como partes discretas, distintas (independentes), mas enquanto intimamente unidos e dependentes entre si.

d) A mudança pode ser quantitativa ou qualitativa, substancial ou acidental.

e) No argumento, as mudanças são consideradas não apenas no plano puramente físico ou empírico de efeitos determinados em relação às suas causas próximas, mas no plano metafísico e ontológico, isto é, na sua íntima essência, enquanto são passagens de potências passivas para novas perfeições, indagando a razão última e suficiente de tais passagens.

FIM DA NOTA (Que abreviei)

ENUNCIADO DO ARGUMENTO:
A primeira via e a mais manifesta é aquela que parte do movimento. Com efeito, é certo, e consta pelos sentidos, que algumas coisas mudam neste mundo.
Ora, tudo o que muda (ou se move), é movido por outro... Se, pois, o ser do qual deriva a mudança, por sua vez também muda, é necessário que seja também ele movido por outro, e este por outro. Mas aqui não se pode proceder ao infinito...
Logo, é necessário chegar a um primeiro movente que não seja movido: é a ESTE que todos reconhecem por DEUS.
(Santo Tomás, Summa Theol. I, q. 2, a. 3)

DEMONSTRAÇÃO:

Em todos os seres do universo constatamos movimentos e mudanças (I): consta pela experiência de cada dia, em nós e fora de nós.

Ora:
1) Tudo o que se move, é movido por outro (II-A): porque mover-se (mudar) é receber uma perfeição que não se tinha; mover é dar, comunicar esta perfeição; mas, para poder dar, é preciso ter; para poder receber é preciso não ter; logo, como é impossível que o mesmo ser juntamente tenha e não tenha uma determinada perfeição, é impossível que o ser movido (que se move, que muda) não seja distinto do ser que o move;
2) E não é possível proceder ao infinito, mas fora da série dos moventes-movidos - quer seja (a série) finita ou infinita, quer seja eterna ou temporária - se requer um primeiro movente não movido por outro, mas imóvel (II-B): porque os moventes-movidos não movem senão enquanto recebem de outro o movimento; donde não têm em si mesmos a fonte do  movimento, mas somente o transmitem; logo, uma série de moventes-movidos, seja pequena, grande ou infinita, quer o movimento tenha começado, quer dure desde sempre, não contém em si mesma a razão suficiente do movimento.

Logo, existe um primeiro movente, não movido por outro, mas imóvel.

Mas o primeiro movente imóvel só pode ser o SER que chamamos DEUS (III): porque o movente imóvel é necessariamente acto puro, eterno, incriado, ser subsistente, infinitamente perfeito, imaterial, espiritual, inteligente, presente em toda a parte, único e transcendente: que são os atributos que todos reconhecem no ser chamado DEUS.

Logo, existe DEUS, PRIMEIRO MOVENTE IMÓVEL.

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EXPLICANDO I (Em todos os seres do universo constatamos movimentos e mudanças (I): consta pela experiência de cada dia, em nós e fora de nós)
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(A explicação completa, muito mais longa que a que coloco aqui, está no livro...)

A existência real de movimentos ou mudanças nos seres do universo é um facto evidente. (...) A mutabilidade dos seres é a primeira e a mais iniludível (imune a ilusões, isto é, enganos da inteligência) constatação que a nossa experiência externa e interna nos apresenta no universo.

O movimento é um facto real. Não é apenas algo que exista só no pensamento, mas também na realidade.

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EXPLICANDO II - A e B
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II - A (Tudo o que se move, é movido por outro)
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O que move é distinto - outro ser - do que é movido. Uma parede pode receber a cor verde, mas para tornar-se verde, precisa de outro ser, um caiador... que não é a parede, mas um homem ou mulher (a causa, a razão da parede ter a cor verde).

Este princípio não nega que, quem muda (a parede) possa influir de algum modo na mudança que nele se dá: seria negar-lhe toda a actividade própria, seria negar a sua natureza que é princípio interno de operação. Muito menos nega aos viventes as suas operações imanentes, pelas quais ficam aperfeiçoados e «movem-se a si mesmos».

O que o princípio afirma é ser impossível encontrar no ser que muda a causa total, a razão suficiente adequada da sua mudança: é necessário acrescentar o auxílio de outro ser - já em acto (já tendo a perfeição que vai comunicar) -, do qual quem muda deve receber a actualização da sua potência, sem o que não pode exercer o seu acto. É isso que o princípio II - A afirma.

A parede não pode pintar-se de verde. Pode tornar-se de cor verde, tem potencialidade de receber uma cor, por exemplo, verde, mas precisa de outro ser, um homem, que a vai pintar de verde (pincel, tinta verde, etc). Outras alterações poderão ocorrer, até dependendo da qualidade da tinta, do material da parede, etc, mas a razão de passar da cor branca para a verde está fora de si, num fluxo externo. Suponho que ninguém tem dúvidas quanto a isso.

Este fluxo externo é requerido para explicar não só a origem da mudança no passado, mas também a dependência actual de qualquer mudança real... Enquanto o caiador não resolver mudar a cor da tinta, a parede se manterá com a cor branca. A causa explica mudança e explica também a não mudança.

- A experiência confirma isto. O Padre Pedro Cerruti S. J. alonga-se no livro em muitos exemplos que confirmam a matéria da premissa II - A. Só para citar um exemplo do livro: na planta, o seu germinar, a sua alimentação, o seu crescimento, a produção da semente e dos frutos, tudo requer o auxílio dos seres exteriores: a acção do Sol, da água, dos elementos minerais da terra...

- As Ciências confirmam: nunca se admite que uma modificação se opera de um modo absolutamente espontâneo, que uma coisa possível se torna real sem alguma excitação externa.

- A razão humana demonstra. Quem muda, antes de mudar ou era apenas potência passiva (o mármore é passivo de receber a forma de estátua), ou era também potência activa (o animal para caminhar, a inteligência para conhecer, a vontade para querer). Em ambos os casos há sempre, na mudança, uma actualidade, uma entidade real produzida (a forma da estátua, a entidade da operação de caminhar, conhecer, querer), que antes não existia e agora existe; a mudança consistiu precisamente na introdução desta entidade no ser que mudou.

Qual a razão suficiente da existência desta nova realidade? A causa total e final está no ser que é movido e que adquire? (No mármore, no animal, na inteligência, na vontade?) Claro que não!

Quem precisa de mudar, precisa de algo que não possuia. Se já possuísse em si, não precisaria de mudar. O mármore pode receber a forma de estátua, tem essa potência (no caso, passiva), mas não possui tal forma em acto, enquanto não houver a mudança, cuja causa ou causas serão externas ao mármore: escultor, martelo, etc. Ninguém dá o que não tem, só o evolucionismo materialista acredita nisso.

Que um ser possua em si mesmo a razão suficiente do que ele é - assim DEUS, tudo está n'ELE (em grau infinitamente perfeito) -, é compreensível, mas que um ser possua em si mesmo o que é e o que não é, de modo que, não sendo, pode passar a ser sem precisar doutro ser para receber o que não tem (em si), é absurdo. Isto ofende o princípio da identidade: é ou não é? Seria supor que o zero se pode tornar um sem precisar da adição: 0 = 1.

Assim, óbvio, a mudança requer necessariamente, como afirma II - A, um ser distinto de quem muda.

Quem pode ser este outro ser? A resposta está em II - B

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II - B (Não é possível proceder ao infinito, mas fora da série dos moventes-movidos - quer seja (a série) finita ou infinita, quer seja eterna ou temporária - se requer um primeiro movente não movido por outro, mas imóvel)
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Se pensarmos numa série de moventes-movidos infinita, sem precisar de sair dela, isso dá a razão suficiente? E, assim, a explicação estaria só nessa série, sem precisar de recorrer a outro ser fora da série como explicação?

A é movido por B, B por C, C por D, ..., ao infinito.

Como se viu em II - A, o que não tem não pode dar o que tem; podendo receber (potência), precisará de receber doutro ser (em acto), ou negar-se-ia o princípio da identidade. Assim, numa série movente-movidos não pode..., é impossível estar a explicação total para as mudanças nela.

Quem dirá que, para dispensar a locomotiva, basta aumentar o número de carruagens da composição? Até uma criança diria que, sem a locomotiva, o combóio não anda.

Mas se a série fosse infinita, não ficaria tudo explicado? Nesta, haveria sempre um movente-movido superior a quem recorrer... Assim, imaginando infinitas carruagens, já podemos mandar a locomotiva para a reforma?

Sempre haverá um movente a quem recorrer, mas movente insuficiente, porque também ele é movido.

Só com espelhos que reflectem não se explica a imagem neles reflectida; só com uma série de zeros, mesmo se infinita, nunca se obtém uma unidade; quem, para aliviar a miséria de um pobre, trouxesse outro pobre, e mais outro, e mais outro até ao infinito, só teria com isso miséria infinita, não, porém, alguém capaz de aliviá-la.

Mas, diz a oposição (à tese - nada a ver com a política...): e se essas mudanças processassem desde toda a eternidade?

Então, seria desde toda a eternidade que elas exigiam uma razão suficiente: não é apenas o ser que começa a existir (ser contingente, podia não existir) que deve ter uma razão suficiente para, podendo não existir, estar a existir, mas em tudo que existe, existindo, tem a razão da sua existência noutro ser distinto do que existe. Assim, desde toda a eternidade seriam os seres contingentes incapazes de explicar as mudanças.

Continuamos, pois, mesmo que seja desde toda a eternidade, a exigir, para explicar o movimento e mudanças, um primeiro movente não condicionado. Mesmo que uma usina eléctrica funcionasse eternamente, não poderia dispensar o dínamo nem a água. O tempo é uma mera medida, não é uma causa ou fonte de actividade.

Quer uns binóculos? O universo inteiro move-se, muda, evolui. Qual é, então, a causa adequada? Não é resolver o problema dizer que se move e muda desde ontem ou desde toda a eternidade. Isto apenas é observação, o que observamos - nem precisa de chamar Sherlocks Holmes -, não é uma explicação.

Assim, a explicação tem que estar fora (FORA) desse mesmo universo, mesmo que o universo seja infinito e eterno. Diz a sra. Razão que tem que haver, necessariamente, um MOVENTE de outra ordem (está FORA da série), que seja por SI Mesmo a FONTE do movimento, mas MOVENTE IMÓVEL.

Não significa um ser inerte, mas que não precisa de mudar porque já está tudo nele de perfeição.

As criaturas (sempre contingentes) precisam de mudar ou mover-se porque não têm tudo nelas de perfeição (que podem receber potencialmente). Mudar é buscar algo que ainda não possuia, é procurar "progredir". Se um ser possui em si mesmo todas as perfeições (que pode receber e já recebeu), nada mais pode adquirir, não muda. Adiantando, em DEUS, não só está todas as perfeições (ou bens), mas essas perfeições (ou bens) em grau infinito: é o SUMO BEM.

Nenhum dos seres deste universo pode, evidentemente, constituir este MOVENTE IMÓVEL, pois tudo está em permanente movimento (buscando uma "vida melhor") (que só se encontra plenamente em DEUS). Sem este PRIMEIRO MOVENTE IMÓVEL, fonte independente e primeira da existência de todas as mudanças, a sra Razão fica só a coçar a cabeça. Não há outra explicação para o movimento.

Mas ainda falta algo: este PRIMEIRO MOVENTE IMÓVEL é único? É distinto do próprio universo (transcendente)? É realmente o SER que chamamos DEUS?

Falta pois explicar III, que se repete abaixo:

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III: O PRIMEIRO MOVENTE IMÓVEL é o SER a QUEM chamamos DEUS
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Deve ser acto, porque, sendo movente, deve ter em acto a perfeição que ele comunica; deve ser puro (DEUS é ACTO PURO), sem mistura de potencialidade, porque sendo MOVENTE IMÓVEL e IMUTÁVEL - já possui todas as perfeições (e em grau infinito) -, não há possibilidade de vir-a-ser.

Este ACTO PURO enquanto agente (enquanto movente), também o é enquanto existente, porque IMÓVEL: contém em SI Mesmo a razão suficiente adequada e total da Sua actividade. DEUS, o MOTOR IMÓVEL, é ACTO PURO enquanto existente, isto é, é a EXISTÊNCIA mesma subsistente.

Só é independente na sua actividade quem é (em acto) a sua actividade,
e só é a sua actividade quem é (em acto) a sua existência;
só é independente na comunicação de uma perfeição quem produz a existência dessa perfeição,
e só pode ter por efeito próprio fazer existir quem é a sua existência (em acto).

Logo, o PRIMEIRO MOVENTE IMÓVEL é a Sua EXISTÊNCIA.

Com tudo isso, embora por analogia, a razão humana pode tirar conclusões sobre QUEM é DEUS. NOSSA SENHORA tem convidado, não a conhecer QUEM é DEUS segundo a nossa razão, mas no encontro com JESUS CRISTO. Todos estamos convidados a esse ENCONTRO, também os ateus, e a ampliar esse conhecimento de corpo e alma com DEUS na conversão diária, até chegar à plenitude no fim desta passagem, que é esta vida. Mas, limitando só a razão, da demonstração da existência de DEUS, chega-se ao conhecimento de QUEM é DEUS (PRIMEIRO MOVENTE IMÓVEL)

1. EXISTÊNCIA mesma subsistente, o SER NECESSÁRIO: todos os outros, as criaturas, são contingentes, podiam não existir; se existem, têm a causa noutro ser e, indo à causa primeira (e também última do homem), o SER SUBSISTENTE.

2. INCRIADO e ETERNO: senão seria movido passando do não existir ao existir, nem seria a própria EXISTÊNCIA SUBSISTENTE. A duração da Sua existência, sem princípio, sem sucessão e sem fim, não tem partes, mas é toda junta (tota simul), que é o conceito de eternidade.

3. INFINITAMENTE PERFEITO: sendo a EXISTÊNCIA mesma subsistente, é tudo o que pode existir, isto é, todos os modos de ser, todas as perfeições.

4. IMATERIAL e INCORPÓREO: matéria é potência, perfeição que pode receber, mas ainda não recebeu, todo o corpo é composto de partes, inclui a potencialidade, contradiz o que se viu sobre DEUS.

5. ESPIRITUAL: existe e age independentemente da matéria.

6. INTELIGENTE: porque é espiritual e porque move inteligências (há-de notar que são conclusões tipo corolário que se tiram da tese (e de outras teses que não vimos aqui como ser espiritual implicar ser inteligente)).

7. PRESENTE EM TODA A PARTE: porque move todos os seres, e o agente deve estar onde age, tanto mais que, no MOVENTE IMÓVEL, a acção é a sua essência. Se o pintor não está onde está a parede de cor branca, não poderá pintá-la de cor verde.

8. ÚNICO, não existem deuses: se houvesse mais de um acto puro e infinito, haveria diferenciação, ou não existiriam  vários, mas só um. Mas, havendo diferenciação, dá para brincar: quem é mais DEUS e menos DEUS (ou, como dizem certas crenças, um DEUS maior e um DEUS menor?)? É consequência natural da tese que DEUS só pode ser um só (se houvesse um deus menor, não seria DEUS, mas criatura).

9. TRANSCENDENTE, não é um deus panteísta: inconfundível com o universo, porque, sendo EXISTÊNCIA SUBSISTENTE fora das sucessões do tempo e das transformações da matéria, ELE SE distingue pela Sua infinita e imutável perfeição.

Tudo isto são atributos que todos - não estando a mente afectada -, ao ouvi-los de alguém, associam imediatamente ao SER a QUEM chamamos de DEUS. 

Logo, o PRIMEIRO MOVENTE IMÓVEL é único, distinto do universo e coincide com o SER a QUEM chamamos de DEUS.

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CONCLUSÃO
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Partindo das mudanças reais observadas no universo - a primeira VIA -, chegámos, pela luz natural da razão, de modo científico, à necessidade absoluta da existência real (não, ideal, mas real) de DEUS, única fonte e razão adequada - e só DEUS - dessas mudanças.

Há outras ESTRADAS, como veremos, são CINCO as VIAS de São Tomás de Aquino. O Padre Pedro Cerruti S. J. vai fazer muitas observações que ajudam a compreender melhor o assunto, que é muito extenso, que não vou colocar aqui. Comprando o livro - são três volumes -, comprará um tesouro. Menciono-o de novo: A Caminho da Verdade Suprema, Padre Pedro Cerruti S. J., Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC).

A demonstração da 1ª VIA, muito mais extensa no livro, foi feita. Vimos que, se a nossa razão não estiver afectada, se ela estiver sã, compreenderemos que a via nos leva necessariamente à existência de DEUS. Observar que o universo inteiro muda e sem DEUS equivale a dar um pontapé no traseiro da razão humana. (Isso é violência...)

NOSSA SENHORA consegue dizer de modo muito mais simples QUEM é DEUS:

DEUS é grande, grandes são as Suas obras! Não vos enganeis a vós mesmos, porque não podeis dar sequer um passo sem DEUS, Meus filhos! (RAINHA DA PAZ)

Seguem-se, como é nas teses (sérias) da Filosofia, objecções (da oposição, mas nada a ver com política). Não vou falar delas hoje, mas na próxima vez, se DEUS quiser. (Sem promessas, pode não ser assim, só se DEUS quiser!) Também serei muito mais resumido nas outras vias do que fui nesta, ainda assim, cortando partes gordas do livro. Até amanhã, se DEUS quiser!

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

05 Marcos II,23-28 (A lei foi feita para o homem, e não o homem para a lei)

TC 23,6 C (Salt.: sem III)
Sexta-Feira da semana 23 do Tempo Comum.
São João Crisóstomo,Bispo e doutor da Igreja, MO.

***   ***   ***

Num dia de sábado, o SENHOR caminhava pelos campos e Seus discípulos, andando, começaram a colher espigas. Os fariseus observaram-LHE: «Vede! Por que fazem eles no sábado o que não é permitido?» JESUS respondeu-lhes: «Nunca lestes o que fez David, quando se achou em necessidade e teve fome, ele e os seus companheiros? Ele entrou na CASA DE DEUS, sendo Abiatar príncipe dos sacerdotes, e comeu os pães da proposição, dos quais só aos sacerdotes era permitido comer, e os deu aos seus companheiros.» E dizia-lhes: «O sábado foi feito para o homem, e não o homem para o sábado; e, para dizer tudo, o FILHO DO HOMEM é senhor também do sábado.» (Marcos II,23-28)

«O sábado foi feito para o homem, e não o homem para o sábado; e, para dizer tudo, o FILHO DO HOMEM é senhor também do sábado.»

Havia fariseus, no tempo de JESUS, na maior parte, parece-me a mim, legalistas (prestam culto à lei, o que é uma idolatria): uma cidade até poderia estar em chamas, mas ao sábado nada se poderia fazer porque havia a lei do repouso sabático. O exemplo em exagero é só por ironia.

Era essa a vontade de DEUS? Que os discípulos de JESUS passassem fome por ser sábado? Claro que não! DEUS é misericórdia (e nem era uma lei de DEUS...).

JESUS disse que não veio revogar a LEI, mas levá-l'A à perfeição. Mesmo essa lei, do repouso sabático, levando em conta o tempo histórico e intenção com que Moisés a ditou ao povo - o louvor a DEUS, que vem do amor a DEUS -, era boa e devia ser cumprida, enquanto não violasse a LEI MAIOR, que é a LEI DO AMOR.

«O sábado foi feito para o homem, e não o homem para o sábado; e, para dizer tudo, o FILHO DO HOMEM é senhor também do sábado.»

Os discípulos de JESUS estavam a passar fome: a lei não vale mais, nessa situação. O AMOR DE DEUS prefere a misericórdia (pode quebrar a lei) ao sacrifício (passem fome!), dirá JESUS.

A lei humana pode ser mudada, pois é imperfeita, quando não é erro. Já a LEI DE DEUS vale sempre, por exemplo, «não matarás». Nunca pode ser quebrada sem pecar. Quando é lei dos homens, estas podem ser quebradas, mudadas ou emendadas.

Na realidade temporal das leis civis existe um ditado:

Ninguém está acima da lei.

O que isso quer significar pode parecer ser verdadeiro, no sentido em que a lei, quando se aplica a alguém - nem sempre uma lei se aplica a todos -, não olha condição social, dinheiro, fama, poder, etc. É para todos cumprirem. É o princípio da igualdade, que não vem da revolução francesa, de geito nenhum, mas da igualdade na dignidade do cristianismo; antes do cristianismo, no mundo pagão, nem conheciam esse valor (cristão) da igualdade.

Parece verdadeiro esse ditado, mas não é: se a lei fôr iníqua, continua a valer o ninguém está acima da lei? Claro que não!

A LEI DE DEUS está acima de todas as leis. Uma lei civil imoral não é para se cumprir.

O que é que me obriga, então, livre e conscientemente, a cumprir uma lei?

O que me obriga a cumprir uma lei civil é ninguém estar acima da lei? De geito nenhum nem algum! É DEUS que me obriga a cumpri-la e eu com muito gosto obedeço (a DEUS).

Agora as coisas da lei já estão muito bem definidas: as leis aprovadas pelo príncipe deste mundo não são para se cumprir, vão contra a LEI DE DEUS.

Se somos discípulos de CRISTO, a razão de, livre e conscientemente, fazer-nos cumprir uma lei civil, quando se aplica a nós, é DEUS. E semelhantemente a essa razão, o meu amor do próximo.

Se fosse porque ninguém está acima da lei, a razão - e sabemos que no mundo real isso é só teoria... -, poderia haver a interpretação de que a lei não pode se quebrada, se existir uma lei maior.

Ou pior, o "argumento" de que tenho que cumprir uma lei imoral porque ninguém está acima da lei (a lei imoral é para todos).

De geito nenhum e muito menos neste caso! Não obedeço ao príncipe deste mundo, mas a DEUS.

A razão para, livre e conscientemente, cumprir-se uma lei civil é DEUS somente, e deveria ser assim mesmo para todo o ser humano, cuja razão é recta, escutando a voz da sua consciência, porque, para o ser humano, mesmo que este não saiba - a doença, o orgulho, a cegueira do pecado, o culto à mentira, etc, cega a razão e o coração -, não há nada de mais importante do que DEUS, razão porque, o totalitarismo dos tiranos nunca conseguiu, nem conseguirá jamais, separar DEUS dos homens. A necessidade de DEUS é da natureza do homem e não há necessidade maior do que esta, o SUMO BEM, DEUS, o fim último do homem.

Disse-lhes JESUS: «Pergunto-vos se no sábado é permitido fazer o bem ou o mal; salvar a vida, ou deixá-la perecer.» (Lucas VI,9)

Deve-se cumprir uma lei que não deixaria fazer o bem? A lei está acima do bem? Pode-se fazer o mal, deixar uma vida perecer, por causa duma lei?

Que asneira, se levar em conta o ninguém estar acima da lei. Mas se eu cumpro a lei por causa de DEUS, sabe a minha consciência que a lei que impeça de fazer um bem é para se quebrar; só para ser cumprida quando não impedir de se fazer o bem.

Se estou proibido de ir para a água duma praia, por estar com sinal vermelho, devo cumprir tal lei. É porque ninguém está acima da lei? Nada disso! É por causa de DEUS e, não cumprindo, pecaria. Mas se alguém está a afogar-se, tal lei já não vale, o que vale é socorrer quem está a afogar-se.

Um pai desempregado que visse os filhos e a esposa a morrerem de fome e que assaltasse um super-mercado para obter o alimento para a família - a razão é só essa - não cometeria nem o mais leve pecado, isto é, na LEI DE DEUS, e esta é a que vale, a LEI MAIOR, exerceu o seu legítimo direito aos bens que DEUS pôs, não, ao dispôr de alguns, mas de todos. Ele não cometeu o pecado do furto.

Nada nos pertence, tudo é dom de DEUS, mas, na Sua Justiça, o que DEUS dá, em criação contínua, é para todos. Alguém violou o legítimo direito daquele pai e daquela família, tirando-lhes o que legitimamente lhes pertence. Ele, nessa situação, não furtou.

Aceito comentários... Até amanhã, se DEUS quiser!