quinta-feira, 24 de agosto de 2017

04 Mateus XX, 1-16a (Só temos esta vida para ganhar o denário da VIDA ETERNA)

TC 20,5 A (Salt.: sem IV)
Quinta-Feira da semana 20 do Tempo Comum.
São Bartolomeu, Apóstolo, festa.

1917: 100 anos das aparições de NOSSA SENHORA em Fátima.

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Todo este assunto se encontra no seguinte sítio («site» em inglês):

AQUI, letra P (PALAVRA DE DEUS).

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Naquele tempo, disse JESUS aos Seus discípulos a seguinte parábola:
«O REINO DOS CÉUS pode comparar-se a um proprietário, que saiu muito cedo a contratar trabalhadores para a sua vinha. Ajustou com eles um denário por dia e mandou-os para a sua vinha.
Saiu a meia manhã, viu outros que estavam na praça ociosos e disse-lhes: ‘Ide vós também para a minha vinha e dar-vos-ei o que for justo’. E eles foram. Voltou a sair, por volta do meio-dia e pelas três horas da tarde, e fez o mesmo.
Saindo ao cair da tarde, encontrou ainda outros que estavam parados e disse-lhes: ‘Porque ficais aqui todo o dia sem trabalhar?’. Eles responderam-lhe: ‘Ninguém nos contratou’. Ele disse-lhes: ‘Ide vós também para a minha vinha’.
Ao anoitecer, o dono da vinha disse ao capataz:
‘Chama os trabalhadores e paga-lhes o salário, a começar pelos últimos e a acabar nos primeiros’. Vieram os do entardecer e receberam um denário cada um. Quando vieram os primeiros, julgaram que iam receber mais, mas receberam também um denário cada um. Depois de o terem recebido, começaram a murmurar contra o proprietário, dizendo: ‘Estes últimos trabalharam só uma hora e deste-lhes a mesma paga que a nós, que suportámos o peso do dia e o calor’.
Mas o proprietário respondeu a um deles: ‘Amigo, em nada te prejudico. Não foi um denário que ajustaste comigo? Leva o que é teu e segue o teu caminho. Eu quero dar a este último tanto como a ti. Não me será permitido fazer o que quero do que é meu? Ou serão maus os teus olhos porque eu sou bom?’.
Assim, os últimos serão os primeiros e os primeiros serão os últimos».
(Mateus XX, 1-16a)

Este foi o EVANGELHO de ontem, da vigéssima semana do Tempo Comum, quarta-feira (feria, quarto dia ferial), ano ímpar. Como toda a PALAVRA DE DEUS, é um tesouro, assim diz JESUS, que, habitando no nosso coração, sempre podemos tirar desse TESOURO do nosso coração coisas antigas e coisas novas, é uma fonte inesgotável, infindável.

Só queria observar o seguinte desta palavra:

- Os trabalhadores de primeira hora deviam agradecer, e muito, terem sido chamados ao trabalho desde a primeira hora;

- Deviam pedir perdão por terem sido maus trabalhadores, ou não estariam a protestar. Trabalhar pelo REINO DE DEUS - que grandeza! Existe algo de maior do que isto? Impossível! -, não pode..., melhor, não deve ser por interesses pessoais, mas por amor; trabalhar bem e com o coração para atrair ao trabalho que salva, liberta e dá a paz, e a esperança na VIDA ETERNA, os irmãos que ainda estão de fora por diversas razões;

- Não julgar, os trabalhadores de primeira hora, que são melhores que os de última hora, pois, se calhar, só DEUS sabe, se os de última hora tivessem sido chamados na primeira hora, teriam trabalhado melhor que os de primeira hora.

- Há mais alegria no CÉU - onde habita o amor em plenitude e, por isso, a felicidade sem medidas - por um só pecador que se converte do que por noventa e nove justos que não necessitam de conversão (Cf. Lucas XV, 7). Não necessitam no sentido de já estarem na GRAÇA de DEUS, ou na GLÓRIA do CÉU. Por que não ficar feliz ao ver que os irmãos de última hora recebem o mesmo denário que eles, os de primeira hora? Porque não louvar antes o PATRÃO pela sua misericórdia?

- Não queiramos, por causa da nossa falta de amor, por causa da nossa inveja, ouvir isto:

«Leva o que é teu e segue o teu caminho.»

Antes digamos a JESUS: Não, SENHOR, o meu caminho é o Vosso, só VÓS sois o meu caminho. Antes digamos: Perdoai-me, SENHOR!

Até amanhã, se DEUS quiser!