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Terça-Feira da semana 29 do Tempo Comum.
São Lucas, Evangelista, festa.
1917: 100 anos das aparições de NOSSA SENHORA em Fátima.
A autoridade de JESUS sobre Fátima:
«Não há árvore boa que dê mau fruto, nem árvore má que dê bom fruto. Cada árvore conhece-se pelo seu fruto.» (Lucas VI, 43-44a)
Bíblia: o Livro dos Livros onde está PALAVRA DE DEUS que nos ensina - neste mundo que é só de passagem, uma páscoa - o mais importante de tudo, o que precisamos de saber para sermos felizes, fazermos os outros felizes e, na passagem em CRISTO JESUS, ganharmos a VIDA ETERNA.
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Tudo que foi publicado sobre este assunto até agora, pode ser visto na página deste blog «Ordem Alfabética de Publicações no Blog». Letra «Q» de «Quem como DEUS?».
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Não fosse a desordem causada pelo pecado original - e pelo pecado pessoal - em tudo, também na inteligência humana, qualquer pessoa compreenderia e desejaria, aspiraria sempre a isso, a viver sempre e em tudo e em todas as coisas com DEUS e na Sua presença. Assim era, ensina a mensagem teológica, com Adão e Eva antes da queda.
Cumprir com aquele único mandamento, o de não comer o fruto da árvore da ciência do bem e do mal, isto é, de amar a DEUS acima de todas as coisas e só a ELE adorar, era a única coisa necessária para manter o paraíso terrestre. Era um só mandamento, este, e o único necessário. Daqui, decorria tudo e a ordem no Éden.
O pecado original trouxe desordem à natureza humana para não ver o óbvio: não há nada de mais natural e de mais importante, para nós, do que isso mesmo, querer sempre a presença de DEUS connosco e em todas as nossas actividades e no descanso e no sono, em tudo (Religião). Pôr em prática o mandamento de não querer colocar-se no lugar de DEUS (não comer do fruto da árvore da ciência do bem e do mal) é reconhecer a minha relação de criatura inteiramente dependente do meu DEUS, que me criou e me mantém existindo com todos dons que d'ELE recebo.
Quando JESUS vai mencionar este mandamento, depois vai dizer que há um outro semelhante a ESTE, o de amar o próximo como a si mesmo, não precisaria de mencioná-lo, não fosse a razão humana desordenada para perceber que isso decorre naturalmente desse único, maior e primeiro mandamento: amar a DEUS acima de todas as coisas e só a ELE adorar. A Moisés, além deste e primeiro mandamento, deu mais nove. Com JESUS, limitou-se a dois.
Amar a DEUS acima de todas as coisas, só a DEUS adorar, necessariamente nos leva ao (verdadeiro) amor do próximo, à verdadeira fraternidade, que é um dos valores cristãos. Já São Paulo falava da fraternidade. Se não amo a DEUS acima de todas as coisas e só adoro a ELE, então, o meu amor ao próximo será falso ou muito limitado. Não recebi o amor sem medidas que vem da minha vida com DEUS, seja na intimidade, seja publicamente, seja em tudo e todas as coisas.
«Meu DEUS, eu creio (FÉ (sobrenatural)), adoro (RELIGIÃO (sobrenatural no cristianismo e só no cristianismo)), espero (ESPERANÇA sobrenatural) e amo-VOS (AMOR sobrenatural), peço-VOS perdão para os que não crêem, não adoram, não esperam e VOS não amam.»
(Oração do Anjo da Guarda de Portugal aos videntes de Fátima)
Porque, enquanto houver quem não crê em DEUS, não será possível a paz no mundo. Quando a IGREJA, nos Seus membros do CÉU, do Purgatório e da Terra reza pela paz no mundo, está a pedir que o mundo inteiro creia em JESUS CRISTO, porque, enquanto isso não acontecer, não haverá paz. Não havendo paz no coração humano, haverão sempre conflitos de todas as espécies.
É pela FÉ... - não confundir com a fé natural, necessária para a vida humana e o conhecimento das coisas, para formar Ciência, por exemplo (sem a fé natural, impossível a vida humana) -, é pela FÉ, dom de DEUS, que tudo se inicia. Há uma prova de fé antes de podermos ver DEUS (ganhar o estado do CÉU), esse dom, DEUS o dá no dia do nosso baptismo, mas, para não ser uma fé morta, é preciso na vida cristã viver a conversão diária. Também os demónios, muito mais inteligentes que nós, sabem que DEUS existe, mas é uma fé morta.
Pela FÉ, estaremos em condições de adorar a DEUS: «o Seu justo, que viverá da FÉ» (Cf. SAGRADA ESCRITURA). E a nossa ESPERANÇA será viva, bem como o nosso AMOR a DEUS e ao próximo (CARIDADE).
É pelo Baptismo que temos acesso à única Religião que é sobrenatural e a única que salva, o cristianismo. Eis a importância do Baptismo e de baptizar-se os filhos o mais rápido possível sob pena de incoerência na fé dos pais e pecado grave. Relativo ao que é bom e necessário para o filho dependente, não se pergunta, nem se deixa crescer para ver se quer, damos-lhe sempre o que é bom.
Há um sofisma inspirado pelo Tentador, que não quer obviamente que ninguém seja baptizado, pois, sem o Baptismo, ninguém se salva. Como disse e repito pela importância: não ficamos à espera para saber se o filho quer algum bem, damos-lhes sempre. Ora, não há maior bem do que tornar-se filho adoptivo de DEUS em CRISTO JESUS pelo Baptismo.
O cristianismo e o judaísmo são religiões reveladas. Em vez de se procurar DEUS e os Seus favores, a Sua bênção, como acontece nas religiões naturais, naquelas, DEUS tomou a iniciativa e veio até nós. A REVELAÇÃO DE DEUS se manifestou a um povo que se tornou povo de DEUS. A PALAVRA DE DEUS SE revelou a esse povo. Quando DEUS toma uma iniciativa, eleva o homem acima das suas potencialidades naturais: a Religião judaica é preternatural. DEUS revelou coisas no Antigo Testamento que o ser humano não poderia saber, se não tivesse sido revelado, ou a razão humana estragada pelo pecado original e pessoal precisava deste auxílio para ficar a saber.
Mas não ficou tudo revelado, a plenitude da REVELAÇÃO viria com o próprio DEUS, na pessoa do FILHO, vindo até nós nascendo da VIRGEM MARIA. DEUS, na Sua bondade e misericórdia, foi muito além: assumiu a nossa própria humanidade para, inacreditável!, elevá-la à participação da própria vida de DEUS. Não somos deuses, mas seremos como deuses, filhos adoptivos de DEUS, participando da própria vida de DEUS. Isso, é o que o cristianismo oferece e só o cristianismo, só JESUS salva e pode salvar:
«Vós sois deuses, todos vós sois filhos do ALTÍSSIMO. Mas vós, como homens, morrereis, como qualquer tirano, haveis de sucumbir».
(Salmo LXXXI, 6-7)
Procuremos, pois, a reconciliação com DEUS para não sucumbirmos, pois, como já foi dito, a morte física humana não significa o fim, deixar de existir, mas um estado, o da VIDA ETERNA com DEUS ou da morte eterna sem DEUS. JESUS veio para nos livrar da morte eterna e dar-nos o verdadeiro paraíso:
«Considerai com que amor nos amou o PAI, para que sejamos chamados filhos de DEUS. E nós o somos de facto (por JESUS CRISTO, nosso Salvador). Por isso, o mundo não nos conhece (fala muito de nós, até se intromete em coisa alheia, como ignorante nos seus raciocínios, mas nada sabe do mistério da IGREJA), porque não O conheceu (ao SENHOR).
Caríssimos, desde agora somos filhos de DEUS, mas não se manifestou ainda o que havemos de ser. Sabemos que, quando isto se manifestar, seremos semelhantes a DEUS, porquanto O veremos como ELE É. (Visão Beatífica do CÉU)»
(1 João III, 1-2)
O MESSIAS anunciado não seria para construir algum "paraíso terrestre" como certos judeus pensavam, possivelmente, saduceus, pois estes não acreditavam na vida depois da morte, mas não só saduceus. Eram judeus que não tinham o coração em DEUS, mas apenas neste mundo, nem os pensamentos de DEUS, mas os deste mundo decaído. Como São Pedro, que até amava DEUS, mas só pensava nas coisas deste mundo antes do ESPÍRITO SANTO o curar. Pelo contrário, o MESSIAS vinha oferecer infinitamente mais do que isso. O Seu REINO não é deste mundo, é o CÉU, mas já pode habitar nos que O acolherem e o mundo infiel ser curado:
«Perguntou-LHE Pilatos: "TU és rei?" Respondeu-lhe JESUS: "É como dizes: EU sou rei! Para isto nasci, para isto vim ao mundo: para dar testemunho da VERDADE. Todo aquele que vive da VERDADE escuta a Minha VOZ"», a voz do ESPÍRITO DE DEUS.
(João XVIII, 37)
O cristianismo é mais que uma religião preternatural, mais do que acima da natureza humana, é a única religião que tem a presença do sobrenatural, não só a REVELAÇÃO, mas a plenitude da REVELAÇÃO e muito mais, a participação na própria vida de DEUS.
Só o cristianismo é uma religião sobrenatural, que se inicia pelo Baptismo. Uma coisa que parece óbvio, decorre daqui que a civilização e cultura cristã, bem como os seus valores, é superior a toda e qualquer cultura, civilização e valores (que nem sempre são valores, mas erro).
Há alguns anos, surgiu uma ideologia a acusar o cristianismo de impor os seu modo de viver a outros povos, ao levar a FÉ. Esta acusação permanece e é a famosa meia-verdade, que busca alguns maus exemplos e faz muito ruído com eles para criar a idéia mentirosa, escondendo que a conversão foi livre e abraçada com alegria. Nisto, essa ideologia desonesta faz silêncio. Essas ideologias é que sempre, até hoje, pretenderam e pretendem impor as suas asneiras como cultura, valores e civilização.
O cristianismo, no meio de perseguições acabou por ter sido livremente aceite: não, pela força das armas, como são as revoluções humanas infestadas de ideologia, mas pelo martírio da FÉ e AMOR. Isso é história. Todas as revoluções humanas tiveram um poder temporal a sustentá-las e a força das armas para impô-la. Hoje, em vez da força das armas, usa-se a política, dizendo que foi o voto popular que aprovou o que nunca aprovou. O cristianismo não foi imposto, mas livremente aceite - único caso da história -, porque o poder temporal não o sustentou, antes o perseguia.
E humanizou o mundo inteiro, sobretudo, onde chegou com força, dando origem à civilização ocidental, superior a qualquer outra devido ao óbvio: a presença do sobrenatural. Foi o cristianismo e só o cristianismo é capaz disso, que deu aos povos habitando no continente europeu a consciência da unidade europeia, como efeito natural da unidade na FÉ. Isso é história. Hoje, no ocidente, por imposição tirânica, já não prepondera a civilização ocidental, mas o retorno gradual à civilização pagã da Roma antiga.
Quando uma pessoa se converte realmente a JESUS CRISTO, passa a viver do EVANGELHO, passa a ser cristão genuíno, assume com naturalidade os valores e cultura cristã; não segue ideologias, mas o SENHOR, passa a pertencer efectivamente à IGREJA e jamais sairá d'ELA, do CORPO MÍSTICO DE CRISTO.
"Eu não vou à IGREJA" porque são todos muito bem comportadinhos - e até são, muito mais do que isso, os fiéis, os que amam verdadeiramente ao SENHOR, mas não são famosos nem assinam autógrafos -, mas porque quero conhecer o SENHOR, amá-l'O e, no Seu AMOR (maiúsculo do início ao fim - só a JESUS se aplica tudo maiúsculo) amar o próximo; busco a salvação e a salvação dos outros. "Não vou à IGREJA" para fazer algum favor ao SENHOR, tira lá, ó pá, eu, esse ridículo cavalinho da chuva e, se é por isso, quanto presunção minha! Não, "não vás a IGREJA", fica onde estás para não dares mau testemunho.
São JOSÉ,
Patriarca da IGREJA,
rogai por NÓS!
«EU vim para que tenham vida e a tenham em abundância.» (JESUS) Até amanhã, se DEUS quiser!
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