sexta-feira, 3 de setembro de 2010

TC 22,5

Das leituras do dia 2 de Setembro de 2010, que na liturgia se trata da quinta-feira da 22ª semana do tempo comum, ano ímpar, na primeira carta de São Paulo aos Coríntios, temos esta passagem:

«A sabedoria deste mundo é loucura diante de DEUS; pois ELE apanhará os sábios na sua própria astúcia. E em outro lugar: O SENHOR conhece os pensamentos dos sábios, e ELE sabe que são vãos.» (1Coríntios 3,19-20)

Precisamente hoje, dia 2 de Setembro, um canal de TV apresentou um físico a dizer que a CRIAÇÃO é obra do acaso. Os materialistas possuem um "dogma": Só existe aquilo que os sentidos humanos podem apreenderAssim, para eles, na sua opinião, não existe a realidade invisível, só a visível. Essa presunção equivale a dizer que o homem vê tudo. Os materialistas vêm, portanto e por conseguinte, tudo, já que, o que não vêm (não apreendem com os sentidos), não existe. A SAGRADA ESCRITURA, diz outra coisa:

«Quão amáveis são todas as Suas obras! (as de DEUS) E todavia não podemos ver delas mais que uma centelha. Estas obras vivem e subsistem para sempre e, em tudo o que é preciso, todas LHE obedecem.» (Ben Sirac 42,22-23) 

Mas isso não significa que não podemos conhecer um pouco de Picasso, observando alguma pintura (obra) sua. Não o conheceremos "cientificamente", mas saberemos que o autor foi Picasso (e nunca, o acaso).

São Paulo escreve aos romanos o seguinte:



«A ira de DEUS, vinda do céu, revela-se contra toda a impiedade e injustiça dos homens que, com a injustiça, reprimem a verdade. Porquanto, o que de DEUS se pode conhecer está à vista deles, já que DEUS lho manifestou. Com efeito, o que é invisível n'ELE - o Seu eterno poder e divindade - tornou-se visível à inteligência, desde a criação do mundo, nas Suas obras. Por isso, não se podem desculpar. Pois, tendo conhecido a DEUS (indirectamente, nas suas investigações), não O glorificaram nem LHE deram graças, como a DEUS é devido. Pelo contrário: tornaram-se vazios nos seus pensamentos e obscureceu-se o seu coração insensato.» (Romanos 1,18-21)



JESUS fala da CRIAÇÃO, do Seu PAI, ELE e o Seu PAI, em relação a desentendimentos com os judeus sobre o repouso sabático, que ELE e o Seu PAI continuam trabalhando desde o início de todas as coisas: se DEUS descansou ao sétimo dia, nem por isso descansou da Sua providência, sem o qual nada poderia subsistir, é o que JESUS diz. O acaso nem existe, tudo é dominado por DEUS, diz JESUS que até os cabelos da nossa cabeça estão todos contados. O que existe, óbvio, é o facto de não podermos - nem nunca, nem jamais - saber de tudo, de modo que há a incerteza ( mas nada de acasos) e probabilidades. Vamos acreditar em quem? Em JESUS ou na opinião de um cientista materialista? Temos que escolher.

Quem quiser acreditar no que quiser, mesmo contra CRISTO - «quem crê em MIM, diz o SENHOR, tem a vida eterna» -, somos livres, mas não há desculpas para ninguém, nem para o físico, ter-se negado a conhecer DEUS, NOSSO SENHOR. DEUS deu ao homem condições para REZAR, isto é, para conhecer DEUS até directamente; não mais indirectamente, através da Sua CRIAÇÃO, mas directamente. Quem diz «não creio em DEUS (mas no acaso)» e nunca O procurou, não tem desculpas e nem é honesto no que diz.

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