«Por cima de JESUS havia uma inscrição: "Este é o rei dos judeus." Ora, um dos malfeitores que tinham sido crucificados insultava-O, dizendo: "Não és TU o MESSIAS? Salva-TE a TI mesmo e a nós também." Mas o outro, tomando a palavra, repreendeu-o: "Nem sequer temes a DEUS, tu que sofres o mesmo suplício? Quanto a nós, fez-se justiça, pois recebemos o castigo que as nossas acções mereciam; mas ELE nada praticou de condenável." E acrescentou: "JESUS, lembra-TE de mim, quando estiveres no Teu REINO." JESUS respondeu-lhe: "Em verdade te digo: hoje estarás coMIGO no PARAÍSO."» (Lucas XXIII,38-43)
Todos nós concordamos, que a justiça deve ser feita quando alguém practica uma injustiça. Torna-se um "inimigo", quando é praticada contra nós... E assim é com DEUS: estaríamos todos condenados, pela justiça de DEUS, inimigos Seus, não fosse DEUS preferir a misericórdia, esta grande contribuição do cristianismo - e não só esta - para o mundo: trocar o «olho por olho, dente por dente» pelo amor aos que perseguem e odeiam.
«Não és TU o MESSIAS? Salva-TE a TI mesmo e a nós também.»
Este tipo de provocação (ou colocação de DEUS em tentação) é muito comum em quem está no erro e não quer mudar de vida: «eu creio, diz ele, se fizeres um milagre». Mas se JESUS, que fez tantos milagres na Sua vida pública, atendesse a esse pedido, ficaria o ladrão provocador ainda mais comprometido, com julgamento mais rigoroso, porque não iria mudar de vida: muitas vezes DEUS não faz o milagre, porque sabe que não vai mudar de vida e o Seu juízo teria que ser mais rigoroso para quem, tendo recebido tal graça, continuasse no caminho do mal. JESUS havia dito:
«Todo pecado e toda blasfêmia serão perdoados aos homens, mas a blasfêmia contra o ESPÍRITO não lhes será perdoada. Todo o que tiver falado contra o FILHO DO HOMEM será perdoado. Se, porém, falar contra o ESPÍRITO SANTO, não alcançará perdão nem neste século nem no século vindouro.» (Mt 12,31-32)
Enquanto materialistas falam do fim da espécia humana, JESUS fala do século vindouro, mas isso é outro assunto...
Todos nós concordamos, que a justiça deve ser feita quando alguém practica uma injustiça. Torna-se um "inimigo", quando é praticada contra nós... E assim é com DEUS: estaríamos todos condenados, pela justiça de DEUS, inimigos Seus, não fosse DEUS preferir a misericórdia, esta grande contribuição do cristianismo - e não só esta - para o mundo: trocar o «olho por olho, dente por dente» pelo amor aos que perseguem e odeiam.
«Não és TU o MESSIAS? Salva-TE a TI mesmo e a nós também.»
Este tipo de provocação (ou colocação de DEUS em tentação) é muito comum em quem está no erro e não quer mudar de vida: «eu creio, diz ele, se fizeres um milagre». Mas se JESUS, que fez tantos milagres na Sua vida pública, atendesse a esse pedido, ficaria o ladrão provocador ainda mais comprometido, com julgamento mais rigoroso, porque não iria mudar de vida: muitas vezes DEUS não faz o milagre, porque sabe que não vai mudar de vida e o Seu juízo teria que ser mais rigoroso para quem, tendo recebido tal graça, continuasse no caminho do mal. JESUS havia dito:
«Todo pecado e toda blasfêmia serão perdoados aos homens, mas a blasfêmia contra o ESPÍRITO não lhes será perdoada. Todo o que tiver falado contra o FILHO DO HOMEM será perdoado. Se, porém, falar contra o ESPÍRITO SANTO, não alcançará perdão nem neste século nem no século vindouro.» (Mt 12,31-32)
Enquanto materialistas falam do fim da espécia humana, JESUS fala do século vindouro, mas isso é outro assunto...
Porque DEUS (JESUS) prefere perdoar a condenar (pela Sua justiça), contudo não poderá fazê-lo - pois, DEUS é VERDADE - a quem diz não ter pecados (só a quem diz ter pecados) e a quem não quer ser perdoado, antes prefere atirar e inventar as culpas contra DEUS, donde só vem o BEM e mais nada.
O bom ladrão reconhece DEUS na CRUZ, o que não deixa de ser surpreendente para o mundo das aparências, que não pode imaginar DEUS desse modo, numa CRUZ e humilhado. Como poderia aquele homem ser DEUS? Não está de acordo com o «status», diria algum sociólogo. Dimas têm a graça de ver DEUS no homem JESUS, não, no JESUS dos milagres com uma multidão à Sua volta (aparência mais favorável...), mas no JESUS na CRUZ (aparência tão desfavorável; DEUS tem o Seus caminhos surpreendentes). E reconhece, nessa mesma sorte que DEUS quis participar, ao assumir a nossa humanidade e depois, na CRUZ, os nossos pecados e sofrimentos do mundo inteiro, que era o único INOCENTE; já ele e o seu companheiro eram bem merecedores do que padeciam por causa da sua vida má passada, assim reconhece, com justiça, o bom ladrão:
«Nem sequer temes a DEUS, tu que sofres o mesmo suplício? Quanto a nós, fez-se justiça, pois recebemos o castigo que as nossas acções mereciam; mas ELE nada praticou de condenável.»
Não passaria por nenhuma "musa de inspiração" escrever o que está escrito acima: alguém reconhecer DEUS - «Nem sequer temes a DEUS...» - em um homem que está na CRUZ e todo chagas, escarrado e humilhado, que deixa-SE insultar sem dar resposta... Antes, usando o Seu PODER DIVINO, como faríamos nós (pelo menos eu, na espécie humana!), no «olho por olho, dente por dente», dando ao agressor o que merece, etc. Se DEUS agisse assim, estaríamos todos condenados, pois o pecado é uma agressão a DEUS. Mas JESUS prefere ser humilhado e não descer da CRUZ, para dar mais uma chance ao pecador, para que mude de rumo (assim serão dadas todas as chances até à hora da morte; «todo o pecado contra o FILHO DO HOMEM será perdoado»).
Não haveria imaginação para tal coisa. Por mais genial e criativo que fosse o escritor, não lhe passaria pela cabeça colocar DEUS, o DEUS que Dimas reconheceu, numa CRUZ... Uma EVIDÊNCIA - a evidência é o critério da certeza - para converter qualquer incrédulo. Não só nesta passagem do EVANGELHO, mas em tantas outras.
O bom ladrão faz o assalto mais importante de toda a sua vida, porque trata-se do seu futuro eterno e, para DEUS, só DEUS é bom, nem quis saber mais do seu mau passado e de que se tenha arrependido só à hora da morte. Dimas reconhece que DEUS não tem nada a ver com as cruzes da sua vida (ou das do mundo, que podem até afectá-lo), foi uma má opção sua, da sua liberdade. Reconhece-se culpado dos seus pecados e dos seus sofrimentos (é nisto que se costuma acusar DEUS de ser o culpado), e que DEUS não tem nada a ver com as suas más opções. E humildemente pede perdão e, com toda a confiança, pede a salvação:
«JESUS, lembra-TE de mim, quando estiveres no Teu REINO.»
Não basta reconhecer, como Judas, a sua culpa; é preciso também confiar na BONDADE DE DEUS. A contrição de Dimas foi perfeita de modo que JESUS não só perdoou a pena eterna, mas também a pena temporária do Purgatório:
«Hoje estarás coMIGO no PARAÍSO.»
DEUS não impôs condições nem lembrou todo o seu passado mau, de agressão a DEUS (todo o pecado é uma ofensa a DEUS...), nem levou em conta que foi só à hora da morte que o bom ladrão se converteu, mas esqueceu-SE tudo, tudo perdoou, «completa e incondicionalmente» (RAINHA DA PAZ). Ninguém faz isso que DEUS fez, sem a Sua GRAÇA... Ninguém mesmo! Só DEUS (e a Sua graça no Seu santo).
O bom ladrão reconhece DEUS na CRUZ, o que não deixa de ser surpreendente para o mundo das aparências, que não pode imaginar DEUS desse modo, numa CRUZ e humilhado. Como poderia aquele homem ser DEUS? Não está de acordo com o «status», diria algum sociólogo. Dimas têm a graça de ver DEUS no homem JESUS, não, no JESUS dos milagres com uma multidão à Sua volta (aparência mais favorável...), mas no JESUS na CRUZ (aparência tão desfavorável; DEUS tem o Seus caminhos surpreendentes). E reconhece, nessa mesma sorte que DEUS quis participar, ao assumir a nossa humanidade e depois, na CRUZ, os nossos pecados e sofrimentos do mundo inteiro, que era o único INOCENTE; já ele e o seu companheiro eram bem merecedores do que padeciam por causa da sua vida má passada, assim reconhece, com justiça, o bom ladrão:
«Nem sequer temes a DEUS, tu que sofres o mesmo suplício? Quanto a nós, fez-se justiça, pois recebemos o castigo que as nossas acções mereciam; mas ELE nada praticou de condenável.»
Não passaria por nenhuma "musa de inspiração" escrever o que está escrito acima: alguém reconhecer DEUS - «Nem sequer temes a DEUS...» - em um homem que está na CRUZ e todo chagas, escarrado e humilhado, que deixa-SE insultar sem dar resposta... Antes, usando o Seu PODER DIVINO, como faríamos nós (pelo menos eu, na espécie humana!), no «olho por olho, dente por dente», dando ao agressor o que merece, etc. Se DEUS agisse assim, estaríamos todos condenados, pois o pecado é uma agressão a DEUS. Mas JESUS prefere ser humilhado e não descer da CRUZ, para dar mais uma chance ao pecador, para que mude de rumo (assim serão dadas todas as chances até à hora da morte; «todo o pecado contra o FILHO DO HOMEM será perdoado»).
Não haveria imaginação para tal coisa. Por mais genial e criativo que fosse o escritor, não lhe passaria pela cabeça colocar DEUS, o DEUS que Dimas reconheceu, numa CRUZ... Uma EVIDÊNCIA - a evidência é o critério da certeza - para converter qualquer incrédulo. Não só nesta passagem do EVANGELHO, mas em tantas outras.
O bom ladrão faz o assalto mais importante de toda a sua vida, porque trata-se do seu futuro eterno e, para DEUS, só DEUS é bom, nem quis saber mais do seu mau passado e de que se tenha arrependido só à hora da morte. Dimas reconhece que DEUS não tem nada a ver com as cruzes da sua vida (ou das do mundo, que podem até afectá-lo), foi uma má opção sua, da sua liberdade. Reconhece-se culpado dos seus pecados e dos seus sofrimentos (é nisto que se costuma acusar DEUS de ser o culpado), e que DEUS não tem nada a ver com as suas más opções. E humildemente pede perdão e, com toda a confiança, pede a salvação:
«JESUS, lembra-TE de mim, quando estiveres no Teu REINO.»
Não basta reconhecer, como Judas, a sua culpa; é preciso também confiar na BONDADE DE DEUS. A contrição de Dimas foi perfeita de modo que JESUS não só perdoou a pena eterna, mas também a pena temporária do Purgatório:
«Hoje estarás coMIGO no PARAÍSO.»
DEUS não impôs condições nem lembrou todo o seu passado mau, de agressão a DEUS (todo o pecado é uma ofensa a DEUS...), nem levou em conta que foi só à hora da morte que o bom ladrão se converteu, mas esqueceu-SE tudo, tudo perdoou, «completa e incondicionalmente» (RAINHA DA PAZ). Ninguém faz isso que DEUS fez, sem a Sua GRAÇA... Ninguém mesmo! Só DEUS (e a Sua graça no Seu santo).
Na acusação a DEUS por algum mal seu ou do mundo. Podemos observar duas coisas nessas acusações:
1) Ignorância de DEUS: não há um único santo - conhecido ou desconhecido (aqueles que têm um conhecimento e vivência bem grande com DEUS) - que tivesse acusado DEUS disso ou daquilo, do que acontece de mau no mundo e nele mesmo, quando padece contrariedades ou doenças, e até "puxões de orelha" do SENHOR, graças bem preciosas do próprio SENHOR, porque DEUS é um PAI que corrige os Seus filhos (SAGRADA ESCRITURA). Não há como acusar DEUS de nada, seria uma absurdo, porque, assim pensaria o santo:
a) DEUS é AMOR; d'ELE só vem o bem, mesmo quando permite o mal acontecer; e
b) Por essa amizade com DEUS, os santos têm um entendimento (dom do ESPÍRITO SANTO), para entender o que muitos podem não entender, e uma Ciência superior das coisas e dos acontecimentos no mundo (dom do ESPÍRITO SANTO), para ver e compreender a graça de DEUS nessas coisas e acontecimentos, mais do que os outros. Como criticar ou acusar? Repito: porque será que os santos não fazem isso? Nunca acusariam DEUS pelo mal no mundo ou seu?
1) Ignorância de DEUS: não há um único santo - conhecido ou desconhecido (aqueles que têm um conhecimento e vivência bem grande com DEUS) - que tivesse acusado DEUS disso ou daquilo, do que acontece de mau no mundo e nele mesmo, quando padece contrariedades ou doenças, e até "puxões de orelha" do SENHOR, graças bem preciosas do próprio SENHOR, porque DEUS é um PAI que corrige os Seus filhos (SAGRADA ESCRITURA). Não há como acusar DEUS de nada, seria uma absurdo, porque, assim pensaria o santo:
a) DEUS é AMOR; d'ELE só vem o bem, mesmo quando permite o mal acontecer; e
b) Por essa amizade com DEUS, os santos têm um entendimento (dom do ESPÍRITO SANTO), para entender o que muitos podem não entender, e uma Ciência superior das coisas e dos acontecimentos no mundo (dom do ESPÍRITO SANTO), para ver e compreender a graça de DEUS nessas coisas e acontecimentos, mais do que os outros. Como criticar ou acusar? Repito: porque será que os santos não fazem isso? Nunca acusariam DEUS pelo mal no mundo ou seu?
2) Só vive para este mundo: quem acusa DEUS, regra geral, além de não conhecer DEUS, salvo o «deus» que fez à sua imagem e semelhança (está a acusar-se a si mesmo, pelo julgamento que faz...), só pensa neste mundo, nesta vida, se pudesse, viveria para sempre neste mundo... Já DEUS pensa de modo diferente, pensa na salvação das pessoas, e tudo que acontece no mundo é em função disso (como está no Catecismo da Igreja Católica).
Para terminar, e é claro que não podemos entender quase nada dos desígnios de DEUS, mas esta PALAVRA DE DEUS nos dá a luz que precisamos para nos salvar.
Ao sexto dia, Sexta-Feira, DEUS criou o homem e, nesse mesmo sexto dia, soubémos no primeiro dia da semana, DEUS resgatou o homem condenado pela SANTA CRUZ: um bom início de semana, um bom DOMINGO.
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