TC 31,5 B
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Todas as ligações do assunto encontram-se arquivadas aqui:
Acerca da vinda de NOSSO SENHOR JESUS CRISTO e da nossa reunião junto d'ELE, pedimo-vos, irmãos, que não percais tão depressa a presença de espírito, nem vos aterrorizeis com uma revelação profética, uma palavra ou uma carta atribuída a nós, como se o DIA DO SENHOR estivesse iminente.
(Em todos os tempos, e JESUS já havia dito que assim seria, hão-de aparecer os anúncios do fim de mundo e sempre como coisa tenebrosa e catastrófica - até se fazem filmes sobre o assunto -, embora, como está no Livro do Apocalipse, esse será um dia feliz, o dia da libertação plena do mundo do príncipe deste mundo. Contudo, ninguém pode saber quando será. Em cada EUCARISTIA, a IGREJA pede a DEUS que venha logo esse dia: Vinde, SENHOR JESUS, assim rezamos após a consagração do pão e vinho)
Ninguém, de modo algum, vos engane. Com efeito, antes deve vir a apostasia (o abandono da fé de muitos..., a paganização) e manifestar-se o homem da iniquidade (o Anti-Cristo), o filho da perdição, o adversário, aquele que se ergue contra tudo o que é de DEUS ou é objecto de culto (sagrado), até a ponto de ele próprio se sentar no Templo de DEUS e de se ostentar a si mesmo como deus. Não vos lembrais de que, quando ainda estava convosco, vos dizia estas coisas? E agora sabeis que algo o detém para que se manifeste no momento que lhe toca.
(Tudo é conduzido por DEUS. No tempo desta carta de São Paulo, ainda não era o tempo de DEUS permitir ao príncipe deste mundo actuar mais visivelmente e com mais poder no mundo, como acontece actualmente, até às escolas chegaram as suas teorias...)
Com efeito, o mistério da iniquidade já está em acção; basta que seja afastado aquele que agora o detém.
(Quem o detém? Sempre DEUS, claro! Nos desígnios de DEUS, para se cumprir a PALAVRA DE DEUS, que é infalível (cumpre-se sempre), é CRISTO, como só podia, na Sua IGREJA, QUEM o detém. Ser afastado significa perder a sua influência no mundo. Vemos como a figura de JESUS CRISTO é abafada, ridicularizada, difamada, quantas mentiras sobre ELE e sobre a IGREJA que rendem um bom dinheiro; os crucifixos sairam das escolas para entrar Satanás, ensinando as suas teorias às crianças e aos jovens - as asneiras da rússia propagadas, não, pela Rússia, mas pelos países que se dizem os grandes defensores dos direitos humanos e democratas -, etc. É o ataque - iniciado com força a partir do renascimento pagão - aos valores cristãos. Apresente-se alguma coisa da cultura da morte que não tenha a aprovação de Satanás, uma só!, que não seja contra a LEI e AUTORIDADE de DEUS. A RAINHA DA PAZ tem dito em mais de uma das Suas mensagens o que pretende Satanás: reinar e destrruir tudo que é bom, cuja origem é DEUS:)
Então é que se manifestará o iníquo que o SENHOR destruirá com o sopro da Sua boca e aniquilará com o fulgor da Sua vinda.
(Com DEUS, tudo é sem esforço: com o sopro da Sua boca. É já o Juízo Final..., que ninguém pode saber quando é (o fim do mundo) E atenção às coisas grandiosas, tão ao gosto do mundo! JESUS havia dito isso mesmo, não nos deixemos nos enganar:)
A vinda do iníquo dá-se por obra de Satanás (o príncipe deste mundo), com toda a espécie de milagres, sinais e prodígios enganadores (atenção a isto!), com todo o tipo de seduções de injustiça para os que se perdem, porque não acolheram o amor da verdade para serem salvos. Por isso, DEUS manda-lhes uma força que leva ao erro para que acreditem na mentira, e sejam condenados todos os que não acreditaram na verdade (não acreditaram em JESUS CRISTO, que os livraria das mentiras), mas sentiram prazer na injustiça. Nós, porém, devemos dar continuamente graças a DEUS por vós, irmãos amados do SENHOR, pois DEUS vos escolheu desde o princípio para a salvação na santificação do espírito e na fé da VERDADE. A isto ELE vos chamou por meio do nosso EVANGELHO: à posse da glória de NOSSO SENHOR JESUS CRISTO. Portanto, irmãos, estai firmes e conservai as tradições nas quais fostes instruídos por nós, por palavra ou por carta. O próprio SENHOR JESUS CRISTO e DEUS, nosso PAI, que nos amou e nos deu, pela Sua graça, uma consolação eterna e uma boa esperança, consolem os vossos corações e os confirmem em toda a obra e palavra boa. (2 Tessalonicences II,1-17)
A compreensão dos acontecimentos da história e, assim, da história da Filosofia, em particular, ignorando a realidade do Mal que actua no mundo, ficará sempre mutiladada. Sem compreender isto, ficaremos na superficialidade, nas nossas explicações para o que tem acontecido no mundo. Este tempo da história humana, de cada homem, é para cada um de nós decidir por DEUS ou contra DEUS, e não há outro. O Anti-Cristo, o homem da iniquidade, este decidiu-se contra DEUS (contra CRISTO).
De facto, poderíamos fazer comparações:
- DEUS, que é AMOR, PAZ, VERDADE, UNIÃO, FELICIDADE e quem queria tomar o lugar de DEUS, Satanás, tornando-se, mas como criatura, o oposto do que DEUS é. Que, para reinar, divide, mente e inspira os homens à desobediência, à violação da LEI DE DEUS, dizendo mentirosamente que é aí que está a felicidade e salvação. Mas nunca ninguém encontrou a felicidade e realização no pecado, jamais encontrará; o pecado é como a droga: destrói. Volta sempre a ela na expectativa de felicidade, mas termina sempre, passado o efeito da droga, na frustração e no vazio, podendo levar ao suicídio, depois de tantas tentativas de felicidade no pecado;
- JESUS CRISTO, o salvador do mundo, e o Anti-Cristo, que se LHE opõe, ao serviço de Satanás, ou príncipe deste mundo, que até propõe-se como o salvador; a sua salvação é mentira e iniquidade.
Na história da humanidade, os cientistas, para os seus estudos, dividem o tempo em diversas eras. Em relação à história da salvação, só existem duas eras: antes de CRISTO e depois de CRISTO (ou plenitude dos tempos), que vai da primeira até à segunda vinda de CRISTO, no Juízo Final. Antes do salvador do mundo, JESUS CRISTO, não existe, nem poderia existir, outro salvador do mundo - JESUS é DEUS! -, e depois do salvador do mundo, tempo que vai até ao Juízo Final.
Já há muito não voltava ao assunto e peço desculpas. Para quem quiser seguir toda a sequência, eu tenho agora um sítio onde vou arquivar algumas coisas do blog por assunto. Uma delas, é este assunto.
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Tinha terminado no tempo do renascimento pagão e havia dito que faria um resumo sobre a Idade Média, relativo ao pensamento, a idade mais luminosa da humanidade (não podemos olhar às aparências...).
Levando em conta a autoridade do Padre Leonel Franca, S. J., porque, apesar de ter estudado filosofia, no passado, não sou filosófo, o que não significa que não posso raciocinar e tirar conclusões racionais..., faço este resumo do seu livro «Noções de História da Filosofia»:
- A escolástica nasce em ambiente bem adverso, no fim das invasões dos bárbaros, que nada queriam com a cultura ou a ciência.
- No século XIII, inquestionavelmente, diz o Padre Leonel (inquestionavelmente, isto é, tem que se ir contra a razão para questionar), temos um dos períodos mais brilhantes da história do pensamento humano. Para mim, já o disse, o mais brilhante de todos, relativo a isso e outras coisas, porque foi neste período que os grandes problemas, que sempre atormentaram a inteligência, recebem uma solução clara, profunda e coerente.
- A partir do renascimento pagão muitas mentiras foram introduzidas sobre a Idade Média, e se propagou ao longo dos tempos moderno e contemporâneo. Mas compreenda-se as razões das mentiras e ataques...
- Acusaram a Escolástica de revestir os seus pensamentos de uma linguagem bárbara e inculta. Os escolásticos escreveram num latim sóbrio e correcto, que era a língua douta do tempo em que viveram. Os barbarismos e solecismos vieram depois do século XIII.
Se falar de modo bárbaro é falar diferentemente dos romanos do tempo de Cícero, o latim da Idade Média é, sem dúvida bárbaro como o é o francês e o alemão. (E etc) Se, pelo contrário, com esta expressão quer significar uma linguagem que não corresponde ao pensamento, inçada de incorrecções, formada de frases serzidas de todos os lados, deslocadas e sem sentido, a recriminação de falar uma linguagem bárbara muito mais recairia, nesse caso, sobre os humanistas do que sobre os filósofos teólogos da Idade Média. (...) O latim da Idade Média prestou-se com admirável propriedade à sua missão de língua universal da ciência. (O insuspeitável F. Paulsen - não sei quem é, mas sabe o Padre Leonel Franca, S.J., que o citou como insuspeitável. Acredito nisso que diz o Padre Leonel, para não perder tempo)
- Erasmo, Descartes, Bacon ... , etc, até aos nossos dias, acusam a Escolástica de abdicar a razão individual em face do argumento da autoridade, e de seguir Aristóteles. E foi ignorância completa - acusada, tal ignorância, também por Jacques Maritain - das grandes obras da Escolástica. Eu tenho um livro a três volumes que comprei no Brasil e não vejo nele uma única tese que não tenha sido demonstrada... Não há espaço para meras opiniões, como acontece hoje. Na Idade Média, qualquer opinião é ponto de partida para se buscar a verdade, não se fica nela a contemplar a opinião como um fim em si mesmo. Eu suspeito que os que acusaram a Escolástica disso são os que até abusam no uso da autoridade... Ainda hoje se vê ensinar nas escolas opiniões, porque nunca foi demonstrado, sobre o evolucionismo ateu, apresentado como coisa provada cientificamente, que, contudo, não passa de opiniões aceites como autoridade...
- Mas, agora digo eu, nem foi só a ignorância que deu origem a acusação tão falsa. Também foi uma coisa que eu chamo de se falar em alhos, quando se trata de bugalhos, e que é muito comum hoje - tais "argumentos" -, para se provar o que não se prova, ou para se justificar o que nunca se justifica. Sobre os alhos e bugalhos, uma coisa é eu levar em conta a autoridade como ponto de partida, o que é muito bom, para não se perder tempo a reinventar a roda, e, reflectindo sobre isso, querer uma justificativa racional - assim foi com São Tomás de Aquino (e com os Escolásticos) -, outra coisa é usar a autoridade para a argumentação metafísica - assim NÃO foi com São Tomás de Aquino (NEM com os Escolásticos). O facto de um São Tomás de Aquino - Um santo!, logo se vê onde estão as suas motivações, nas suas pesquisas -, ter levado em conta a REVELAÇÃO, não há nada, das suas teses - Nada! - que não tenha sido devidamente demonstrado, isto é, sem levar em conta a autoridade (no caso, AUTORIDADE...); esta só lhe indicou o caminho da investigação e reflexão, portanto, os bugalhos que fiquem lá e os alhos cá!
- Sobre a autoridade, diz São Tomás: O argumento de autoridade baseado na razão humana é fragilíssimo. Nunca São Tomás o usou nas coisas da ciência. E diz São Tomás noutro lugar: O estudo da Filosofia não tem por fim conhecer a opinião dos homens, mas a verdade das coisas. E agora de Alberto Magno: É inútil perguntarem pelo autor, porque, salvo na escola de Pitágoras, em que só se admitia o que julgava o mestre, nunca tal pergunta se fez a um filósofo. Mal sabia Alberto Magno como evoluiria o pensamento humano mais tarde... E Egídio Romano lembra a diferença infinita entre a autoridade humana e a AUTORIDADE DE DEUS: Não se devem cativar as inteligências em obséquio ao homem, mas só em obséquio a CRISTO. Nas ciências, embora haja muita utilidade considerar a autoridade humana (um cientista, um matemático, etc), para não termos que redescobrir a roda, a razão humana deve conferir que é verdade com ciência, isto é, com conhecimento de causa. Em relação à FÉ sobrenatural, que nunca foi contra a razão - demonstraram os escolásticos, mas é óbvio -, é uma questão de acolher ou não o dom de DEUS. Esta fé, em CRISTO, além de não ir contra a razão, tem efeitos prácticos na vida do crente, no seu dia a dia: Não é, pois, nem uma fé cega, nem uma fé irracional. Os escolásticos mostraram o óbvio: fé e razão andam de mãos dadas (fé racional); a PALAVRA DE DEUS SE manifesta aos que crêem em JESUS e as coisas acontecem, os milagres (naturais e sobrenaturais), não é uma fé cega. Há santos, mais do que suficientes, em todos os tempos, para mostrar isso. Os pequeninos de Fátima sofreram muito, mas a felicidade não estava aí, nas coisas - descobriram eles (o que o mundo ignora) -, mas em DEUS, que passaram a conhecer, e nada os faria trocar nada por isto, que supera tudo, tornando tudo relativo, insignificante neste mundo e zero no CÉU. DEUS actua na vida dos que se abrem a ELE, como deseja a RAINHA DA PAZ e nos convida a isso mesmo.
- Em relação à autoridade de Aristóles, os escolásticos abandonaram o que era erro, corrigiram ou aperfeiçoaram o que era bom, além de terem ampliado o corpo da teoria, mas nada disso fizeram que não fosse por tese, argumentação, demonstração, escutar as objecções e levantar as objecções. É assim que estão demonstradas todas as teses da Escolástica. Conhecimento com ciência (com compreensão) e prova!
- Acusaram do abuso do silogismo. Tal acusação revela uma certa confusão. Levando em conta a situação histórica, a ciência tinha mesmo que dar mais relevância ao raciocínio do que à observação. (Hoje até se abusa, mas às avessas) Se nas ciências experimentais prevalece o raciocínio indutivo, na Filosofia, como na matemática, prevalece o raciocínio dedutivo. Mas quando se ocupavam dos fenómenos naturais, recorriam à experimentação, assim, Rogério Bacon e Alberto Magno. Diz este último, um escolástico! Em tais estudos, só a experiência dá certeza, porque a naturezas tão particulares não se pode aplicar silogismos. Notemos que este tipo de conhecimento científico ainda estava no berço, mas o berço, mais uma vez, é a Idade Media... Sobre as asneiras (os enganos), isso também aconteceu na Idade Moderna, e nunca deixou de acontecer em todos os tempos. Os cientistas também se enganam, também podem observar mal o fenómeno (chama-se confusão fenomenal).
- Com o início da Idade Moderna, por causa da autoridade ter mudado para o preconceito, a nova autoridade, e também por causa daquilo que já andei a lembrar, procurou-se reinventar a roda e, com isso, se perdeu tempo em muitos desvios, que não teriam acontecido se não tivesse havido a ignorância de ignorar as teses dos representantes da escolástica, como um São Tomás de Aquino.
Faço um convite a todos, que é o convite da RAINHA DA PAZ: pessoas de todas as idades, não busquem mais cisternas rotas e felicidades vazias (felicidades a toda a hora sob a ameaça de findarem), mas abram-se a JESUS CRISTO, o único salvador do mundo. Quem não O conhece, procure conhecê-l'O, aproximando-se da quem O conhece. Li há pouco, do Santo Padre, que há quem diga hoje não precisar de DEUS, ser-lhe indiferente saber se DEUS existe ou não existe. Enfim, nunca se viveu tanto a ignorância e o contra senso, como hoje. Quem só conhece uma coisa, esta coisa tão miserável que é uma vida sem DEUS - eu a conheci, posso fazer as comparações! Mas não sou só eu... - , de facto, (e o Inimigo incentivará essa idéia) pode até pensar que sim, que a sua vida vazia e sem esperança seja muito boa, tão alienado está. Não conhece mais nada, como pode comparar? Só pode opinar, e isto está até na moda. Até amanhã, se DEUS quiser!