TC 08,7 B (Salt.: sem IV)
Sábado da semana 8 do Tempo Comum. (De manhã)
Santa MARIA no Sábado, mf.
Hoje, à tarde, Vésperas I da SS. TRINDADE. (À tarde já é DOMINGO)
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Todo este assunto, desde o início, encontra-se
AQUI.
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O que mais impressionava e absorvia o Francisco era DEUS... E exclamava: «Como é DEUS!... Não se pode dizer. Isso sim, que a gente nunca pode dizer! Gosto tanto de DEUS!» O que o Francisco mais gostava de fazer era passar muito tempo, sozinho, a pensar em DEUS - que dizia estar tão triste, por causa de tantos pecados. E exclamava: «Ah, se eu O pudesse consolar!» O maior desejo do Francisco era responder com amor a tanto amor de DEUS. (Das memórias da Irmã Lúcia)
Não pode dizer (compreender) - no que via de revelação -, como é DEUS, mas gosta tanto. Só se pode gostar do que se conhece. Podemos conhecer DEUS, basta ELE querer - que tudo pode -, conceder esse dom.
Apenas uma criança, que nunca estudou Filosofia, mas que diz muito bem QUEM é DEUS: Não se pode dizer QUEM é, logo, não se pode dizer como é DEUS, a Sua compreensão está acima da nossa inteligência finita, mas podemos conhecer DEUS, se DEUS quiser dar o dom. Conhecendo-O, o que teremos a dizer?
«Gosto tanto de DEUS!»
Não é possível, conhecendo DEUS como o Francisco (ou Lúcia, ou a Jacinta), deixar de gostar tanto de DEUS.
«Não se pode dizer (como é DEUS). Isso sim, que a gente nunca pode dizer! (Mas pode ser conhecido:) Gosto tanto de DEUS!»
Disse a RAINHA DA PAZ na penúltima mensagem, dada em 2 de Maio de 2015:
Queridos filhos, abri os vossos corações e tentai (experimentai, esforçai-vos por) sentir quanto Vos amo e quanto desejo que amem o Meu FILHO. Desejo que venhais a conhecê-l'O tanto melhor, porque é impossível conhecê-l'O e não O amar - porque ELE é AMOR.
É impossível conhecê-l'O e não O amar - porque ELE é AMOR. «Não se pode dizer (como é DEUS). Isso sim, que a gente nunca pode dizer! (Mas pode ser conhecido:) Gosto tanto de DEUS!» É impossível conhecê-l'O e não O amar - porque ELE é AMOR.
Mas para conhecer DEUS é preciso ter esse desejo e dar-LHE o nosso tempo:
O que o Francisco mais gostava de fazer era passar muito tempo, sozinho, a pensar em DEUS.
Marx acreditava em DEUS, mas não O conheceu. E isso é que é o absurdo de tantos ateus e agnósticos: como Marx, odeiam a QUEM desconhecem, a QUEM, conhecendo, seria impossível odiar. Porque é impossível conhecê-l'O e não O amar - porque ELE é AMOR.
Karl Marx foi o fundador do movimento de maior influência do ateísmo do nosso tempo, o marxismo. Marx, nas suas convicções pessoais, acredita na existência de DEUS, ou não teria escrito:
«Quero vingar-me d'AQUELE que reina lá em cima.»
Ironizando: seria preciso Marx chegar lá em cima, mas, para lá se chegar, em cima, só é possível pelo amor.
«Com desprezo dou ao mundo com a luva na cara e observo a queda deste anão-gigante (o homem), que (mesmo assim) não abafará o meu ódio. Então sentir-me-ei vitorioso e semelhante a DEUS, caminhando pelas ruínas do mundo. E, conferindo às palavras um poder activo, sentir-me-ei igual ao CRIADOR.»
Onde está a razão de tudo isso? Só DEUS sabe, mas são sempre razões doentias. O homem foi destinado à felicidade. E como pode chamar à derrota de vitória?
Poder activo nas palavras? Se é para fazer como faz DEUS, brincadeira! Marx é uma criatura. Mas, sem dúvida, o homem tem um certo poder activo nas suas palavras, para o bem ou para o mal (como ser escandaloso para os outros). Nesse sentido, as nossas palavras têm um poder activo, usando a expressão de Marx. São Tiago chamava a atenção para isso mesmo:
Se alguém não peca pela palavra, esse é um homem perfeito, capaz também de dominar todo o seu corpo. Quando pomos um freio na boca do cavalo para que nos obedeça, dirigimos todo o seu corpo. Vede também os barcos: por grandes que sejam e fustigados por ventos impetuosos, são dirigidos com um pequeno leme para onde quer a vontade do piloto. (Quando o homem faz isso em si mesmo, esse é que é verdadeiramente livre e senhor de si mesmo. Não são as paixões, mas ele mesmo a reinar) Assim também a língua é um pequeno membro, e gloria-se de grandes coisas. Vede como um pequeno fogo pode incendiar uma grande floresta! Assim também a língua é fogo, é um mundo de iniquidade; entre os nossos membros, é ela que contamina todo o corpo e, inflamada pelo Inferno (pelo espírito do Mal, que tenta o homem ao mal), incendeia o curso da nossa existência. Todas as espécies de animais selvagens, de aves, de répteis e de animais do mar se podem domar e têm sido domadas pelo homem. A língua, pelo contrário, ninguém a pode dominar: é um mal incontrolável, carregado de veneno mortal. Com ela bendizemos quem é SENHOR e PAI, e com ela amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de DEUS. De uma mesma boca procedem a bênção e a maldição. Mas isto não deve ser assim, meus irmãos. (Tiago III; 2b-10)
Nesse sentido, as nossas palavras têm um poder activo, para o bem ou desgraçadamente para o mal.
Mas se Marx, ao dizer isso, quer comparar-se a DEUS no poder de criar pela palavra, brincadeira de mau gosto! Só DEUS - do nada, pela Sua Omnipotência, é isso que significa «criar» e só DEUS pode - pode dizer: «Faça-se a luz» e a luz é feita, criada. A luz é um ser contingente, podia não ter existido, mas DEUS, do nada, pelo poder criador da Sua PALAVRA a criou e lhe dá existência em criação contínua; enquanto está no Seu PENSAMENTO, a luz existe. Os que optarem por DEUS, alcançando a Sua misericórdia, terão no CÉU uma luz mais esplêndida, acima da imaginação e inteligência do homem. Por isso, os autores sagrados tiveram que recorrer a imagens simbólicas da esperiência reveladora de DEUS que tiveram, como nessa passagem do Apocalipse sobre a VISÃO BEATÍFICA:
(O anjo) mostrou-me, depois, um rio de ÁGUA VIVA, resplendente como cristal, que saía do trono de DEUS e do CORDEIRO. No meio da praça da cidade e nas margens do rio está a ÁRVORE DA VIDA que produz doze colheitas de frutos; em cada mês o seu fruto, e as folhas da árvore servem de medicamento para as nações. E ali nunca mais haverá nada maldito. O trono de DEUS e do CORDEIRO estará na cidade e os Seus servos hão-de adorá-l'O e vê-l'O face a face, e hão-de trazer gravado nas suas frontes o NOME DO CORDEIRO. Não mais haverá noite, nem terão necessidade da luz da lâmpada, nem da luz do Sol, porque o SENHOR DEUS irradiará sobre eles a Sua LUZ e serão reis pelos séculos dos séculos. (Apocalipse XX, 1-5)
Tudo que existe neste mundo material, apreendido pelos nossos sentidos, é apenas um paupérrimo sinal do que DEUS nos dará. Não haverá mais noite: não haverá mais doenças, morte, trevas, velhice, limitações, sofrimentos, injustiças, perversões, crime, mentira, roubo, etc - todas essas desordens que vieram do pecado e que nos afastaram e afastam de DEUS, nos afastaram da LUZ que dispensa as paupérrimas consolações deste mundo.
Não mais haverá noite, nem terão necessidade da luz da lâmpada, nem da luz do Sol, porque o SENHOR DEUS irradiará sobre eles a Sua LUZ e serão reis pelos séculos dos séculos.
Só os reis reinam, são livres.
Só DEUS cria, só a PALAVRA DE DEUS é graça e verdade que actua pela fé. O homem pode sugestionar os outros - os que são fracos para se deixarem sugestionar -, mas só DEUS pode dizer a um cego: «vê» e o o cego é curado da sua cegueira. Talvez a medicina já possa curar, já haja tecnologia e ciência para curar ao menos alguns tipos de cegueira, ou no futuro poderá curar qualquer cego, mas não poderá dizer ao cego: «vê!» e o cego ficar curado apenas pelo poder dessa palavra. Uma coisa é a medicina curar uma fractura usando as técnicas conhecidas (usando as coisas criadas e as leis que as regem). A fractura será curada. Outra coisa é, só pela palavra, dizer: «estás curado» e ficar curado da fractura. Só DEUS pode fazer assim, um milagre. Aqui quis citar um caso que pode ter cura natural: não exclui uma cura milagrosa, se DEUS quiser intervir milagrosamente. A ciência explica, mas não significa que a cura não tenha sido milagrosa.
Marx diz coisas sem nexo. Como pode se sentir vitorioso e semelhante a DEUS, caminhando pelas ruínas do mundo, se DEUS é o oposto do que diz, não é um deus de destruição, que nem existe, mas CRIADOR? As criaturas, como o homem é que podem causar destruições (desordens na CRIAÇÃO). Marx nem dono da sua vida é. DEUS é VIDA, AMOR, VERDADE e pelo pecado, que causa a doença, Marx (como qualquer outro homem que peque) perde a semelhança com DEUS, que DEUS deu ao homem ao criá-lo (em criação contínua).
No «Manifesto Comunista», Marx diz quais as condições para a queda do «anão-gigante»:
«Há - reconhece Marx - verdades eternas como a liberdade, a justiça, etc... Mas o comunismo suprimirá essas verdades eternas, abolirá a religião e a moral em vez de as reorganizar. O comunismo, portanto, contradiz a evolução histórica que conhecemos até agora.
Mas que evolução histórica? O cristianismo até interrompeu com essa, não digo evolução, mas, na verdade, estagnação histórica: trousse a única novidade deste mundo, o REINO DE DEUS para o homem recuperar a semelhança perdida com DEUS pelo pecado original e livrá-lo das escravidões da mentira e do pecado.
O homem sem DEUS é sempre o mesmo em qualquer tempo da história, como ensina a história: mente, rouba, comete crime, é pervertido, contraria a sua natureza, comete adultério ou sodomia, porque o pecado o enfraqueceu na vontade, por isso é potencialmente violento e infeliz, como acontece hoje, ao se afastar da salvação de JESUS CRISTO: a violência cresce e cresce a crueldade com que se pratica a violência, além de crescerem e se publicarem as explicações nada a ver sobre o assunto. Sem DEUS, não há evolução, mas estagnação, sempre o mesmo homem velho. Por isso, não se vê hoje evolução, mas regressão ao homem velho.
O mundo está a mudar, como se diz? Até é verdade: a regressão ao homem velho também é mudança. O mundo está a regredir. De facto, até se pode dizer que sim, mas só JESUS CRISTO muda interiormente o homem, e isso é que mudança para valer. Foi JESUS CRISTO que veio trazer a novidade: a GRAÇA que liberta o homem do mal e transforma o mundo como só DEUS pode fazer, sem precisar de impor ou de praticar violência, como acontecem nas revoluções puramente humanas (todas passarão).
Diz Marx:
Seja sob que forma fôr a exploração, foi uma realidade em todas as épocas. A Revolução Comunista é a ruptura mais radical com todas as formas tradicionais de propriedade. Portanto, não é de admirar que rompa de maneira tão radical com as idéias tradicionais.
Uma coisa é eu observar que houve exploração em todas as épocas; outra coisa é concluir que se deve à propriedade.
Marx acreditava que a exploração (a miséria) e as formas de propriedade privada - as idéias tradicionais que Marx queria destruir - eram propícias à relação do homem com DEUS. Suprimindo a exploração, suprimiria a miséria social e, não havendo mais pobreza (material), ninguém mais precisaria de DEUS, e assim Marx atingiria o seu fim de ódio a DEUS.
JESUS mesmo disse que é mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha, do que um rico encontrar a felicidade:
«É mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha, do que um rico entrar no REINO DO CÉU.» (Mateus XIX, 24)
Não sei se Marx chegou a ler esta passagem do EVANGELHO. Estará JESUS a dar razão a Marx? Já que tais ricos estão muito ocupados com as suas pobres e ilusórias riquezas para pensarem em DEUS, mas também nisso, Marx engana-se: em certas horas eles se angustiam e se interrogam sobre DEUS, vida e morte, não há um único ser humano, por mais alienado que esteja com bens e riquezas, que não tenha mommentos de interrogação sobre DEUS, vida e morte. As riquezas materiais podem (possibilidade..., é aqui que Marx se engana, porque observa mal) alienar o homem e este não pensar muito em DEUS, mas sempre há-de vir o momento da interrogação, porque DEUS é o que há de mais importante para o homem, mesmo para o ateu. Sendo criatura inteligente, pensa, pensando, não pode deixar de se interrogar, mesmo que esteja muito alienado. Muitas vezes reagem com violência e agressividade, precisamente porque as riquezas não os livraram de ter que pensar nisso. É como a droga, passado o efeito..., violência e frustração!
JESUS não fala dos ricos como fala Marx, que só pensa em função de matéria, mas dos que se apegam aos bens que possuem - podem até nem ser ricos materialmente, mas sonham e só sonham com elas. Ora:
«Ninguém pode servir a dois senhores: ou não gostará de um deles e estimará o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a DEUS e ao dinheiro.» (Mateus VI, 24)
O que JESUS diz é diferente: o que afasta o homem de DEUS, ou o prejudica não deixando que o homem alcance a felicidade, não são as riquezas, mas o apego às riquezas. Até um mendigo pode estar tão apegado às riquezas que não dá espaço para DEUS. Note, ao contrário da teoria de Marx, é pobre (materialmente) e nem pensa em DEUS, só pensa em bens. Os bens, dons de DEUS para o homem, que tem necessidades e precisa deles, não afasta o homem de DEUS, mas sim o apego a eles, outra coisa; fazer deles ídolo e seu deus, é isso que faz com que o homem, violando a sua própria natureza, rejeite o seu fim, ser feliz (só possível com DEUS). Mas isso é como a droga, passado o efeito, lá se tem que pensar em DEUS. Não adiantou a imensa violência na antiga União Soviética para afastar o homem de DEUS, porque só se o homem deixasse de ser homem, uma criatura livre e inteligente, isso seria possível.
Marx vê que a única relação de homem com DEUS e razão de procurá-l'O é pedir bens materiais. Marx não observou bem a história. No início do cristianismo, também houve ricos romanos que se converteram a DEUS; não foi porque precisassem de bens materiais...
Marx vê que a única relação de homem com DEUS e razão de procurá-l'O é pedir bens materiais. Mas se fosse assim, jamais uma pessoa tão interesseira assim iria dar a sua vida por DEUS: pede um favor, fica até agradecido, mas dar a vida pelo benfeitor? Nem pensar! Não foi isso que se verificou e se verifica com os mártires cristãos de todos os tempos. Ainda hoje, no oriente, são até pobres materialmente, mas têm uma riqueza que não querem perder de modo algum, DEUS:
Queridos filhos, hoje, convido-vos a compreender a VOCAÇÃO CRISTÃ. Filhinhos, EU guiei-vos e estou a guiar-vos, neste tempo de graças, para tornar-vos conscientes da VOCAÇÃO CRISTÃ. Os santos mártires morriam, testemunhando: «Eu sou cristão e amo DEUS sobre todas as coisas.»
«Eu sou cristão e amo DEUS sobre todas as coisas.»
Nada a ver com pedidos ou com necessdades materiais, estas nem valem nada.
NOSSA SENHORA diz a todos os homens, de todas as condições sociais, não exclui ninguém, que. conhecendo DEUS, não é possível deixar de amá-l'O, e convida a todos, sem excluir ninguém, a se abrirem (oração) a DEUS.
Desejo que venhais a conhecê-l'O tanto melhor, porque é impossível conhecê-l'O e não O amar - porque ELE é AMOR.
Quando isso acontece, vai pedir o quê, se já tem tudo? A relação do homem com DEUS também é fazer pedidos, nenhum espanto, mas não é a principal, e muito menos quando se passa a conhecer DEUS.
Marx pensa que o homem só pensa e busca DEUS quando está em dificuldades. Erradicando a pobreza (material) o homem não precisa mais de DEUS. Isso pode acontecer e aconteceu em Sodoma e Gomorra, e se viu o resultado da alienação, de se ir contra a natureza humana. Mas na Idade Média houve muitos ricos e não se esqueceram de DEUS por causa de serem ricos, mas por causa de DEUS, só disso.
Diz Marx:
«A necessidade faz o engenho. Quem não pede, não ouve DEUS» (Isto é, quem não tem necessidade materiais, não precisa de DEUS)
Os videntes de Fátima, três crianças, e muitos outros santos não tinham uma relação com DEUS de pedir coisas, houve até reis e pessoas ricas (materialmente) e com poder que se tornaram santos sem terem que precisar bens materiais, já os tinham. E até houve pessoas ricas que deram os bens aos pobres para se dedicarem ao mais importante para elas, DEUS. Os pequeninos de Fátima até sofreram muito e se pediam alguma coisa era pelos outros, nem pediam para eles ou, se pediam, não eram bens materiais, mas bens mais preciosos como não mentir.
A necessidade de buscar DEUS é inata à natureza humana, e não há nenhuma outra, nem de leve, que supere esta; e não é só por causa de pedir bens materiais, mas porque o homem tem necessidade de ser feliz e de imortalidade. E quando alcança DEUS, nem tem necessidade de pedir mais nada.
Queridos filhos, colocai DEUS em primeiro lugar nas vossas famílias, para que ELE possa dar-vos a paz e proteger-vos, não somente da guerra, mas também de todo assédio satânico, quando é tempo de paz. Se DEUS estiver convosco, tereis tudo, enquanto que, quando não O desejais, ficais pobres e perdidos, sem entenderdes de que lado estais. Por isso, querido filhos, decidi-vos por DEUS e, depois, recebereis tudo.
Se DEUS estiver convosco, tereis tudo, enquanto que, quando não O desejais, ficais pobres e perdidos, sem entenderdes de que lado estais. Por isso, querido filhos, decidi-vos por DEUS e, depois, recebereis tudo (sem precisar de pedir nada).
NOSSA SENHORA se dirige a todos, de todas as condições sociais.
É verdade que é dificil a um rico entrar no REINO DO CÉU, já dizia JESUS, porque não tem tempo para buscar DEUS, está apegado às drogas; é verdade que alguém pobre ou desempregado, pode buscar DEUS para pedir, o que não há nada de especial nisso, DEUS é o CRIADOR e sabe que precisamos d'ELE para tudo, também para as coisas menores, as materiais:
«Não vos preocupeis, dizendo: ‘Que comeremos, que beberemos, ou que vestiremos?’ Os pagãos, esses sim, afadigam-se com tais coisas; porém, o vosso PAI CELESTE bem sabe que tendes necessidade de tudo isso. Procurai primeiro o REINO DE DEUS e a Sua JUSTIÇA, e tudo o mais se vos dará por acréscimo.» (Mateus VI, 31-33)
O vosso PAI CELESTE bem sabe que tendes necessidade de tudo isso. Procurai primeiro o REINO DE DEUS e a Sua JUSTIÇA.
Tudo o mais se vos dará por acréscimo.
JESUS convida a fazer outros pedidos, de coisas muito mais importantes. As menores serão dadas em abono. A nossa preocupação deve ser o da nossa salvação e da salvação dos outros. NOSSA SENHORA lembra essa palavra de NOSSO SENHOR:
Abri-vos à oração e pedi a DEUS - O quê? Bens? Nada disso! - a conversão dos vossos corações; e tudo mais ELE vê e providencia.
Marx propõe a alienação - se o homem não tiver necessidades materiais, já tem a droga para não pensar mais em DEUS -, mas não adianta, porque não há nada de mais essencial para o homem do que DEUS. Santo Agostinho bem sabia disto quando procurava a felicidade (a BELEZA INCRIADA) fora de si.
Marx engana-se também sobre necessidades - só pensa no materialismo! - porque o homem terá sempre necessidades enquanto não gozar da VISÃO BEATÍFICA de DEUS. E quem é que, porque é criatura - poderia não pedir?
Na visão de DEUS, acabada as necessidades (elas acabaram-se plenamente, não, ilusoriamente, como nas riquezas materiais, mas real e plenamente)..., na visão de DEUS, acabada as necessidades, repito, não deixará de pedir continuamente a DEUS para que possa vê-l'O sempre. Sem necessidades, mas esquecer DEUS, a felicidade sem limites, nem pensar!
Tenha tido DEUS misericórdia de Marx, porque perder DEUS significa viver em necessidades para sempre, porque, como dizia Santo Agostinho, só DEUS, o SUMO BEM pode supri-las.
Quais as armas de Marx para destruir os valores tradicionais em torno de DEUS? JESUS havia dito que Satanás é o pai da mentira e Marx prega:
«O que é verdadeiro não é já a realidade, mas sim o que é útil.» (Marx adopta a mentira do pragmatismo)
Continua a contradição: é impossível a utilidade na negação da realidade, o efeito é sempre mau, nada útil. Tudo que é mau não é útil, embora DEUS saiba do mal tirar o bem, tornar útil, mas isso só DEUS sabe fazer.
E perversidade:
«O que é verdadeiro não é já a realidade, mas sim o que me útil», isto é, quem mais manda, pode impor o seu subjectivismo, do que acha ser mais útil, aos outros - assim foi na União Soviética - «transformação da coisa verdadeira em si numa coisa verdadeira para mim.»
Portanto os mais poderosos podem impor o «para mim» deles aos outros. Como dizia (criminosamente) Estaline:
«O que é útil para os russos, é bom. Digo abertamente que pomos a violência (o pai dela, Satanás...) e a mentira (o pai dela, Satanás...) ao nosso serviço»
Como se pudesse, daí, vir alguma coisa de bom, portanto, de útil! Marx vai mais longe na dialéctica (subjectiva dele): como o pensamento é uma função do espírito, nega a sua existência (materialismo) e cria o materialismo dialéctico. Diz Marx:
«O comunismo começa no ateísmo.»
Para poder conferir poder à sua palavra - à maneira humana, claro! -, precisa da classe mais numerosa da sociedade, a classe operária, e proclama a luta de classes.
Boris Yeltsin, presidente da Rússia, declarou o seguinte:
O comunismo tentou impor o ateísmo durante 70 anos inutilmente, não conseguiu.
Porque não podia conseguir mesmo. Uma pessoa pode até morrer de fome e sede, mas não pode deixar de pensar em DEUS. O soviético Alexandre Solzchenitsyn, muito conhecido no mundo, que estudou Matemática e Física e depois cursou estudos em Literatura, fez esta oração:
Que maravilha é viver conTIGO, SENHOR! Que fácil é para mim crer em TI! TU me envias a clara certeza da Tua existência.
A fé é um dom de DEUS, mas que DEUS não nega a ninguém que o queira. DEUS manifesta-SE a quem O busca e isso, embora ainda não seja o PARAÍSO, também nenhum bem ou gosto genuíno deste mundo pode dar o que DEUS dá já nesta vida a quem O ama:
Que maravilha é viver conTIGO, SENHOR!
Termino mostrando como o homem, por causa do pecado original e do pecado pessoal e social pode se tornar tão doentio:
«O nosso inimigo é DEUS. O ódio a DEUS é o princípio da sabedoria» (Revolução Comunista de 1871 em Paris)
Até conheciam as SAGRADAS ESCRITURAS!
O TEMOR DO SENHOR é o princípio da SABEDORIA. (Salmo CX, 10a)
O temor como dom do ESPÍRITO SANTO é aquele amor a DEUS que a pessoa só passa a ter medo de uma coisa: ama tanto a DEUS - como os pequeninos de Fátima - que só passa a recear ofendê-l'O.
O ódio a DEUS é o princípio da estultícia, e isso causa tanto mal e infelicidade, tanta violência, tantas crueldades, tanto fanatismo, tantos fundamentalismos!
O ateísmo não se prova cientificamente. Evocar a Ciência, seria aldrabice. Não existe o ateísmo científico, só o literário. Nietzsche e Sartre, quando falam da «morte de DEUS» (ridículo!), não têm argumentos para demonstrar a não existência de DEUS. O que têm é o desejo de que DEUS não exista, porque se DEUS não existe - não existe um JUÍZO FINAL -, tudo é permitido. Quando uma pessoa pensa que a felicidade está em tudo ser permitido, só pode estar doente. E é aí que encontra a sua infelicidade; e um dos efeitos dessa infelicidade é a violência.
E como se poderia demonstrar que DEUS não existe, se DEUS existe, até já foi demonstrado? Jamais se poderá demonstrar a mentira como verdade.
Pascal genialmente não dá um argumento que prova a existência de DEUS, mas dá um argumento muito interessante: é mais inteligente acreditar que DEUS existe do que, e nada inteligente, acreditar que DEUS não existe:
Prefiro enganar-me crendo em um DEUS que não existe, do que me enganar não crendo em um DEUS que existe. Porque, se depois não há nada, nunca o saberei, mas se há algo..., (terei que prestar contas à Sua JUSTIÇA, porque não busquei a Sua MISERICÓRDIA).
Um bom DOMINGO, o primeiro e o maior, o mais importante, o mais belo dos 7 dias da semana. É o dia da semana mais detestável para o príncipe deste mundo, porque foi nesse dia, o primeiro da semana, que JESUS ressuscitou. Neste DOMINGO, celebra-se a solenidade da SANTÍSSIMA TRINDADE. Até amanhã, se DEUS quiser!