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12º DOMINGO DO TEMPO COMUM.
Hoje, à tarde, Vésperas I do Nascimento de São João Baptista (missa da vigilia)
1917: 100 anos das aparições de NOSSA SENHORA em Fátima.
A autoridade de JESUS sobre Fátima:
«Não há árvore boa que dê mau fruto, nem árvore má que dê bom fruto. Cada árvore conhece-se pelo seu fruto.» (Lucas VI, 43-44a)
Bíblia: o Livro dos Livros onde está PALAVRA DE DEUS que nos ensina - neste mundo que é só de passagem, uma páscoa - o mais importante de tudo, o que precisamos de saber para sermos felizes, fazermos os outros felizes e, na passagem em CRISTO JESUS, ganharmos a VIDA ETERNA.
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De DEUS procede a bondade e a beleza de toda a CRIAÇÃO, pois o CRIADOR é bondade e beleza sem medidas.
Assim criou todas as coisas. O mau uso da liberdade, primeiro, dos anjos, depois, dos homens, trouxe temporária e acidentalmente a desordem às coisas, e nós vemos isso na CRIAÇÃO, uma deficiência de bem nas coisas. O mal não existe, porque o que DEUS cria é bem, mas existe essa desordem causada pelo homem nos bens.
Nestes tempos de secularismo, podemos ver isso mesmo, a desordem, nos programas sobre a natureza, onde se fala dela, mas não se fala nem se agradece a DEUS, o AUTOR dela. Fala-se em liberdade para pensar, mas o que se vê na prática é o contrário: não há liberdade para dar graças a DEUS pela natureza, nesses programas. Uns podem dizer nos médias o que pensam, outros foram censurados, incomodam, a verdade incomoda.
E o secularismo gosta de destacar essa desordem presente na CRIAÇÃO. Mas não há nenhuma novidade, a SAGRADA ESCRITURA fala que esse estrago dos homens, por causa do mau uso da liberdade, é acidental - não pertence à CRIAÇÃO, mas é o fruto do mau uso da liberdade humana - e temporária, a ordem há-de voltar. O profeta Isaías até chama a essa ordem que há-de voltar à CRIAÇÃO de paz messiânica, onde a criança poderá colocar a mão na toca da víbora e nada acontecerá, o leão poderá deitar-se ao lado do boi sem nada acontecer, porque o mal, essa desordem na CRIAÇÃO, já não existe. São Paulo fala das dores de parto na CRIAÇÃO à espera da revelação dos filhos de DEUS, nascimento da NOVA CRIAÇÃO já concebida pela RESSURREIÇÃO DE JESUS, que se verá em plenitude no Juízo Final. E, ironizando, os programas sobre a natureza já não poderão mais mostrar a desordem, que tanto lhes agrada mostrar, mas só a ordem.
DEUS mantém tudo existindo em CRIAÇÃO CONTÍNUA. Mas o homem está sujeito ao mistério do tempo e, por uma necessidade natural, pois é universal essa necessidade, dividiu o tempo em sete dias, os sete dias da semana. O DOMINGO é o primeiro dia. Assim, a CRIAÇÃO, porque teve um ponto de partida, teve o seu início no DOMINGO.
O DOMINGO, por isso, é o dia da CRIAÇÃO, o dia em que louvamos o SENHOR pela CRIAÇÃO. Mas o centro do DOMINGO nem é a primeira CRIAÇÃO, a da prova da fé para o homem fazer a sua livre escolha: DEUS ou sem DEUS. Os anjos também tiveram que fazer a sua opção e os que optaram contra DEUS, perdendo o SUMO BEM, tornaram-se demónios: perderam toda a beleza angélica que vinha de DEUS, ao perderem DEUS.
Na primeira CRIAÇÃO, o homem, pelo pecado original, dando origem ao pecado pessoal e social, trouxe a desordem à CRIAÇÃO: deficiência de bem nos bens criados por DEUS. Não há mal nenhum se a pedra não fala, pois DEUS não criou a pedra para falar, mas no ser humano a deficiência de fala é um mal, porque DEUS criou o homem com a capacidade de exprimir o seu pensamento (que é espiritual) através da fala (materialmente, pelos sentidos).
Ao DOMINGO, agradecemos a DEUS pela primeira CRIAÇÃO, mas o centro do agradecimento ao DOMINGO - que se estende aos outros dias da semana, feriais (pois também se celebra a EUCARISTIA nesses dias) - é pela segunda CRIAÇÃO, superior à original. Alcançará a plenitude no Juízo Final, mas os baptizados que vivem na fidelidade a GRAÇA, já vivem essa NOVA CRIAÇÃO, do HOMEM NOVO, até atingir a plenitude na RESSURREIÇÃO DOS CORPOS no Juízo Final.
Com a RESSURREIÇÃO DE JESUS, Aleluia!, tudo foi RECRIADO. No Juízo Final, acontecerá em plenitude essas nova terra e novos céus, Aleluia!
Louvai o SENHOR no Seu santuário, *
louvai-O no Seu majestoso firmamento.
Louvai-O pela grandeza das Suas obras, *
louvai-O pela Sua infinita majestade.
Louvai-O ao som da trombeta, *
louvai-O ao som da lira e da cítara.
Louvai-O com o tímpano e com a dança, *
louvai-O ao som da harpa e da flauta.
Louvai-O com címbalos sonoros, *
louvai-O com címbalos retumbantes. †
Tudo quanto respira louve o SENHOR.
(Salmo 150)
Um Santo DOMINGO, ALELUIA!, e até amanhã, se DEUS quiser!