quarta-feira, 19 de agosto de 2020

05 O que pede a RAINHA DA PAZ neste tempo (4ª Aparição de Fátima - Uma Senhora muito Triste)

 TC 20,4 A (Salt.: sem IV)
Quarta-Feira da semana 20 do Tempo Comum.

São João Eudes, Presbítero, mf.



Nasceu na diocese de Séez (França) no ano 1601; recebeu a ordenação sacerdotal e dedicou se durante vários anos à pregação nas paróquias. Fundou duas Congregações: uma destinada à formação sacerdotal dos seminaristas e outra para a educação das mulheres cuja vida cristã corria perigo. Fomentou com particular zelo a devoção aos Corações de Jesus e de Maria. Morreu em 1680.

1917: 100 anos das aparições de NOSSA SENHORA em Fátima.
A autoridade de JESUS sobre Fátima:
«Não há árvore boa que dê mau fruto, nem árvore má que dê bom fruto. Cada árvore conhece-se pelo seu fruto.» (Lucas VI, 43-44a)

Bíblia: o Livro dos Livros onde está PALAVRA DE DEUS que nos ensina - neste mundo que é só de passagem, uma páscoa - o mais importante de tudo, o que precisamos de saber para sermos felizes, fazermos os outros felizes e, na passagem em CRISTO JESUS, ganharmos a VIDA ETERNA.

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Tudo que foi publicado sobre este assunto até agora, pode ser visto na página deste blog «Ordem Alfabética de Publicações no Blog». Letra «O» de «O que pede a RAINHA DA PAZ neste tempo».

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Na imagem do Anjo de Portugal, que é o Anjo da Paz, a dar a comunhão aos videntes, depois de ter-se prostrado em terra e ensinado a oração na imagem, qual será a mensagem para nós do Alto?



O SENHOR escondido de São Francisco Marto é também inteiramente indefeso. Na Sua PAIXÃO suportou tudo, embora pudesse, pelo Seu poder divino, proteger-SE das agressões, mas preferiu não descer da cruz para nos salvar. Mas no sacramento, embora possa igualmente intervir com o Seu poder divino, está inteiramente indefeso.

O que fazemos na hora da comunhão? Respeito e amor ou pensamos em coisas fúteis? Ou andamos a olhar para os outros? Que cuidados temos, agora que estamos obrigados a receber a comunhão na forma extarordinária? Esperando que venha logo a comunhão na boca, que é a forma normal e mais segura para o SENHOR.

Temos o devido e muito necessário respeito diante do SACRATÍSSIMO? Temos o exagerado cuidado - porque deve ser exagerado mesmo - de ver se ficou fragmento da hóstia na palma da mão e mesmo até nos dedos, como já aconteceu comigo, ou nem ligamos para isso?

A quarta aparição de Fátima não foi em 13 de Agosto, pois os videntes estavam presos, mas em 19 de Agosto de 1917, era DOMINGO. Foi em Valinhos e ela caracteriza-se por NOSSA SENHORA como uma senhora muito triste. Provavelmente triste não só porque não se atendem aos Seus pedidos - e assim, vêm os males que poderiam ter sido evitados -, como também por não terem permitido a aparição de 13 de Agosto.

«A aparição não se realizou no dia 13 de Agosto na Cova da Iria porque o Administrador do Concelho prendeu e levou à falsa fé para Vila Nova de Ourém os pastorinhos, no intuito de os obrigar a revelar o segredo. Teve-os presos durante três dias, ora na Administração, ora na Cadeia Municipal. Ofereceu-lhes os mais valiosos presentes se descobrissem o segredo. Os pequenos videntes responderam:

- Não o dizemos, nem que nos dêem o mundo todo.

Fecha-os na cadeia. Os presos aconselham-nos:

- Mas, Vocês digam ao Senhor Administrador lá esse segredo. Que lhes importa que essa Senhora não queira!

- Isso, não - respondeu a Jacinta com vivacidade - antes quero morrer.

E as três crianças rezam com aqueles infelizes (sortudos!) o Terço diante de uma medalha da Jacinta pendurada na parede. O Administrador ensaia uma tragédia. Manda preparar uma caldeira de azeite, em que ameaça assar os pastorinhos se não fazem o que lhes manda. Eles, embora pensando que é a sério, permanecem firmes sem nada revelarem.

Faz lembrar os três jovens e Nabucodonosor...

No dia 15, festa da Assunção de Nossa Senhora, era uma quarta-feira, são finalmente conduzidos a Fátima. No DOMINGO, dia 19, «andando com as ovelhas na companhia de Francisco e seu irmão João, num sítio chamado Valinhos, e sentindo que alguma coisa de sobrenatural se aproximava e nos envolvia, suspeitando que NOSSA SENHORA nos viesse a aparecer e tendo pena de que a Jacinta ficasse sem A ver, pedimos ao seu irmão João que a fosse chamar. Como ele não queria ir, ofereci-lhe para isso dois vinténs e lá foi a correr. Entretanto, vi com o Francisco o reflexo da luz a que chamávamos relâmpago; e chegada a Jacinta, um instante depois, vimos Nossa Senhora sobre uma carrasqueira.» (Irmã Lúcia)

- Que é que Vossemecê me quer?

- Quero que continueis a ir à Cova da Iria no dia 13, que continueis a rezar o Terço todos os dias. No último mês farei o milagre para que todos acreditem.

- Que é que Vossemecê quer que se faça ao dinheiro que o povo deixa na Cova da Iria?

- Façam dois andores; um leva-o tu com a Jacinta e mais duas meninas vestidas de branco; o outro que o leve o Francisco com mais três meninos. O dinheiro dos andores é para a festa de Nossa Senhora do Rosário. O que sobrar é para ajuda duma capela que hão-de mandar fazer.

Eram andorzinhos usados em Fátima, não para transportar imagens, mas para recolher e levar ofertas em dinheiro ou géneros.

Esta festa realizou-se em Fátima em Julho de 1918. Lúcia com mais três meninas, vestidas de branco, levou um dos andores. A Jacinta, por ser muito miudinha, levou uma «roçada», pequena armação com bolos. O Francisco conduziu outro andor com seu irmão João e mais dois rapazes.

- Queria pedir-Lhe a cura de alguns doentes...

- Sim, alguns curarei durante o ano.

E tomando um aspecto mais triste:

- Rezai, rezai muito e fazei sacrifícios pelos pecadores, que vão muitas almas para o Inferno por não haver quem se sacrifique e peça por elas.

E, como de costume, começou a elevar-Se em direcção ao nascente.»

Eis a mensagem principal e pedido mais importante nesta aparição que se caracterizou por uma senhora muito triste:

Rezai, rezai muito e fazei sacrifícios pelos pecadores, que vão muitas almas para o Inferno por não haver quem se sacrifique e peça por elas.

«EU vim para que tenham vida e a tenham em abundância.» (JESUS) Continuação de uma boa quarta-feira, neste dia, em 1917, em que NOSSA SENHORA apareceu em Valinhos aos videntes. Até amanhã, se DEUS quiser!

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