TC 22,2 A (Salt.: sem II)
Segunda-Feira da semana 22 do Tempo Comum.
1917: 100 anos das aparições de NOSSA SENHORA em Fátima.
A autoridade de JESUS sobre Fátima:
«Não há árvore boa que dê mau fruto, nem árvore má que dê bom fruto. Cada árvore conhece-se pelo seu fruto.» (Lucas VI, 43-44a)
Bíblia: o Livro dos Livros onde está PALAVRA DE DEUS que nos ensina - neste mundo que é só de passagem, uma páscoa - o mais importante de tudo, o que precisamos de saber para sermos felizes, fazermos os outros felizes e, na passagem em CRISTO JESUS, ganharmos a VIDA ETERNA.
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Tudo que foi publicado sobre este assunto até agora, pode ser visto na página deste blog «Ordem Alfabética de Publicações no Blog». Letra «Q» de «Quem como DEUS?».
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Em direção ao Mar
Existem trechos aqui que descrevem o ritual da Páscoa judaica, etc, que não são relevantes a este assunto. Foi suprimido. Cabe apenas apanhar pontos importantes desses trechos, para relacionar a antiga e provisória aliança, feita por DEUS com Israel, figura da Nova e Eterna Aliança da Páscoa cristã, realizada por JESUS CRISTO, o Salvador do mundo.
É muito comum, no Antigo Testamento, haver tradições divergindo em locais, datas e em outros aspectos, mas isso não tem a menor importância, porque o que importa é a mensagem teológica - o que DEUS nos quer dizer - diante de acontecimentos que não foram inventados, mas reais, fazem parte da história. Não importa se há divergência de datas, de locais, de seja lá o que fôr, mas que aconteceram e tem uma mensagem de DEUS para nós.
Diferenças de datas, de locais, etc, nada disso contradiz o acontecimento histórico e o que DEUS nos diz através deles. É natural, num tempo em que ainda não havia computadores, nem se tinha inventado a impressora
- essas e outras maravilhas da Idade Média (base da civilização ocidental, tudo que existe tem a sua origem na Idade Média, ensina a História, e tudo que se degradou, foi por ter saído dessa raiz sólida e cair nas asneiras de opiniões humanas). Se ficar espantado com o que digo aqui, é porque nunca estudou História -,
que essas imprecisões pudessem acontecer, em relação - e é isto que importa - a algo que aconteceu de real com uma mensagem de DEUS para nós.
A passagem (páscoa) tem um ponto de partida, óbvio. Não é possível ir de um a outro ponto sem uma ponto de partida e um ponto de chegada. O ponto de partida é a livre decisão de alguém se converter a DEUS, pedindo o baptismo, que é a porta para os outros sacramentos. Na páscoa judaica, foi a decisão de se querer libertar do jugo do faraó tirano, figura da verdadeira páscoa, que é a libertação do jugo do tiranos dos tiranos, com a conversão ao SENHOR, vida nova.
No caso de crianças que ainda não atingiram a idade da razão, filhos de pais já baptizados, são os pais que na livre decisão baptizam os filhos o mais rapidamente possível. Logo que possam.
Se forem na conversa fiada, bem enrolada e com muitos alhos e bugalhos misturados, de que devem deixar os filhos crescerem para saberem se querem o baptismo (para saber se querem tornar-se filhos de DEUS e se salvarem...), pecam.
Também não iriam esperar que os filhos, ainda bebés, crescessem para saber se querem comer a papa... A papa é um bem que o filho precisa para o seu corpo. Que dizer do baptismo, bem dos bens, que liberta o seu filho das garras de Satanás - da herança do pecado original - e o torna filho de DEUS e com acesso aos outros sacramentos instituídos por JESUS?
O ser humano não é só um corpo animal, mas possui uma alma. No caso de crianças, são os pais que tomam a decisão e devem tomá-la o mais rápido possível. Como também eles não vão perguntar ao bebé se quer comer a papa, lha dão logo.
Os filhos de Israel partiram de Ramessés para Sucot, cerca de seiscentos mil a pé, só os homens fortes, sem contar as crianças.
(Êxodo XII, 37)
Sem contar as crianças.
As crianças também estão a caminho da travessia do Mar Vermelho, que as libertará do jugo do faraó. Nessa passagem da morte para a vida, que se faz pelo Baptismo, estão também as crianças, também elas tem o direito ao baptismo e os pais o grave dever de lhes dar esse que é o maior de todos os bens, pois abre as portas para a vida na GRAÇA e as torna templos do ESPÍRITO SANTO.
Nós celebramos a VIGÍLIA PASCAL, a mãe de todas as vigílias, cheios de alegria. Sente-se mesmo essa alegria, para quem vive essa celebração, de perceber e sentir a RESSURREIÇÃO DE JESUS, a Sua presença majestosa e gloriosa entre nós. Como os judeus na sua vigília pascal:
Aquela foi uma noite de vigília para o SENHOR, quando ELE os fez sair da terra do Egipto. Esta noite do SENHOR será de vigília para todos os filhos de Israel nas suas gerações.
(Êxodo XII, 42)
Sair da terra do Egípto: figura de libertar-se da herança do pecado original pelo Baptismo. A saída da terra do Egípto foi um acontecimento real, histórico, figura de algo muito maior, de uma acontecimento sobrenatural, quando somos baptizados: morremos com CRISTO - embora as dores tenham sido só d'ELE, na Sua PAIXÃO! -, para com ELE ressuscitar para uma vida nova a caminho da VIDA ETERNA, como ensina São Paulo.
Esta noite do SENHOR será de vigília para todos os filhos de Israel nas suas gerações.
E assim acontece connosco na VIGÍLIA PASCAL ao entardecer ou já à noite do Sábado Santo. Claro! É a noite do SENHOR que culminará com o DIA DO SENHOR, celebrado no DOMINGO, o primeiro dia da CRIAÇÃO, e agora, da RECRIAÇÃO (DOMINGO DE PÁSCOA).
No Baptismo - não podemos ainda ver, porque é espiritual, e mais do que espiritual, sobrenatural... -, há um milagre: a ressurreição do homem velho, velha criação, no homem novo, nova criação. Esse milagre ocorre na alma humana, que estava morta e ressuscita para a vida.
Quando alguém retorna a DEUS, não podemos ver o milagre, mas podemos ver os efeitos do milagre. Por isso JESUS ensinou que pelos frutos se conhece a árvore.
Enquanto neste mundo, o nosso corpo humano continua carnal e afectado pela desordem que o pecado original causou nele. Mas, pelo Baptismo, em relação ao ainda invisível, entramos na vida da GRAÇA.
É a vida na GRAÇA que nos permitirá superar as desordens ainda presentes no nosso corpo humano, onde ainda vigoram as leis da Biologia e está presente a desordem causada pelo pecado original.
Morrendo na GRAÇA, fazemos a passagem (páscoa) desta vida para a VIDA ETERNA, esperando a ressurreição dos nossos corpos no Juízo Final.
Quando digo «nossos», falo da alma humana, porque é aí que está o que somos e a consciência do que somos, distintos de tudo mais. A alma é espiritual, por isso, imortal.
Nós temos dois nascimentos:
(1) Para a vida na GRAÇA pelo nosso baptismo, que oferece a vida da GRAÇA para a nossa alma.
Gosto de olhar a travessia do Mar Vermelho como figura desse primeiro nascimento, pois Israel entra e vagueia no deserto da provação da fé... Já está na GRAÇA, mas ainda não vê DEUS.
Se perdermos a vida da GRAÇA pelo pecado mortal, sempre podemos recuperá-la pelo sacramento da Reconciliação... O Baptismo abriu as portas a todos os outros sacramentos, como o da Reconciliação.
Israel, no deserto e na sua infidelidade, foi picado por serpentes venenosas, figura do pecado que mata a alma. Mas era curado quando olhava para a Serpente Abrasadora, imagem de JESUS na CRUZ e do Sacramento da Reconciliação.
(2) Para a vida na GLÓRIA. No juízo pessoal, que é a hora da morte, nascemos para vida na GLÓRIA, esperando o Juízo Final, final da história da salvação, para a ressurreição dos nossos corpos, agora, espiritualizados. A figura está em Israel finalmente alcançar a terra prometida, atravessando o Rio Jordão.
Enquanto neste mundo, a caminho do segundo nascimento, o nascimento para a VIDA ETERNA, DEUS está connosco, na Sua IGREJA:
O SENHOR caminhava diante deles; durante o dia, numa coluna de nuvem para os conduzir na estrada, e de noite, numa coluna de fogo para os alumiar, para que pudessem caminhar de dia e de noite. A coluna de nuvem não se retirou de diante do povo durante o dia, nem a coluna de fogo durante a noite.
(Êxodo XIII, 21-22)
A nuvem e o fogo são figuras do ESPÍRITO SANTO, que conduz a IGREJA, POVO DE DEUS, e cada fiel cristão, de dia e de noite.
Foram anunciar ao rei do Egipto que o povo fugira, e o coração do faraó e dos seus servos mudou para com o povo, e disseram: «Que fizemos, pois deixámos partir Israel do nosso serviço?» O faraó atrelou o seu carro de guerra e tomou o seu povo consigo. Tomou seiscentos carros de guerra escolhidos e todos os carros de guerra do Egipto com três combatentes em cada um. O SENHOR endureceu o coração do faraó, rei do Egipto, e ele perseguiu os filhos de Israel, e os filhos de Israel saíram de mão erguida.
(Êxodo XIV, 5-8)
Não foram anunciar ao faraó uma novidade, o próprio faraó tinha ordenado a Israel para sair do seu território. Mas o orgulho é um veneno que não deixa esquecer e o faraó, esquecendo de tudo que viu acontecer no Egípto, inicia a perseguição a Israel.
Os egípcios perseguiram-nos e alcançaram-nos quando acampavam junto do mar; todos os cavalos e carros de guerra do faraó, os seus cavaleiros e o seu exército estavam junto de Pi-Hairot, diante de Baal-Safon. Quando o faraó se aproximou, os filhos de Israel ergueram os olhos, e eis que os egípcios acampavam atrás deles, e os filhos de Israel tiveram muito medo e clamaram ao SENHOR. Disseram a Moisés: «Foi por falta de túmulos no Egipto que nos trouxeste para morrermos no deserto? O que é isto que nos fizeste, fazendo-nos sair do Egipto? Não foi isto que te dissemos no Egipto, quando dizíamos: "Deixa-nos! Queremos estar ao serviço do Egipto, porque é melhor para nós servir o Egipto do que morrer no deserto"?» Moisés disse ao povo: «Não tenhais medo. Permanecei firmes e vede a salvação que o SENHOR fará para vós hoje. Pois vós vistes os egípcios hoje, mas nunca mais os tornareis a ver. O SENHOR combaterá por vós. E vós ficai tranquilos!
(Êxodo XIV, 9-14)
Que vergonha, não é? Preferem a escravidão, desde que tenham um prato de lentilhas.
Mas algo se repete com o covid19. Houve até alguém que disse que se um tirano assustar o povo, acaba por conseguir tudo dele. O que é verdade, mas é uma verdade contingente. Mais tarde ou mais cedo, o povo se revolta contra a opressão tirânica.
Israel, por ainda não ter o coração em DEUS, assusta-se - como hoje, o mundo -, e já não se importa em perder a liberdade em troca de um prato de lentilhas. Já no deserto (da provação, da purificação), Israel reclamará a Moisés dizendo que no Egípto, pelo menos tinham um prato de lentilhas.
Deixa-nos! Queremos estar ao serviço do Egipto, porque é melhor para nós servir o Egipto do que morrer no deserto?
É verdade que um povo assustado, porque perdeu a fé em DEUS, pode deixar-se manipular por um tirano, mas isso não durará para sempre. Aos poucos, o povo pode começar a ver o preço que pagou pelo prato de lentilhas e se revolta mais tarde ou mais cedo. É que a opressão tirânica não está de acordo com a natureza humana. DEUS nos criou para a felicidade.
Diante de um mundo que se assustou com o covid19, é preciso falar como Moisés falou (e se cumpriu o que falou):
«Não tenhais medo. Permanecei firmes e vede a salvação que o SENHOR fará para vós hoje. Pois vós vistes os egípcios hoje, mas nunca mais os tornareis a ver. O SENHOR combaterá por vós. E vós ficai tranquilos!»
Também há-de chegar o «hoje» que libertará o mundo dessa coisa perversa chamada covid19.
Quando NOSSA SENHORA apareceu em Medjugorje, a antiga Jugoslávia era ainda um país comunista, mas, para DEUS, isso não é obstáculo, bem que podia ter escolhido outro local de maior liberdade religiosa, mas DEUS preferiu assim, para ELE nada é obstáculo. Logo no início, a vidente Helena está preocupada por causa das dificuldades que o regime comunista estava a causar. Eis a resposta de NOSSA SENHORA:
Não te sobressaltes, não te preocupes! Toda a preocupação vem de Satanás. Vós sois filhos de DEUS: deveis estar sempre calmos, em paz, porque tudo é guiado por DEUS.
E o que diz Moisés?
«Não tenhais medo. Permanecei firmes e vede a salvação que o SENHOR fará para vós hoje. Pois vós vistes os egípcios hoje, mas nunca mais os tornareis a ver. O SENHOR combaterá por vós. E vós ficai tranquilos!»
Recordemos a última mensagem de NOSSA SENHORA dada até esta data como recado para o mundo inteiro. Na mensagem de 25 de Agosto de 2020 nem fala do covid19, para dizer que isso não é importante. O que é importante então? O retorno a DEUS:
Queridos filhos, este é um tempo de graça. Estou convosco e novamente vos convido, filhinhos: retornai a DEUS e à oração, até a oração tornar-se alegria para vós.
Deita fora o medo e retorna a DEUS, à oração, à alegria.
Filhinhos, não tendes futuro nem paz enquanto a vossa vida não iniciar com uma conversão pessoal e uma mudança para o bem. O mal cessará e a paz começará a reinar nos vossos corações e no mundo.
Como se vê, nem fala do covid19, porque nem tem a mínima importância. O que tem importância então?
Filhinhos, rezai, rezai, rezai.
A nossa conversão a DEUS.
«EU vim para que tenham vida e a tenham em abundância.» (JESUS) Continuação de uma boa semana, neste segundo dia que já vai terminando (segunda-feira), e até amanhã, se DEUS quiser!
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