TC 13,1 B (Salt.: sem I)
13º DOMINGO DO TEMPO COMUM.
São Cirilo de Alexandria, Bispo e doutor da Igreja, mf.
Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.
1917: 100 anos das aparições de NOSSA SENHORA em Fátima.
A autoridade de JESUS sobre Fátima:
«Não há árvore boa que dê mau fruto, nem árvore má que dê bom fruto. Cada árvore conhece-se pelo seu fruto.» (Lucas VI, 43-44a)
Bíblia: o Livro dos Livros onde está PALAVRA DE DEUS que nos ensina - neste mundo que é só de passagem, uma páscoa - o mais importante de tudo, o que precisamos de saber para sermos felizes, fazermos os outros felizes e, na passagem em CRISTO JESUS, ganharmos a VIDA ETERNA.
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Tudo que foi publicado sobre este assunto até agora, pode ser visto na página deste blog «Ordem Alfabética de Publicações no Blog». Letra «Q» de «Quem como DEUS?».
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Nós procuramos ser felizes e desejamos que essa felicidade seja para sempre. E desejamos que tal felicidade seja muita e não pouca. O que desejamos se realiza no CÉU, isto é, no estado dos bem-aventurados, de poder ver DEUS na VISÃO BEATÍFICA. Só nesse estado encontramos o que procuramos e desejamos e em plenitude: não há espaço para o que não seja ser feliz, e é sem fim.
Este desejo de felicidade não vem do ar, do nada, por detrás de tudo está alguma coisa que existe: este desejo de felicidade provém do conhecimento, do nosso conhecimento.
No reino animal, a criatura possui um conhecimento e, em função desse conhecimento, age por instinto. O animal não aprende coisas, embora usemos esta palavra para eles, mas podem ser amestrados, a fazer coisas que parecem humanas. No amestramento, levamos em conta os seus instintos, recompensando o sucesso e não recompensando o insucesso, pois tudo isso fica retido na sua memória de modo que a um sinal sensível recordem qual é o sucesso, a recompensa. O seu conhecimento é concreto e sensível, não possuem, nem podem possuir, conhecimento abstracto. Por este conhecimento, concreto e sensível, eles desejam existir (instinto de defesa) e o bem sensível imediato (instinto de preservação).
O ser humano pensa, em relação ao que está a apreender de conhecimento, que vêm dos sentidos. Ele pensa. Se tomar consciência disso, verá que nada faz sem primeiro pensar, com reflexão ou precipitação. Também pode agir por instinto, quando está numa situação que não deu tempo para pensar, mas logo se põe a pensar, após o acontecimento.
O pensamento independe do tempo. Temos, por exemplo, a imagem de muitos carros no mundo sensível - na forma, nas cores, nos componentes, etc -, mas a idéia que temos de um carro é única e serve para todos os carros do passado, do presente e do futuro (ainda nem existem) e, quando vemos ou veremos um, logo confirmaremos no nosso juízo ser um carro. Isto foi o fruto de uma operação de abstração realizada pela nossa inteligência, é universal, isto é, servirá para todos os carros do passado, do presente e do futuro, que nem sequer - estes! - ainda nem existem. E quando os nossos sentidos apreenderem um carro, logo virá à mente a idéia de carro, que aquela imagem apreendida pelos nossos sentidos é de um carro.
Os animais tem conhecimento proveniente dos sentidos e o homem também. Mas os animais não têm inteligência, não são criaturas inteligentes, por isso, agem puramente por instinto, que é inteligente, nunca foi cego como diz a Sra. Ignorância, mas essa inteligência é exterior ao animal. O homem é criatura inteligente, pois a sua alma é espiritual, mas, ao contrário dos anjos, criaturas puramente espirituais, possui um corpo animal e, sem o corpo, não é homem, só alma humana , um corpo que será espiritualizado na ressurreição dos corpos: A causa do pensamento é a inteligência e a condição para a causa actuar é um órgão do corpo humano chamado de cérebro, tal como, em analogia, a condição para eu poder falar com alguém distante de mim fisicamente é, por exemplo, um telemóvel, mas a causa sou eu: se não pegar no telemóvel, não digitar o número ou o tirar da lista telefónica, etc, etc, não acontece nada, porque a causa não actuou. Mas para poder falar preciso de algo que dê condições para isso, pois o meu corpo animal limita a minha comunicação no espaço e tempo. O telemóvel é a condição para a causa actuar e produzir um efeito: a minha conversa com alguém fisicamente distante de mim. A inteligência não está no cérebro, este é apenas um órgão do corpo humano, é material e a inteligência é espiritual, mas sem o meu corpo e este órgão que é a "central de processamento dados", o cérebro humano, não me comunico com este mundo. Assim será no momento da morte física. O morto não fala connosco, mas ele está plenamente consciente de tudo o que se está a passar, o seu «eu» está na alma, que é imortal, o assunto que estamos a explicar porquê, porque a alma é imortal.
Depois do desvio, que nem é desvio, mas esclarecimento, os animais, como disse, não possuem o desejo de felicidade, mas de sobrevivência que vem do instinto de defesa e de preservação, pois não são criaturas inteligentes, mas são criaturas maravilhosas de DEUS com muitas mensagens de DEUS, através deles, para o homem. Por exemplo, o instinto de fidelidade do cão ao dono. O cão não possui o dom da liberdade, que é próprio de criaturas inteligentes e com vontade própria, criaturas que são pessoas, de modo que, em situações normais - que não ponham por exemplo em cheque o seu instinto de sobrevivência -, o cão será sempre (por instinto, sem escolhas) fiel ao seu dono. Uma mensagem de DEUS para o homem da fidelidade que devemos (dever) para com DEUS. Por possuirmos o dom da liberdade, podemos fazer a escolha de sermos ou não fiéis a DEUS.
Costuma-se dizer que o cão é o melhor amigo do homem, mas este ditado popular vem da ignorância. O cão não pode ser amigo nem inimigo, não faz escolhas, age por instinto e a sua fidelidade não é para com o homem, mas para com o dono, pode até matar um homem estranho. Só criaturas, como os anjos e os homens (e possíveis extraterrestres inteligentes) podem ser amigos ou inimigos de alguém e o melhor amigo do homem, de todos eles, só pode ser DEUS, algo de tão óbvio, que dispensa uma explicação. Para quem diz não crer em DEUS, embora fale d'ELE, pode pensar assim: se DEUS existir, não existe ninguém que possa ser mais amigo do homem do que ELE.
O desejo de felicidade - não existe nos animais, já se viu porquê - transcende o tempo, supõe uma natureza que transcende o tempo. O nosso «eu» transcende o tempo: sou eu e sei que sou eu quando vejo fotos minhas de diversos tempos da minha existência. O que transcende o tempo é imortal. Podes estar, por uns tempos, triste, depois de algum tempo, a tristeza pode desaparecer em ti, mas a tristeza, o conceito abstracto que temos dela, não passa, é imortal.
Será uma ilusão, um engano da nossa inteligência?
Seria uma contradição da lei universal de finalidade ordenada, observada em todos os seres e descrita por todas as ciências. Como poderia o homem aspirar à imortalidade numa natureza mortal? Contradição!
Vimos que a existência de DEUS foi (cientificamente) provada na Filosofia e, por isso, podemos recorrer a ELE como argumento, não, religioso, mas da razão. Este recorrer a DEUS como argumento, não tem nada a ver com a Religião, mas com a razão. Se DEUS existe, foi provada a Sua existência, não podemos fazer de conta que ELE não existe e dizer, como dizem os tristes e infelizes "inimigos" de DEUS, que "Religião não entra". Não só entra como não há nada de mais importante do que isso. Mas em Filosofia, não é a fé que está a falar (Religião), mas a razão humana que está a ser usada: DEUS como origem de todos os bens, DEUS CRIADOR.
A felicidade, que é um desejo universal, transcende o tempo, é imortal, é uma ilusão?! É melhor então negar o conhecimento científico e não científico, mas genuíno, que temos. E o homem estaria a ser enganado nessa tendência, que é natural, de acordo com a sua natureza humana, e, sobre o que vimos de DEUS, DEUS estaria a mentir, o que é absurdo em DEUS, ao colocar na natureza humana essa tendência para a imortalidade. DEUS estaria a mentir... CONTRADIÇÃO!
Esta é a voz do coração, comum a todos os seres humanos, que gerou a voz da humanidade, assunto visto anteriormente. A voz da humanidade, a voz do coração dizem que a alma humana é imortal. Falta ver a voz da consciência e a voz da razão a dizer que alma humana é imortal. Serão vistas noutra altura, se DEUS quiser. Estas vozes - da humanidade, do coração, da consciência ainda a ser vista - são provas legítimas da alma ser imortal, mas também veremos a voz da razão onde, negá-la, então teríamos que negar tudo que conhecemos, já que a razão não teria condição para encontrar a verdade..., contradição!
São JOSÉ,
Patriarca da IGREJA,
Terror dos Demónios,
rogai por NÓS!
Guardai a IGREJA e as nossas famílias
de todas as insídias ameaçadoras.
Amen!
«EU vim para que tenham vida e a tenham em abundância.» (JESUS) Uma boa semana, que se inicia hoje, o primeiro e o mais importante dia da semana, o DOMINGO, dia sagrado, consagrado a DEUS com solenidade, e até amanhã, se DEUS quiser!