TC 17,4 B (Salt.: sem I)
Quarta-Feira da semana 17 do Tempo Comum.
1917: 100 anos das aparições de NOSSA SENHORA em Fátima.
A autoridade de JESUS sobre Fátima:
«Não há árvore boa que dê mau fruto, nem árvore má que dê bom fruto. Cada árvore conhece-se pelo seu fruto.» (Lucas VI, 43-44a)
Bíblia: o Livro dos Livros onde está PALAVRA DE DEUS que nos ensina - neste mundo que é só de passagem, uma páscoa - o mais importante de tudo, o que precisamos de saber para sermos felizes, fazermos os outros felizes e, na passagem em CRISTO JESUS, ganharmos a VIDA ETERNA.
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Tudo que foi publicado sobre este assunto até agora, pode ser visto na página deste blog «Ordem Alfabética de Publicações no Blog». Letra «Q» de «Quem como DEUS?».
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Vamos ver agora a voz da consciência, que nos diz e faz-nos tomar consciência que a nossa alma, o nosso «eu» é imortal.
Tão universal quanto o desejo de imortalidade
- desejo presente em todas as culturas e em todos os povos, em todas as pessoas de todos os lugares e em todos os tempos, é um facto, não se pode negar -,
é a Lei Moral, uma lei cujo legislador não é um homem ou algum grupo de homens, mas DEUS.
A voz da nossa consciência, é a VOZ DE DEUS: DEUS é o autor da Lei Moral, cuja existência em nós é atestada pela consciência.
Nós fomos criados à imagem e semelhança de DEUS, sabemos quando algo é justo e quando algo é injusto. Quando, por má formação da nossa consciência - perda do sentido do pecado pela vida no vício do pecado -, não tomamos consciência de algo injusto, bastaria observar os efeitos e perceber que praticamos algo que não nos deixa felizes. Se pecaste, não adianta dizer que não pecaste, porque não escaparás aos efeitos do pecado: não consegues ser feliz. O que aconteceria ao trânsito do centro de uma cidade bem movimentada, se de repente todos deixassem de seguir as regras de trânsito? Quais seriam os efeitos deste pecado? O que aconteceria a um coro que deixasse de seguir a condução do maestro? Sempre sentiremos os efeitos dos nossos pecados, amordaçada ou não a voz da nossa consciência.
«Um legislador sábio e justo, ao fazer uma lei, deve premuní-la (prevení-la, precavê-la) com uma sanção eficaz, suficiente e perfeita, pois ele quer a observância da lei, nem pode tratar do mesmo modo quem a observa e quem não a observa.»
(Padre Pedro Cerrutti SJ)
Suponho que ninguém discorda disso, senão não teríamos na nossa língua expressões como «olha que injusto!», «a nossa justiça deixa inpune os poderosos», etc, expressões que podem ser verdadeiras ou não, mas que existem no nosso dia a dia.
Claro que na justiça de DEUS não existe a impunidade, é plenamente justa, mesmo quando perdoa, pois, por JESUS CRISTO, que reparou a nossa injustiça, existe a misericórdia que devemos, contudo, querê-la e buscá-la na reconciliação com o SENHOR. Na justiça de DEUS, graças a NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, que reparou o que nenhum de nós poderia reparar, existe a misericórdia! Ninguém, nenhum pecador esqueça isto.
Porque a voz da consciência nos diz que a nossa alma (o nosso «eu») é imortal?
«DEUS é sábio e justo, é o autor da Lei Moral, cuja existência em nós é atestada pela consciência. Logo deve tê-la premunido com um sanção eficaz e perfeita.»
(Padre Pedro Cerrutti SJ)
Olhemos para o terrorista que detona uma bomba causando a morte de pessoas inocentes. DEUS, que é justo, não estará em igualdade, na Sua justiça, o terrorista e as vítimas do terrorista. Nem na justiça humana, mas esta falha, pode não alcançar o terrorista. Muito menos na justiça de DEUS - em punir o terrorista e recompensar a vítima que morreu na graça de DEUS - haverá igualdade de tratamento.
O mundo está cheio de injustiças. Há maus que ficam impunes e bons não recebem a recompensa da sua vida boa e/ou a reparação do prejuízo causado contra eles. DEUS vai permitir tudo isso? Claro que não! DEUS é justo, mas também misericordioso. Dá chances ao mau de se arrepender e reconciliar-se com ELE. Terminada esta vida, se não se arrependeu, receberá uma pena... Temporal ou eterna? Temporal é para o que voltou ao bom caminho, mas precisa de reparar o mal que causou, pois não o reparou nesta vida: é o Purgatório. Mas depois recebe a recompensa do justo, que será eterna.
«Todos concordam, é evidente, que nesta vida não existe a sanção perfeita. Esta sanção deve existir noutra vida. Mas, para ser eficaz e perfeita, deve ser eterna.»
(Padre Pedro Cerrutti SJ)
Nesta vida não existe a sanção perfeita e até existe a impunidade em muitos casos. Quando dizemos que o crime não compensa, não será por causa da justiça humana que essa afirmação é verdadeira, mas por causa da justiça de DEUS.
DEUS quando recompensa, será uma recompensa eterna; quando aplica a justiça a quem rejeitou a misericórdia, será uma pena eterna.
Se a recompensa fosse temporal, os recompensados saberiam que essa felicidade iria acabar, DEUS teria falhado, o que é impossível. A recompensa é eterna, a alma é imortal. Cabe observar, mas agora vem da REVELAÇÃO, da FÉ, a alma terá o seu corpo ressuscitado, mas espiritualizado na glória no dia do Juízo Final.
Se a pena para o que morre no mal fosse temporária, seria uma contradição diante de uma ofensa a DEUS de dimensão infinita. A alma é imortal. Sabemos, agora, pela FÉ, que terá também o seu corpo ressuscitado e espiritualizado na ignomínia no Juízo Final. Também sabemos que existe a misericórdia divina para todo pecador que se arrependa e se reconcilie com DEUS.
« A alma humana, principal responsável pelos actos da pessoa humana, deve sobreviver para sempre, numa vida sem fim, onde receberá os prémios ou os castigos definitivos devidos às suas acções nesta vida.»
(Padre Pedro Cerrutti SJ)
O próprio Rousseau reconhece isso, até ele!
«Quando não tivesse outra prova da imortalidade da alma senão o triunfo do mau e a opressão do justo neste mundo, isso só me impediria a dúvida.»
(J. J. Rousseau)
Observar o triunfo do mau e a opressão do justo (que se esforça, com o auxílio da GRAÇA, para não ser mau), é certeza, para Rousseau, de que a alma é imortal.
E vejamos o que diz Monsabré:
«Não houvesse, no centro do mundo desolado, senão um único pecador feliz, ele provaria a necessidade de uma pena futura com toda a força da sua impunidade presente. Não houvesse no meio dos maus felizes senão um único justo infeliz, ele provaria a necessidade de uma recompensa futura com toda a força do seu infortúnio imerecido.»
(Monsabré)
Não precisa de ser Monsabré ou Rousseau a reconhecer isso. A voz da consciência diz isso mesmo a qualquer um de nós.
Cabe notar o seguinte: fala-se da felicidade do mau e da infelicidade do bom. Em que sentido? Naquele que JESUS falou sobre quem é bem-aventurado: não é o que ri agora e vai chorar, mas o que chora agora e irá rir. Porque, visto agora a coisa de outro modo, o mau, mesmo nos seus gozos passageiros, toma consciência que tudo é frustrante e passa, e por isso não tem paz, a sua felicidade é ilusória. Já um justo, que ama a DEUS, mesmo nas provações, permanece numa paz que ninguém lhe tira, na verdade, ele é que é feliz.
São JOSÉ,
Patriarca da IGREJA,
Terror dos Demónios,
rogai por NÓS!
Guardai a IGREJA e as nossas famílias
de todas as insídias ameaçadoras.
Amen!
«EU vim para que tenham vida e a tenham em abundância.» (JESUS) Continuação de uma boa semana já no seu quarto dia (quarta-feira) e até amanhã, se DEUS quiser!