Ouvi e vi na TV a mãe do Rui Pedro a interrogar-se sobre o que o seu filho valeria para a sociedade e para as autoridades.
Neste mundo de hedonismos, narcisismos, super homens, etc, onde se vem aplicando (e é ensinado na escola) a teoria da "moral" livre que irá, dizem os iluminados, "salvar" o "bom selvagem" de Rousseaux - este foi maltratado pela sociedade e agora cabe ao Estado (seguindo Maquiavel) consertar o desconcerto que o "bom selvagem" sofreu da sociedade -, o Rui Pedro - independente do que lhe tenha acontecido - nada vale, se se tornar um objecto de consumo de algum desses "bons selvagens" curados pela "moral" livre.
Mas, para DEUS, somos todos iguais na dignidade. DEUS nos criou diferentes, não só em relação ao sexo - óbvio, isso nem se discute, o óbvio -, mas diferentes mesmos, mesmo nos gémeos: cada ser humano é único e irrepetível. E isso significa riqueza. Embora o poder, sempre presente independente dos regimes e sistemas políticos, muitas vezes pense que somos gado, somos todos, graças a DEUS, únicos e irrepetíveis. Mas na dignidade já somos todos iguais, e DEUS não permite, a ninguém, que se viole essa igualdade: na dignidade, somos todos iguais em qualquer fase da nossa vida, desde o concepção até à morte (e depois da morte). Quem violar essa igualdade, violentando a dignidade do outro - mesmo que o violentado não queira ser digno -, DEUS há-de cobrar isso na Sua justiça que não deixa nada impune. E a única maneira de se escapar à Sua justiça é alcançar o Seu perdão.
Somos todos iguais na dignidade perante de DEUS, mas pode haver agravantes, quando se viola essa igualdade em crianças - como um Rui Pedro (se foi esse o caso, não se sabe) -, em doentes, em inocentes como os nascituros, em idosos, etc; resumindo, quando se viola a dignidade dos mais fracos e indefesos.
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