domingo, 13 de maio de 2012

A Treze de Maio

TP 6,1 Ano B
Nossa Senhora de Fátima, festa (solenidade na diocese de Leiria) 

Cabe observar que, no calendario litúrgico, o que será considerado em Leiria é o DOMINGO (TP 6,1), por ser o tempo pascal, onde o dia do SENHOR é celebrado de modo mais solene neste tempo pascal e prevalece sobre outras solenidades ou festas do SENHOR. Assim, as leituras e orações da Santa Missa, não se referem - mesmo em Leiria -, à solenidade do Treze de Maio, mas ao DOMINGO.

JESUS RESSUSCITOU. ALELUIA!

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Com o DOMINGO, entrámos em mais uma semana, seja no calendário civil, seja no calendário litúrgico. TP 6,1 significa primeiro dia da semana (DOMINGO = 1) da sexta semana do tempo pascal (TP 6). O DOMINGO também é conhecido, desde Santo Agostinho, como o OITAVO DIA, porque é o dia sem ocaso na eternidade. Mas na semana dos sete dias - DEUS criou o homens, portanto, todos os povos com a necessidade de um ciclo de 7 dias -, o DOMINGO é o primeiro dia.

Hoje também é TREZE DE MAIO. Por isso, vou colocar aqui tudo que tenho, nos meus arquivos, relativo a mensagens de NOSSA SENHORA, começando, claro, com a que se refere a este acontecimento de 1917, em Fátima, onde apareceu como SENHORA DO ROSÁRIO, com o convite de DEUS às pessoas, famílias, paróquias, dioceses, etc, à consagração ao Seu IMACULADO CORAÇÃO (imaculado desde a concepção; não por natureza, como em JESUS, mas pela graça de JESUS, ELA é igual a nós, excepto no pecado):

Se o calendário litúrgico estabelecido com o Concílio Vaticano II já estivesse em vigor, 13 de Maio de 1917 foi em TP 6,1 (DOMINGO na sexta semana do tempo pascal), tal como é o dia de hoje. A única diferença estaria no ano. Nós estamos no ano B (do evangelista São Marcos), enquanto 1917 seria o ano C (do evangelista São Lucas). Tudo isto é mera curiosidade, pois não era esse o calendário liturgico em vigor na época:

UMA SENHORA MAIS BRILHANTE QUE O SOL

«Andando a brincar com a Jacinta e o Francisco, escreve Lúcia, no cimo da encosta da Cova da Iria (sítio onde actualmente se encontra a Basílica) a fazer uma paredita em volta duma moita, vimos, de repente, como que um relâmpago.

- É melhor irmo-nos embora para casa - disse a meus primos - que estão a fazer relâmpagos e pode vir trovoada.

- Pois sim!

E começámos a descer a encosta, tocando as ovelhas em direcção à estrada. Ao chegar mais ou menos a meio da encosta, quase junto duma azinheira grande que aí havia, vimos outro relâmpago (é a azinheira grande, que se conserva por cima da Capelinha) e, dados alguns passos mais, vimos sobre uma carrasqueira uma Senhora vestida toda de branco, mais brilhante que o Sol, espargindo luz mais clara e intensa que um copo de cristal cheio de água cristalina, atravessado pelos raios do Sol mais ardente. Parámos, surpreendidos pela Aparição. Estávamos tão perto que ficávamos dentro da Luz que A cercava ou que Ela espargia, talvez a metro e meio de distância, mais ou menos. Então NOSSA SENHORA disse-nos:

- Não tenhais medo. EU não vos faço mal.

- De donde é Vossemecê? - perguntei-Lhe.

- Sou do Céu.

- E que é que Vossemecê me quer?

- Vim para vos pedir que venhais aqui seis meses seguidos, no dia 13, a esta mesma hora. Depois direi Quem sou e o que quero. Depois, voltarei ainda aqui uma sétima vez. (Esta sétima aparição parece ter-se realizado na madrugada do dia 16 de Junho de 1921, quando Lúcia, então com 14 anos de idade, passou pela Cova da Iria para se despedir, na partida para o Asilo de Vilar, no Porto. Apareceu-lhe Nossa Senhora no local das aparições, animou-a a desprender-se de tudo para se entregar inteiramente a Deus) 

- E eu também vou para o Céu?

- Sim, vais.

- E a Jacinta?

- Também.

- E o Francisco?

- Também, mas tem que rezar muitos terços.

Lembrei-me, então, de perguntar por duas raparigas que tinham morrido há pouco. Eram minhas amigas e estavam em minha casa a aprender a tecedeiras com a minha irmã mais velha:

- A Maria das Neves já está no Céu?

- Sim, está (Faleceu com 20 anos).

- E a Amélia?

- Estará no Purgatório até ao fim do mundo (Faleceu com 20 anos).

- Quereis oferecer-vos a DEUS para suportar todos os sofrimentos que ELE quiser enviar-vos, em acto de reparação pelos pecados com que ELE é ofendido e de súplica pela conversão dos pecadores? (Nota minha: o mal não está no sofrimento, mas no que traz o sofrimento, o pecado)

- Sim, queremos.

- Ides, pois, ter muito que sofrer, mas a graça de Deus será o vosso conforto. (Nota minha: e sofreram, mas não trocariam por nada o conforto da graça de DEUS que recebiam; no CÉU, tudo isso é como se nunca tivesse existido, diante da felicidade sem medidas)

Foi ao pronunciar estas palavras "a graça de DEUS, etc." que abriu, pela primeira vez, as mãos comunicando-nos uma LUZ muito intensa - como que um reflexo que delas expedia - penetrando-nos no peito e no mais íntimo da alma, fazendo-nos ver a nós mesmos em DEUS, que era essa LUZ, mais claramente do que nos vemos no melhor dos espelhos». 
(Nota minha: DEUS é a verdadeira LUZ (JESUS o disse, ser ELE . e só ELE - a LUZ do mundo); todo baptizado, por causa disso, é um ILUMINADO, assim se chamavam os neófitos, noutros tempos)

NOSSA SENHORA anuncia aos Pastorinhos uma vida de sofrimento: «Ides ter muito que sofrer». Para poderem suportar tão pesada cruz., promete-lhes o auxílio da graça, cuja misteriosa realidade lhes dá experimentalmente a conhecer.

«Então, continua Lúcia, por um impulso íntimo, também comunicado, caímos de joelhos e repetíamos intimamente:

Ó SANTÍSSIMA TRINDADE, eu VOS adoro. Meu DEUS, meu DEUS, eu vos amo no SANTÍSSIMO SACRAMENTO!

Passados os primeiros momentos. NOSSA SENHORA acrescentou: 

- Rezem o Terço todos os dias para alcançarem a paz para o mundo e o fim da guerra.

O Terço - nota minha - é uma arma poderosa contra todas as guerras, que começam no coração humano. Se no coração humano não habita a paz de DEUS, que se obtém por esta oração, facilmente nos deixamos levar pelo espírito do mal, que tenta o mundo inteiro à violência e ao ódio.

Em seguida, começou a elevar-SE serenamente, subindo em direcção ao nascente, até desaparecer na imensidade da distância. A LUZ que A circundava ia como que abrindo um caminho no cerrado dos astros, motivo por que alguma vez dissemos que vimos abrir-se o CÉU. Quando nessa mesma tarde, absorvidos pela surpresa, permanecíamos pensativos, a Jacinta, de vez em quando, exclamava com entusiasmo: "Ai que Senhora tão bonita!"». 

(TIRADO DO LIVRO »AS APARIÇÕES DE FÁTIMA» DO PADRE FERNANDO LEITE S. J.)

Em Medjugorje, desde 1981, como RAINHA DA PAZ, pede não só a conversão pessoal, como também a das famílias - João Paulo II vai acrescentar em 1995 a evocação RAINHA DA FAMÍLIA na Ladainha... - esperando, como diz ELA, ver os frutos da família: 
KM 19820513
724043
TP 5,5
[Relativamente ao atentado contra o Papa João Paulo II, que nesta data faz um ano:] 1Os seus inimigos querem matá-lo, mas EU protegê-lo-ei.
[NOSSA SENHORA DE FÁTIMA]
(No arquivo actual, de 917 mensagens, é a 130ª mensagem da Rainha da Paz.)

Note que foi dada um ano após o atentado ao Papa que ELA escolheu - como disse noutra mensagem, que não coloco aqui - para estes tempos (de trevas profundas)

A RAINHA DA PAZ iniciou as aparições em 24 de Junho de 1981 - solenidade do nascimento de São João Baptista -, embora só tenha proferido as primeiras palavras no dia seguinte (em Medjugorje, festejam este dia, 25 de Junho, como o dia da RAINHA DA PAZ). Notemos que o atentado foi em 13 de Maio de 1981, no ano do início das aparições da RAINHA DA PAZ. O beato João Paulo II teve sempre uma protecção especial de NOSSA SENHORA e foi ELA que escolheu para ser sucessor de São Pedro nestes tempos onde o Inimigo reina e está cada vez mais visível a sua face depravada. Noutra mensagem, a RAINHA DA PAZ simplificou quais são as pretensões dele: dominar o mundo e destruí-lo. Não é isso que se vai vendo actualmente? Um domínio cada vez maior dele em tudo e a destruição de tudo que é valor?

Um bom DOMINGO, toda uma boa semana, e até amanhã, se DEUS quiser!

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