quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

07 CARIDADE e Solidariedade. Opto pela CARIDADE

TA 3,5 C
 
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Não tenho nada contra quem prefira a solidariedade à CARIDADE, mas eu, pessoalmente, não quero nada com isso, mas com a CARIDADE somente. Peço a DEUS que aja sempre na CARIDADE e que não cometa o pecado da falta da CARIDADE. Posso até errar, pecar, mas a minha razão de pensar, falar, actuar, não omitir, é DEUS, não seja mais nada. Seja a CARIDADE. Se alguém dissesse de mim estar a prestar solidariedade, estaria enganado, porque a  razão de uma possível actuação minha com efeito exterior é somente DEUS, tem referência a DEUS, gira em torno de DEUS, da Sua VONTADE que nos leva à CARIDADE, no amor de DEUS e do próximo, por amor de DEUS.
 
É verdade que a CARIDADE pode manifestar-se exteriormente e fazer parecer ser solidariedade, para quem só veja a relação com o próximo dessa maneira, mas nem precisa de acontecer a manifestação exterior, para haver a CARIDADE. A CARIDADE (o REINO DE DEUS) habita, se habitar, no coração humano e é daí que produz os seus efeitos, que podem ser exteriores ou só DEUS ver. Rezar pelos irmãos no Purgatório é uma das obras de CARIDADE que até podem não ter efeitos exteriores, só para citar um exemplo de CARIDADE, que vem da oração escondida, que só DEUS vê. Assim, alguém diria ser obras de solidariedade, quando, na verdade, é algo infinitamente mais: são obras (efeitos) de CARIDADE.
 
Quero chamar a atenção às más interpretações que possam ter no que estou a escrever.
 
Sem dúvida, a CARIDADE tem um valor infinito, pois a fonte é DEUS, é uma virtude teologal, sobrenatural, participação do homem na própria vida divina, virtude que o iluminado recebe no baptismo. Daí, comparar a CARIDADE (que tem a ver com DEUS) com solidariedade (que tem as suas razões, até boas ou não em coisas tão somente humanas) seria ridículo.
 
O que escrevo aqui não tem nada a ver com o que o governo tem feito sobre o assunto e chama de «solidariedade», embora os que estejam envolvidos, muitos deles não actuem por solidariedade, mas por CARIDADE (Minha convição pessoal). Só posso elogiar, não pouco, mas muito, o que o governo está a fazer nesse sentido, que DEUS os ajude.
 
Não estou a criticar nem o governo, só louvor da minha parte em relação a essa «solidariedade» (muitos dos envolvidos agem, creio eu, embora fique tudo anexado à palavra «solidariedade», por CARIDADE, que é infinitamente mais que solidariedade).
 
Nem, do que falo aqui, tem a ver com o que tenho visto de pessoas envolvidas naquilo que chamam de solidariedade (muitos não agem por causa disso, mas por causa da CARIDADE, são genuínos discípulos de JESUS, e o que fazem, embora fique anexado à palavra «solidariedade», o fazem por amor a JESUS, por CARIDADE). Mas mesmo que não houvesse essa consciência, que bom ver a solidariedade em prática, quando ela é genuina! Muito bom! Para socorrer, espiritual e materialmente quem sofre - amando-o como a nós mesmos (colocando-nos no lugar do outro) -, além do grande lucro para nós, pessoalmente
 
- não fazem isso por aplausos ou para se tornarem heróis, mas tão somente porque sentem profundamente o sofrimento do outro e a paz e alegria que lhes dá actuarem nesse socorro ao outro (esta alegria e paz vem de DEUS...) -,
 
não precisam de pedir autorização ao Estado ou a partido X da ideologia Y, era o que mais faltava, para actuarem. Fazer o bem desse modo (CARIDADE, a fonte é DEUS, tenha a pessoa consciência ou não disso) é até um dever nosso!
 
É por isso que seremos julgados na JUSTIÇA DE DEUS. A SAGRADA ESCRITURA diz que a CARIDADE cobre a multidão de pecados e o próprio JESUS, para desagrado de Judas e de uns fariseus!, disse a uma mulher pecadora que chorava arrependida,  muito lhe ter sido perdoado porque muito amou.
 
Fizeram uma comparação, na tv, entre CARIDADE e Estado.
 
Se se pudesse fazer tal comparação - por acaso os alhos não se comparam com os bugalhos, mas suponhamos transitoriamente que sim -, como comparar o INFINITO (a CARIDADE tem como fonte DEUS) com o que é finito, o Estado? Comparação absurda. Mas até nem há como comparar alhos com bugalhos. A única coisa que se pode dizer sobre os dois assuntos é que se no coração dos políticos habitasse o REINO DE DEUS, o Estado cumpriria a sua função social.
 
A CARIDADE não é uma coisa exterior, embora exteriormente possa se manifestar fazendo alguém pensar tratar-se de solidariedade, quando, na verdade, se trata de CARIDADE, uma manifestação exterior d'ELA.
 
Se todo o político se convertesse a JESUS CRISTO, habitando o REINO DE DEUS nele, rezando todos os dias para que o seu modo único (e pessoal) de agir fosse o da CARIDADE, o mundo seria outro e o Estado cumpriria com a sua função social, como é seu dever.
 
Aproximamo-nos do NATAL, apesar do silêncio em torno dele, tão estranho que penso até não estar em Portugal, mas em Marte.
 
É um mundo triste e cheio de tristezas, é só abrir os olhos, para conferir que, sem DEUS e sem a Sua CARIDADE em nós, tudo fica triste, até o exterior das ruas.
 
Na primeira vinda, DEUS fez questão de nascer num presépio, visitado só por uns pastores (foram os primeiros...)
 
- talvez grandes pecadores, mas abertos à graça de DEUS, porque não estavam presos a ídolos, como a cidade de Belém, que dormia..., um mundo que dorme na sua tristeza, que não acolheu a salvação, está muito ocupado com o que nada vale: não há lugar para MARIA, JOSÉ e o MENINO, estes ficam de fora -,
 
para dizer a nós que o que é que vale para DEUS, tão diferente do que vale para o mundo e nada vale para DEUS! Não são aparências exteriores, mas o que está no coração humano: é a CARIDADE ou as maldades e mentiras?
 
O que é que o presépio nos diz? Não é o ter, mas o ser que importa. Ainda não se notou que reina a tristeza neste mundo, que nem as compensações materiais compensam?
 
Sem DEUS, NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, o mundo fica triste e cai na tristeza.
 
Até amanhã, se DEUS quiser!
 

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