quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

05 Quem como DEUS? (26)

TA 3,5 B (Salt.: sem III)
Quinta-Feira da semana 3 do Tempo do Advento.

(Dia de) NOSSA SENHORA DO Ó, do BOM PARTO, ou da EXPECTAÇÃO

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Todo este assunto, desde o início, encontra-se


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Continuemos a ver o que pensam alguns dos cientistas mais conhecidos pela história:

«Eu era quase um ateu na infância. A ciência foi o que me levou à conclusão de que o mundo é muito mais complexo do que podemos explicar. O mistério da existência só pode ser explicado mediante o sobrenatural.» (Allan Sandage)

Allan Sandage, astrônomo profissional que calculou a velocidade com que o Universo se expande e a sua idade pela observação das estrelas distantes. Ele reconhece que é impossível a nossa inteligência pensar e reflectir sobre o mundo e não atribuir a sua existência ao SER que chamamos de DEUS, o LOGOS.

Thomaz A. Edison, inventor norte-americano muito pródigo, obteve mais de 2000 patentes, olhava para DEUS como um engenheiro:

Tenho um grande respeito e viva admiração por todos os engenheiros, sobretudo pelo maior deles: DEUS! (Thomaz A. Edison)

J. Ambrose Fleming, físico britânico, pioneiro da radiotelegrafia, vê DEUS como o LOGOS. De facto, como já foi dito neste trabalho - e revela a SAGRADA ESCRITURA - tudo que existe está no pensamento de DEUS pelo Seu VERBO Eterno:

A abundância de inventos modernos destruiu completamente o velho materialismo. Hoje, o Universo apresenta-se-nos como um PENSAMENTO, o que pressupõe a existência de um PENSADOR. (J. Ambrose Fleming)

Semelhantemente, reconhece Friedrich Dessauer, biofísico alemão criador da terapia dos raios X e da Biologia dos quantas:

Se se puderam fazer tantos inventos e descobertas nos últimos setenta anos, isto significa que o CRIADOR nos fala mais alto e de forma mais perceptível através dos inventores e dos seus inventos. (Friedrich Dessauer)

Os jovens, neste trabalho - não sei se é um hábito alemão - colocaram muitos nomes abreviados. Assim, J. R. von Mayer (não sei a que nome corresponde «J.» ou «R.»), médico e físico alemão que enunciou a Lei da Conservação da Energia, diz que a nossa inteligência, sem preconceitos, pensando sobre o que nos rodeia e vamos descobrindo, só pode concluir pela existência de DEUS, e isso, como efeito óbvio, amplia a nossa fé em DEUS:

As autênticas Ciências Naturais e a Filosofia conduzem NECESSARIAMENTE à fé em DEUS. (J. R. von Mayer)

É muito importante ouvir o que Mayer diz, que já no seu tempo - está subentendido no seu pensamento -, havia o ataque à FÉ:

As autênticas Ciências Naturais.

As autênticas Ciências Naturais e a Filosofia conduzem NECESSARIAMENTE à fé em DEUS.

Continuemos a ver o que pensam os cientistas. Se estiver atento, perceberá que eles não mostram apenas que crêem em DEUS, no verdadeiro DEUS revelado por JESUS CRISTO e ensinado pela Filosofia perene, mas também uma reacção corajosa deles à agressividade já existente no seu tempo contra a FÉ cristã (porque, quando se fala de religião, fé, etc, a razão da agressividade não são as outras religiões, mas a cristã, sobretudo, a católica (e de facto, o Inimigo sabe muito bem onde realmente lhe incomoda tanto...)):

Quem reconhece um plano, um objectivo, uma finalidade e uma intenção na natureza, reconhece também a existência do CRIADOR. (J. von Uexküll, biólogo alemão)

E é preciso ser desonesto não reconhecer um plano, um objectivo, uma finalidade e uma intenção na natureza.

Estamos rodeados de provas evidentes de uma inteligência superior benévola. Estas demonstram-nos, através da natureza, a actividade de uma vontade livre e ensinam-nos que todos os seres vivos dependem de um CRIADOR-SOBERANO. (W. T. Kelvin, físico britânico, inventor do Galvanómetro)

Quero confessar que, durante os meus trabalhos experimentais, tinha muitas vezes a impressão de me encontrar diante de ALGUÉM com quem conversava e que era muito mais inteligente do que eu. Perante esta realidade incrível, o investigador sente uma respeitosa admiração. (H. Spermann, zoólogo alemão)

Note que essa presença que Spermann sentia, podia ser o seu Anjo da Guarda, mas tem sempre relação com DEUS. G. Marconi devia sentir, no tempo em que viveu, aquilo que já mencionei acima, sobre a agressividade contra a FÉ (isto é, contra DEUS):

Declaro, com orgulho, que sou crente. Creio no poder da oração. E creio, não só como católico praticante, mas também como cientista. (G. Marconi)

Creio no poder da oração.

É o que falta ao mundo e por isso há tantos males... NOSSA SENHORA está sempre a nos convidar a isso. Nos Seus pedidos, não há nada que supere o pedido da oração, praticamente presente em todos os Seus pedidos. Diz até em uma mensagem, que esse é o pecado do mundo, não rezar, isto é, não buscar DEUS. E note que ser crente não é nenhuma ofensa à razão, pelo contrário, ser crente noutras coisas é que é uma verdadeira ofensa à razão:

E creio, não só como católico praticante, mas também como cientista.

Fr. von Huene crê na evolução das espécies, mas a explicação não está no absurdo, mas em DEUS:

A longa história da vida, que se desenvolve passo a passo, é precisamente a criação do mundo, a evolução das espécies. É a actividade divina que tudo prevê, que tudo governa e tudo sustenta. (Fr. von Huene)

P. Sabatier - com toda a razão - diz que o fomento do divórcio entre Religião e Ciência é fruto da ignorância:

Querer estabelecer contradições entre as ciências naturais e a religião demonstra que não se conhece a fundo ou uma ou outra destas disciplinas. (P. Sabatier, químico francês)

Albert Einstein, já veremos o seu pensamento, vai dizer coisa semelhante ao que diz P. Sabatier acima.

E Max Planck, físico alemão que enunciou a teoria dos Quanta, que foi a fundo na sua especialização, razão porque diz o que diz:

Seja para onde for que olhemos, nunca descobriremos nenhuma contradição entre a ciência e a religião, antes veremos nos pontos essenciais uma concordância absoluta. A religião e a ciência não se excluem, como hoje em dia alguns crêem e temem, mas completam-se e condicionam-se entre si. Para o crente, DEUS encontra-se no princípio; para o físico, no fim do pensamento.

Completam-se e condicionam-se entre si.

Julgo que Planck quer dizer que a explicação do mundo fica incompleta sem o conhecimento que vem da REVELAÇÃO destinada a todos os homens (a linguagem é para todos entenderem e o fim é a salvação do homem) - requer o dom da FÉ -, e sem o conhecimento que vem da explicação pelas causas, que vem da ciência. Que a ciência ajuda a fortalecer a FÉ - como estes cientistas tem dado testemunho disso - e que a REVELAÇÃO ajuda a indicar um caminho de pesquisa que levará ao sucesso. isso já Santo Agostinho havia descoberto: Creio (ponto de partida, como só podia, ou não se averigua nada) para compreender, compreendo (nem que seja por semelhança, quando se trata das coisas de DEUS, sobrenaturais, que a inteligência humana só pode apreender por analogia) para crer (reforça a fé). Toda a hipótese que seja levada em conta para contrariar uma verdade da REVELAÇÃO está destinada ao fracasso, porque não se pode provar nada do que é falso.

Para o crente, DEUS encontra-se no princípio; para o físico, no fim do pensamento.

Acredito que Planck quer dizer que, quem crê, só pode ver o dedo de DEUS em toda a CRIAÇÃO. Como físico, procura não levar em conta a REVELAÇÃO, sem primeiro estabelecer a hipótese e investigar..., e descobrir que só DEUS explica a descoberta da sua investigação.

De Albert Einstein, já disseram - foi o que ouvi dizer de um físico - que o deus de Einstein não era o verdadeiro DEUS que foi revelado na SAGRADA ESCRITURA.... Não acredito que Einstein fosse irracional, e fica mesmo difícil de crer nisso de um judeu. Ele, quando fala de DEUS, fala do DEUS verdadeiro, sem mistura de erros, que é o DEUS que SE revelou a Israel pelos profetas (e depois plenamente pelo Seu FILHO feito homem em JESUS CRISTO). Mas não preciso de dar opinião, vamos ver o que diz o próprio Einstein: 

Qualquer cientista sério deve ter uma espécie de sentimento religioso, porque não pode imaginar que a coerência exacta do que descobre foi pensada, em primeiro lugar, por si próprio. (Mas por DEUS, como LOGOS) Por meio do Universo incompreensível revela-se uma RAZÃO superior infinita. (Não pode, pois, ser o deus irracional e/ou materialista...) A opinião corrente de que sou ateu é errónea. Aquele que pretende tê-lo descoberto (que sou ateu, que creio na matéria como deus) através das minhas teorias científicas demonstra que não as compreendeu. (Albert Einstein, autor da Teoria da Relatividade)

Até amanhã, se DEUS quiser!