TA 3,5 B (Salt.: sem III)
Quinta-Feira da semana 3 do Tempo do Advento.
(Dia de) NOSSA SENHORA DO Ó, do BOM PARTO, ou da EXPECTAÇÃO
*** *** ***
Não demoreis, ó SALVADOR do mundo,
Erguei-VOS, ó divina CLARIDADE;
Ó SOL do novo dia, LUZ, VERDADE,
Vencei da noite o sono tão profundo.
O Vosso NASCIMENTO em nossa história
Transforme em alegria o sofrimento;
Chegue depressa o tão feliz momento
De contemplar a LUZ da Vossa glória!
Olhai a humanidade pecadora,
Olhai as suas dores, seus pecados;
De tantos males somos esmagados!
Abri a Vossa MÃO libertadora!
Venha a nós o Vosso REINO, Senhor JESUS, o REINO DE DEUS a este mundo tão profundamente dominado pelo espírito do Mal.
Na Terça-Feira Santa de 1986 - seria a ANUNCIAÇÃO, não tivesse o 25 de Março caído na Semana Santa, tendo que ser transferida a solenidade para depois da oitava da Páscoa -, a RAINHA DA PAZ deu uma mensagem muito instrutiva:
KM 19860325
725455
SS 3 C
1Queridos filhos, hoje, diante de DEUS, digo o Meu «SIM» por todos vós; repito: digo o Meu «SIM» por todos vós. 2Queridos filhos, rezai, para que chegue o REINO DO AMOR ao mundo inteiro. 3Como os homens ficaríam felizes, se o amor reinasse! Obrigada, por terdes correspondido ao Meu apelo!
(No arquivo actual, de 1001 mensagens, é a 414ª mensagem da Rainha da Paz.)
NOSSA SENHORA está a dar mensagens para o mundo inteiro como RAINHA DA PAZ, já notou?... Esta mensagem é muito significativa, porque foi numa data em que, na liturgia, caiu na Semana Santa, quando meditamos a PAIXÃO DE JESUS - o AMOR imenso que DEUS revelou ter pelo homem, não por palavras, mas posto em práctica... -, e a ANUNCIAÇÃO, quando NOSSA SENHORA disse sim, de modo incondicional, a DEUS e ao Seu REINO, um sim na alegria e no sofrimento, no sofrimento imenso, quase imensurável, por causa da PAIXÃO do Seu FILHO:
Queridos filhos, hoje, diante de DEUS, digo o Meu «SIM» por todos vós; repito: digo o Meu «SIM» por todos vós.
A IGREJA reconhece em NOSSA SENHORA a Corredentora. Mas é triste, assim diz esta mensagem, porque os homens estão cegos e não vêem um palmo à frente do seu nariz como se pode ser feliz:
Como os homens ficaríam felizes, se o amor reinasse!
Quando não há oração, o homem fica cego e não consegue ver, entender, torna-se uma marionete do espírito do Mal e nem se apercebe disso:
Queridos filhos, rezai, para que chegue o REINO DO AMOR ao mundo inteiro.
Como os homens ficaríam felizes, se o amor reinasse!
E no amor está sempre o perdão, porque no amor é impossível desejar o mal do próximo, mesmo que tenha feito muito mal. É impossível ser como o irmão Caim. A vinda de JESUS será diante de um mundo dominado pelo Mal, por isso, dominado por muitas perturbações, mas será a alegria, a libertação de tudo isso que perturba e causa mal. É o próprio Senhor JESUS que diz o que se segue
(o autor sagrado não esqueceu nem de uma vírgula, mesmo que passasse 3000 anos para ser escrito o que está dito abaixo, porque o ESPÍRITO SANTO não deixaria, relativo ao que JESUS diz, ou ao que o Seu PAI diz, ou ao que o próprio ESPÍRITO SANTO diz, que é o essencial da REVELAÇÃO, perder sequer uma vírgula...):
«Logo após a aflição daqueles dias, o Sol irá escurecer-se, a Lua não dará a sua luz, as estrelas cairão do céu e os poderes dos céus serão abalados. Então, aparecerá no céu o sinal do FILHO DO HOMEM e todos os povos da Terra se lamentarão e verão o FILHO DO HOMEM vir sobre as nuvens do céu, com grande poder e glória. ELE enviará os Seus anjos, com uma trombeta altissonante, para reunir os Seus eleitos desde os quatro ventos, de um extremo ao outro do céu.» (Mateus XXIV, 29-31)
Quando nos preparamos para festejar o NATAL, não pensemos só no NATAL que já aconteceu com a primeira vinda do SENHOR, mas também, quando falamos do NATAL, também falamos da segunda vinda do SENHOR no JUÍZO FINAL para libertar o mundo do jugo do Mal. Todos os reinos que subjugaram o homem e trouxeram o mal ao mundo - e os seus efeitos: o sofrimento, a doença e a morte - serão destruídos, só prevalecerá o REINO DE DEUS para alegria do mundo. E JESUS nascerá nos corações como diz a RAINHA DA PAZ numa mensagem dada na EPIFANIA.
Naquele dia, a Terra vai quebrar-se, quebrar-se em pedaços; a Terra vai estremecer, estremecer em sobressalto; a Terra vai oscilar, oscilar vacilante. A Terra vai cambalear, cambalear como um ébrio; será abalada como uma choupana; o seu crime pesará sobre ela, vai cair para não mais se levantar. Naquele dia, o SENHOR castigará no céu o exército do céu (os anjos rebeldes) e na Terra os reis da Terra. Serão agrupados como prisioneiros no fundo de um calaboiço, encarcerados numa prisão, e depois de muitos dias serão castigados. A Lua ficará envergonhada e o Sol empalidecerá, porque o SENHOR DO UNIVERSO reinará no monte de SIÃO e em JERUSALÉM, e a Sua GLÓRIA brilhará na presença dos anciãos. (Isaías XXIV, 19 – XXV, 5)
Há uma justiça, a de DEUS. Ao contrário da justiça dos homens, onde é falso o ditado, só verdadeiro em relação à JUSTIÇA DE DEUS, ninguém está acima da LEI DE DEUS. Não existe a impunidade nesta justiça. Se podemos afirmar que o crime não compensa, não é por causa da justiça humana que muitas vezes deixa o crime compensar por causa das limitações de todas as espécies humanas. É por isso que este (esta vida) é o tempo para buscar a misericórdia de DEUS, que nos livra da Sua JUSTIÇA. Todos, em qualquer circunstância da vida, podem parar e buscar a misericórdia de DEUS, DEUS prefere perdoar, porque DEUS é AMOR.
Já chegámos ao fim dos tempos; a renovação do mundo está irrevogavelmente decretada e vai-se realizando em Terra uma santidade verdadeira, embora imperfeita. Até que apareçam os novos céus e a nova terra, em que habite a justiça, a IGREJA peregrina leva consigo — nos seus sacramentos e nas suas instituições, que pertencem à idade presente — a figura passageira deste mundo, e vive entre as criaturas, que gemem e sofrem as dores do parto até agora, suspirando pela manifestação dos filhos de DEUS. (Trecho da Constituição dogmática Lumen Gentium, do Concílio Vaticano II, sobre a IGREJA)
Nós esperamos como salvador o Senhor JESUS CRISTO. ELE há-de transformar o nosso corpo mortal, para o tornar semelhante ao Seu CORPO glorioso. (Filipenses III, 20-21)
Será a liberdade em plenitude. Não precisaremos mais de tecnologia para transportar o nosso corpo, para suprir as nossas faltas e limitações de memória; não precisaremos mais de tecnologia para suprir as limitações da comunicação entre nós, etc. O homem precisa de tecnologia - o uso do conhecimento humano e da ciência para facilitar e tornar mais eficiente o que fazemos - porque tem um corpo material, que muito limita o movimento e o pensamento.
Todo o mal que o reino do pecado causou será retirado do mundo:
O Senhor DEUS aniquilará a morte para sempre. O Senhor DEUS enxugará as lágrimas de todas as faces e fará desaparecer da Terra inteira o opróbrio que pesa sobre o Seu POVO. Porque o SENHOR falou. Dir-se-á naquele dia:
«Eis o nosso DEUS, de QUEM esperávamos a salvação; este é o SENHOR, em QUEM pusémos a nossa confiança. Alegremo-nos e rejubilemos, porque nos salvou.» (Isaías XXV, 8-9)
Santo Agostinho faz um resumo do que significa o antes e o depois de CRISTO, a grande, a enorme diferença entre o antes e o depois:
DEUS estabeleceu o tempo das Suas promessas e o momento de as realizar. O período das promessas decorre desde os Profetas até João Baptista; o tempo da realização vai desde João Baptista até ao fim dos tempos.
A história da humanidade está dividida em duas eras: antes de CRISTO, depois de CRISTO. O depois de CRISTO irá até ao JUÍZO FINAL, final da história da salvação concedida por DEUS ao homem.
O tempo profético era, como já disse muitas vezes, o do anúncio das promessas. Prometeu a salvação eterna, a vida bem-aventurada na companhia dos Anjos por toda a eternidade, a herança imperecível, a glória eterna, a doçura da visão do Seu ROSTO, a Sua morada santa nos CÉUS e, como consequência da ressurreição, a ausência total do medo da morte. É esta, em certo modo, a sua promessa final, para a qual se dirigem todos os nossos esforços e que, uma vez alcançada, nos levará a não desejar nem buscar nenhuma outra coisa.
É esta, em certo modo, a sua promessa final (não existe mais novidades depois de CRISTO, depois de DEUS ter dito tudo que queria dizer pelo seu FILHO), para a qual se dirigem todos os nossos esforços e que, uma vez alcançada, nos levará a não desejar nem buscar nenhuma outra coisa.
Uma vez alcançada a felicidade sem medidas e sem fim, vamos desejar ou buscar o quê?
Prometeu aos homens a divindade, aos mortais a imortalidade, aos pecadores a justificação, aos humilhados a glorificação.
É preciso crer em JESUS, em tudo o que o MEDIADOR da salvação veio dizer ao mundo, para alcançar as promessas de DEUS à geração de Adão:
Porque aos homens parecia incrível a promessa de DEUS de os libertar da sua condição mortal — corrupção, miséria, debilidade, pó e cinza — e de os tornar semelhantes aos Anjos de DEUS, não só firmou por escrito uma aliança com os homens, para que acreditassem, mas também estabeleceu como garantia da Sua fidelidade um mediador, que não foi qualquer príncipe, ou um Anjo ou um Arcanjo, mas o Seu FILHO Unigénito. E foi efectivamente por meio de Seu FILHO que nos quis mostrar o caminho que conduz àquele fim prometido. Mas ainda era pouco para DEUS revelar-nos o caminho por meio de Seu FILHO: quis que ELE Mesmo fosse o CAMINHO, a fim de que te deixasses conduzir por ELE, caminhando sobre o próprio CAMINHO.
Como disse JESUS, ELE é o CAMINHO, ninguém vai ao PAI senão por ELE. Para sabermos dessas promessas de DEUS aos homens, que alcançarão a plenitude na segunda vinda do SENHOR, veio o SENHOR ao mundo - primeira vinda -, nascendo da VIRGEM MARIA (NATAL):
Para isso o FILHO Unigénito de DEUS havia de vir ao encontro dos homens, fazer-SE homem e, segundo a natureza humana que assumia, havia de morrer e ressuscitar, de subir ao CÉU e sentar-SE à direita do PAI; havia de realizar entre os povos o que prometeu e, depois do cumprimento das promessas, também cumpriria o anúncio de vir de novo, para pedir contas dos seus dons, discernir os vasos de ira dos vasos de misericórdia, retribuir aos ímpios o castigo com que os ameaçara e aos justos o prémio que lhes prometera. (Santo Agostinho)
Procuremos a misericórdia de DEUS, pois temos esta vida para isso mesmo, para livramos de sermos vasos de ira diante de DEUS. Pela JUSTIÇA DE DEUS, ninguém se salva, só pela Sua MISERICÓRDIA:
O nosso DEUS voltará a compadecer-SE. Destruirá as nossas faltas e lançará para o fundo do mar todos os nossos pecados. (Miquéias VII, 19)
Destruirá as nossas faltas e lançará para o fundo do mar todos os nossos pecados.
É isso que o nosso DEUS deseja e, respeitando a liberdade humana, nos pede a cada um de nós, que no Seu FILHO, JESUS CRISTO, nos vê como Seus filhos, que abramos o nosso coração à Sua misericórdia.
Vinde, JESUS,
Brilhe no mundo a Vossa LUZ.
Vinde, SENHOR,
Reine entre os homens o Vosso AMOR.
Vinde, SENHOR: a IGREJA VOS espera,
SOL de justiça, eterna primavera.
Vinde, SENHOR: a Terra VOS procura,
VÓS sois a LUZ de toda a criatura.
PALAVRA ETERNA, falai à Vossa IGREJA
Que tão ardentemente VOS deseja.
PALAVRA ETERNA, criai um mundo novo,
Fazei dos homens todos um só povo.
PALAVRA ETERNA, SIMPLES, INCORRUPTA,
Falai, SENHOR, que a Vossa IGREJA escuta.
PALAVRA ETERNA, clamai neste deserto,
Fazei sentir aos homens que estais perto.
Vinde, SENHOR: a IGREJA é Vossa Esposa,
Mostrai-Lhe a Vossa FACE gloriosa.
Vinde, SENHOR: Falai, VERBO DE DEUS,
Criai a nova terra e os novos céus.
Até amanhã, se DEUS quiser!