TP 3,5 A (Salt.: sem III)
Quinta-Feira da semana 3 do Tempo Pascal.
São Pio V, Papa, mf.
1917: 100 anos das aparições de NOSSA SENHORA em Fátima.
A autoridade de JESUS sobre Fátima:
«Não há árvore boa que dê mau fruto, nem árvore má que dê bom fruto. Cada árvore conhece-se pelo seu fruto.» (Lucas VI, 43-44a)
Bíblia: o Livro dos Livros onde está PALAVRA DE DEUS que nos ensina - neste mundo que é só de passagem, uma páscoa - o mais importante de tudo, o que precisamos de saber para sermos felizes, fazermos os outros felizes e, na passagem em CRISTO JESUS, ganharmos a VIDA ETERNA.
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Tudo que foi publicado sobre este assunto até agora, pode ser visto na página deste blog «Ordem Alfabética de Publicações no Blog». Letra «Q» de «Quem como DEUS?».
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Êxodo VII, 1-2.10-13.15-17.22-23.26-29; VIII, 3-4.8-9.11-21.23-24.27-28; IX, 1-5.7-30.34-35; X, 1-29; XI, 1.4-7; XII, 1-7.11c-14
As leituras que se seguem, costumam ser lidas no Tempo da Quaresma, em preparação para o Tempo da Páscoa. Fala de um faraó, figura de Satanás, que não quer que os homens cumpram com o seu dever mais importante e mais necessário de todos, o religioso.
Satanás diz que é preciso cuidar das coisas deste mundo e não pensar em mais nada, como este faraó, figura dele, que entendia que o POVO DE DEUS da Antiga Aliança devia estar era a trabalhar para as suas coisas deste mundo em vez de perder tempo com a adoração a DEUS. Na mentalidade do faraó, seria coisa inútil. Nos propósitos de Satanás, sabe que não é coisa inútil, mas prejuízo para os seus propósitos de destruir o homem.
Estas leituras falam de como DEUS libertou o Seu POVO (da Antiga Aliança) do jugo do Faraó (de Satanás), é a Páscoa judaica, figura da verdadeira Páscoa e da verdadeira libertação, realizada pelo SENHOR, estabelecendo a NOVA E ETERNA ALIANÇA.
O SENHOR disse a Moisés: «Vê, EU faço de ti um deus para o faraó, e Aarão, teu irmão, será o teu profeta. Tu dirás tudo o que EU te ordenar, e Aarão, teu irmão, falará ao faraó para que deixe partir os filhos de Israel da sua terra. Moisés e Aarão foram ter com o faraó e fizeram como o SENHOR tinha ordenado. Aarão lançou a sua vara diante do faraó e diante dos seus servos, e ela transformou-se em serpente. Mas o faraó chamou também os sábios e os encantadores, e também eles, os magos do Egipto, fizeram a mesma coisa com os seus sortilégios. Eles lançaram cada um a sua vara, e se transformaram em serpentes; mas a vara de Aarão devorou as varas deles. No entanto, o coração do faraó endureceu-se, e não escutou Moisés e Aarão, como o SENHOR tinha dito.
(Êxodo VII, 1-2.10-13)
«Vê, EU faço de ti um deus para o faraó.»
Moisés não vai transformar-se em um deus, mas DEUS Omnipotente estará com Moisés para realizar aquilo que só DEUS pode realizar, seja com uma intervenção miraculosa ou não.
As intervenções de DEUS na história da salvação, não precisam de ser com a suspensão das leis da natureza. Se ELE manda um Santo Anjo intervir, por exemplo, a intervenção angélica será sempre natural, mesmo que a ciência humana não possa explicar, pois a ciência e o poder angélico é muito superior ao humano. Os homens, fazendo uso da Ciência que DEUS lhes deu, procuram dominar a natureza, mas nunca terão o pleno domínio, como, aliás, vamos vendo, mas os Anjos dominam plenamente a natureza com a sua Ciência e poder.
O faraó é a figura do soberbo, que acredita que é um deus, que pode decidir pela vida dos outros, como fazem os tiranos. DEUS vai fazer de Moisés um deus para o faraó. Como diz São Paulo, para confundir o que julga que vale, quando não vale nada diante de DEUS. Moisés não é deus, mas terá os poderes de DEUS, contra o faraó, que pretende ser como deus, mas não é nem pode ser. Isto é histórico, mas a PALAVRA DE DEUS vale para todos os tempos, também para os actuais.
A soberba domina a inteligência e diante dos sinais de DEUS, para que mude de rumo, a soberba nada vê, porque sempre se acha toda-poderosa:
Aarão lançou a sua vara diante do faraó e diante dos seus servos, e ela transformou-se em serpente. Mas o faraó chamou também os sábios e os encantadores, e também eles, os magos do Egipto, fizeram a mesma coisa com os seus sortilégios. Eles lançaram cada um a sua vara, e se transformaram em serpentes; mas a vara de Aarão devorou as varas deles. No entanto, o coração do faraó endureceu-se, e não escutou Moisés e Aarão, como o SENHOR tinha dito.
O faraó, devido a dureza de coração, nem notou que a vara de Aarão devorou as varas dos magos. A vara de Aarão devorou a deles porque, tudo que os magos podem fazer é ilusionismo ou intervenção do poder diabólico (angélico), mas na vara de Aarão está o poder omnipotente de DEUS.
Foram precisas dez pragas para o faraó ceder, no seu orgulho. Número bíblico? Sim! DEUS também fala pelos números. Na páscoa de São João Paulo II, na páscoa do Cardeal Patriarca D. José Policarpo, na eleição do Papa Francisco, só para citar estes exemplos, porque há mais, DEUS falou usando o número da IGREJA (e da VIRGEM MARIA), que é o treze. Vou só recordar o caso da páscoa de São João Paulo II:
Data da páscoa do Papa: 02-04-2005 -> 2+4+2+5=13.
Hora da páscoa do Papa: 21:37 -> 2+1+3+7=13.
Semana da páscoa do Papa: 13ª semana.
Duração do pontificado: 26 anos e 5 meses -> 2+6+5=13
Também: 26 anos e 5 meses= 9301 dias -> 9+3+1=13
Idade do Papa quando fez a sua páscoa (em CRISTO): 85 anos -> 8+5=13
Dia do atentado: 13 de Maio.
Não se pode atribuir isso a alguma mera coincidência, diz a luz natural da razão. DEUS chamou São João Paulo II na data e hora decidida por ELE que reflectisse isso que vemos aí acima nos números.
Hoje, vamos só olhar para a primeira praga do Egipto.
Por que resolvi escrever sobre este assunto aqui, em «Quem como DEUS?»? Porque tem tudo a ver com o assunto: temos o dever de, pessoal e colectivamente, como POVO DE DEUS, adorar a DEUS em toda parte. Mas hão-de haver tiranos a não querer isso, porque Satanás não quer isso. Devemos sempre dizer que DEUS está acima de todas as coisas e perguntar-lhe: «Quem és tu, para não quereres que adoremos DEUS? Diante d'ELE és nada.»
I. A água transformada em sangue:
«Vai ter com o faraó, de manhã, quando ele sair para a água. Espera-o na margem do rio, e levarás na mão a vara que se transformou em serpente. Dir-lhe-ás: "O SENHOR, DEUS dos hebreus, enviou-me ao teu encontro, dizendo: Deixa partir o Meu povo, para que ME sirva no deserto. E eis que até agora não escutaste. Assim diz o SENHOR: Nisto reconhecerás que EU sou o SENHOR: eis que, com a vara que tenho na mão, ferirei as águas que estão no rio, e elas transformar-se-ão em sangue."» Mas os magos fizeram a mesma coisa com as suas artes secretas. O faraó virou as costas e entrou em sua casa, e não voltou a pensar naquilo.
(Êxodo VII, 15-17.22-23)
Supondo ser sangue, o que os magos fizeram, foi ilusionismo, porque nem os demónios teriam poder para transformar a água em sangue real, só DEUS pode fazer milagres. Mas também poderia não ser um milagre, apenas um prodígio natural. Em qualquer dos casos, temos duas coisas:
- Uma intervenção de DEUS;
- Um sinal de DEUS.
Se foi natural, há muitos fenómenos naturais que são sinais de DEUS, mas sem a intervenção divina, o que não é este caso, nem nos outros, das outras pragas.
Pode ter sido sangue (milagre). Para DEUS, nada é impossível (Claro!) - como disse o Arcanjo a MARIA:
Os peixes do rio morreram, o rio ficou poluído, e os egípcios não podiam beber a água do rio. E houve sangue por todo o país do Egípto.
(Êxodo VII, 21)
E houve sangue por todo o país do Egípto.
E não apenas no rio, mas nas casas, nas cisternas, etc. Não ficou limitado ao rio Nilo. Mas não garante:
Os cientistas descobriram que há um fenómeno natural no rio Nilo: sedimentos e micróbios que poluem e tornam vermelho o rio, tornando a água imprópria para beber. Mas esse fenómeno, quando acontece, faz-se sentir também nas casas, nas cisternas, em todo o Egípto?
Trata-se sempre de uma hipótese - o fenómeno natural em vez de sangue - e nas hipóteses nada se pode afirmar, enquanto não houver a prova. Aqui não está a prova, apenas uma hipótese. Mas, mesmo que tenha sido este o caso, e não houve milagre, houve, contudo, um prodígio que não se explica pela natureza, só por uma intervenção divina ou angélica, e isso é que é importante saber: milagre ou não, DEUS interviu. Por quê?
O fenómeno só se realizou no exacto momento em que vara de Aarão tocou nas águas. A natureza não costuma, nem pode, agir assim. Não podemos dizer que foi mera coincidência, vão até haver outras "meras coincidências" nas outras pragas:
Assim fizeram Moisés e Aarão, como o SENHOR tinha ordenado. Ele levantou a vara e bateu nas águas do rio, aos olhos do faraó e aos olhos dos seus servos, e todas as águas que estavam no rio se transformaram em sangue.
(Êxodo VII, 20)
O dito fenómeno natural - ou milagroso, não está excluído - se deu no momento em que Aarão, diante de muitas testemunhas, bateu com a vara nas águas... Como disse, os fenómenos naturais não acontecem deste modo... Mesmo, não sendo sangue real, já seria um "milagre" de DEUS, porque DEUS também fala aos homens pelo que acontece na natureza. Já seria um "milagre" porque o fenómeno natural resolveu surgir só no momento em que Aarão bateu com a vara nas águas.
Mas esse fenómeno natural ou não, repito, não só invadiu o Rio Nilo, mas todo o Egípto:
Os peixes do rio morreram, o rio ficou poluído, e os egípcios não podiam beber a água do rio. E houve sangue por todo o país do Egípto.
Perdi um pouco de tempo nisto para dizer que esta e as outras pragas do Egípto - como se verá - são acontecimentos históricos, não é uma mensagem teológica apenas literária, como no Livro de Job, mas em acontecimentos históricos.
Diante desse acontecimento natural (mas prodigioso) ou miraculoso, o faraó fez o que muitos fazem diante de um sinal de DEUS:
O faraó virou as costas e entrou em sua casa, e não voltou a pensar naquilo.
Para terminar, será que DEUS, após transformar as águas em sangue, já como prenúncio do que aconteceria aos primogénitos do Egípto, quis deixar um memorial desse prodígio, dando origem a um novo fenómeno natural? Quem poderá dizer que não?
Para os egípcios, até parece que tal fenómeno lhes era desconhecido até à data, como sugerem as leituras deste primeiro prodígio. Pelas leituras, parece que será a primeira vez que verão isso acontecer no rio Nilo. Assim que a vara de Aarão deu origem ao milagre ou ao fenómeno natural, todos ficaram surpresos. Talvez o fenómeno que os cientistas descobriram só tenha começado a existir a partir deste prodígio como memorial dele. Esta possibilidade será impossível? Há tantas coisas que aparecem como novas, por exemplo, o famoso Covid19, que, como pode ter sido com esse fenómeno do rio Nilo, veio para ficar. Veio para ficar, a menos que DEUS o faça desaparecer, isto é, deixar de existir. Já não serão necessárias as vacinas.
Resumindo, o faraó não quer deixar partir o POVO DE DEUS para adorá-l'O no deserto. Esta vida (vale de lágrimas, como se reza no «Salvé Rainha») é um deserto, pois ainda não estamos no CÉU para poder ver DEUS, só podemos vê-l'O com os olhos da fé. DEUS manda um sinal ao faraó, com um prodígio natural ou sobrenatural, tanto faz, mas há uma intervenção Sua. O faraó voltou as costas, não ligou mais para isso. Quando o orgulho habita em nós, costumamos ter esse tipo de comportamento. Tal comportamento pode trazer consequências dolorosas, não ouvimos DEUS, como será com o faraó.
O SENHOR ressuscitou e fez brilhar sobre nós a Sua LUZ. ELE, que nos remiu com o Seu SANGUE. O SENHOR ressuscitou, louvai o SENHOR. Aleluia! Aleluia! Continuação de uma boa PÁSCOA, neste 19º dia da PÁSCOA, e até amanhã, se DEUS quiser!