TC 14,4 A (Salt.: sem II)
Quarta-Feira da semana 14 do Tempo Comum.
1917: 100 anos das aparições de NOSSA SENHORA em Fátima.
A autoridade de JESUS sobre Fátima:
«Não há árvore boa que dê mau fruto, nem árvore má que dê bom fruto. Cada árvore conhece-se pelo seu fruto.» (Lucas VI, 43-44a)
Bíblia: o Livro dos Livros onde está PALAVRA DE DEUS que nos ensina - neste mundo que é só de passagem, uma páscoa - o mais importante de tudo, o que precisamos de saber para sermos felizes, fazermos os outros felizes e, na passagem em CRISTO JESUS, ganharmos a VIDA ETERNA.
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Tudo que foi publicado sobre este assunto até agora, pode ser visto na página deste blog «Ordem Alfabética de Publicações no Blog». Letra «Q» de «Quem como DEUS?».
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Décima praga: a morte dos primogénitos
Aconteceu que, no meio da noite, o SENHOR feriu todos os primogénitos na terra do Egipto, desde o primogénito do faraó, que havia de sentar-se no seu trono, até ao primogénito do prisioneiro, que está na prisão, e todos os primogénitos dos animais. O faraó levantou-se durante a noite, ele, todos os seus servos e todo o Egipto, e houve um grande clamor no Egipto, porque não havia casa que não tivesse lá um morto. Ele chamou Moisés e Aarão durante a noite e disse: «Levantai-vos e saí do meio do meu povo, vós e também os filhos de Israel, e ide servir o SENHOR, como tendes falado. Tomai também as vossas ovelhas e os vossos bois, como tendes falado, ide e abençoai-me também a mim.» Os egípcios pressionaram o povo para que partisse depressa da terra, pois diziam: «Morreremos todos!» O povo levou a sua farinha amassada antes de levedar, e sobre os ombros as suas amassadeiras envoltas nos seus mantos. Os filhos de Israel fizeram como tinha falado Moisés, e pediram aos egípcios objectos de prata, objectos de ouro e mantos. O SENHOR fez com que o povo alcançasse benevolência da parte dos egípcios, que acederam aos seus pedidos. E assim despojaram os egípcios.
(Êxodo XII, 29-36)
Cabe observar que nas dez pragas do Egípto está presente o castigo de DEUS em dez castigos. Há pessoas que estão sempre a castigar os outros e até com injustiça, depois querem proibir DEUS terminantemente de castigar, mas quando DEUS castiga, castiga sempre com justiça, isto é, o fruto é sempre um bem. Ajudar-nos a tomar consciência que caminhamos para o abismo do suplício eterno, ajudar-nos a mudar de rumo, que grande bem!
Na minha convicção pessoal, penso que o modo ordinário de DEUS nos castigar, nos ajudar na salvação
- que é a única coisa que realmente é importante, o resto é relativo e deveria ser um meio, e somente um meio, para isso, que é a única coisa que importa, a nossa salvação -,
é deixar que façamos as asneiras para aprendermos com elas. Mas DEUS também pode intervir mesmo, quando sabe, porque só ELE sabe infalivelmente, que o bem está na Sua soberana intervenção. Ridículo, seria alguém querer ensinar a DEUS, ou proibi-l'O de castigar o Seu planeta.
Em Medjugorje há dez segredos, não sei se todos terão a intervenção divina, porque, como nas pragas do Egípto, DEUS sabe de tudo, e algum segredo a se cumprir poderá ser o fruto das asneiras das falsas salvações que propõem um mundo sem DEUS. Os três primeiros segredos referem-se a Medjugorje, no terceiro, aparecerá o sinal que ninguém poderá remover, que fará o incrédulo passar a acreditar. O sétimo segredo é algo de desagradável, mas que foi aliviado graças às pessoas que atenderam aos pedidos da RAINHA DA PAZ. No nono segredo, o poder do Maligno, que domina este mundo, será destruído e no décimo segredo será, sem precisar de tecnologias de ponta - DEUS não precisa desses Seus dons -, um PENTECOSTE global.
Seja, intervindo directamente, seja deixando o homem aprender com as asneiras que faz (a sentir os efeitos de desordem que produziu com os seus erros), há sempre o castigo de DEUS. O castigo dos homens pode ser mau e injusto, porque o homem erra e, sem DEUS, erra muito mais e de modo mais grave, mas o castigo de DEUS, a educação de DEUS, é sempre justa e produz sempre, como efeito, o bem. É sempre um grande e imerecido favor de DEUS, quando nos castiga. É para nos livrar do suplício eterno, porque ELE respeitará aquilo que a nossa liberdade escolher. O mundo está cheio de males e injustiças porque o homem afastou-se de DEUS. Dizem que DEUS permite o homem fazer isso. Não permite não! Grande engano. DEUS não deixará impune o mal, mas perdoará quem buscar o Seu perdão.
Aconteceu que, no meio da noite, o SENHOR feriu todos os primogénitos na terra do Egipto, desde o primogénito do faraó, que havia de sentar-se no seu trono, até ao primogénito do prisioneiro, que está na prisão, e todos os primogénitos dos animais.
Primogénito, o primeiro, que devemos oferecer a DEUS, origem de todos os bens.
O Egípto representa o homem ingrato que não sabe agradecer os bens que recebe de DEUS, oferecendo as primícias, o agradecimento. Em vez disso, faz uso deles como se essas coisas tivessem vindo do acaso, que nem existe (o que existe, é a nossa ignorância e limitações para podermos saber de tudo), ou ainda pior, prestando culto supersticioso à natureza, como uma deusa, culto a Baal.
Pelo outro lado, o primogénito, naquele tempo, era quem herdava e conservava todos os bens da família. Não é que DEUS aprove esse modo de ver dos homens daquele tempo, mas o SENHOR leva em conta esse modo de pensar para que se faça sentir bem o castigo.
Para DEUS, primeiro (primogénito) ou não, somos todos iguais, de igual dignidade, mas naquele tempo havia esse modo de pensar, que ainda existe hoje, e DEUS faz uso disso.
A morte dos primogénitos, que não é nenhuma tragédia, se morrerem na graça de DEUS (vão para o CÉU ou temporariamente para o Purgatório, com o CÉU garantido), é um grande castigo para o tirano (o faraó) e todos os egípcios, levando em conta esse significado do primogénito. Isso envolveu também animais para lembrar aos egípcios que DEUS é o único DONO de todas as coisas.
DEUS sabe de tudo, respeita a liberdade humana, concede a graça de optar pelo bem, mas depois respeita a decisão humana. DEUS sabe como o homem fará uso da sua liberdade. DEUS anuncia a Moisés que serão dez pragas, que o faraó não cederá a não ser na décima praga e é isso acontece. Com esta praga, o faraó cederá.
O faraó levantou-se durante a noite, ele, todos os seus servos e todo o Egipto, e houve um grande clamor no Egipto, porque não havia casa que não tivesse lá um morto. Ele chamou Moisés e Aarão durante a noite e disse: «Levantai-vos e saí do meio do meu povo, vós e também os filhos de Israel, e ide servir o SENHOR, como tendes falado. Tomai também as vossas ovelhas e os vossos bois, como tendes falado, ide e abençoai-me também a mim.»
Tal como Moisés pedia ao faraó, agora é o próprio faraó que toma a iniciativa e cede a tudo. E abre-se, mais uma vez, à graça da conversão:
«Ide e abençoai-me também a mim.»
Sabemos que o faraó quis ser feliz por um momento, mas que endurecerá novamente o coração, como veremos noutra altura, a sua perseguição que terminará com o seu exército a afundar-se no Mar Vermelho. Sei que a Ciência tem as suas explicações e veremos na altura, mas pergunto? Será impossível a DEUS abrir o Oceano Atlântico em dois muros de água? A DEUS, que sustenta o Universo inteiro, dando-lhe a existência, e aos anjos, essa coisinha é impossível ao SENHOR?
Os egípcios pressionaram o povo para que partisse depressa da terra, pois diziam: «Morreremos todos!»
Muitos desse egípcios eram amigos e conviviam com o povo de Israel, certamente, não concordavam com o jugo do faraó, mas agora também estavam assustados e, como DEUS havia dito a Moisés, colaboravam para que Israel saísse da sua terra:
O povo levou a sua farinha amassada antes de levedar, e sobre os ombros as suas amassadeiras envoltas nos seus mantos.
Esta farinha amassada não levedada e os pãos que serão feitos à pressa com essa farinha sem fermento, na páscoa judaica - figura da verdadeira páscoa, a realizada por JESUS, abrindo o caminho da salvação para a humanidade -, é a razão da hóstia que será consagrada ser de trigo e sem fermento.
Os filhos de Israel fizeram como tinha falado Moisés, e pediram aos egípcios objectos de prata, objectos de ouro e mantos. O SENHOR fez com que o povo alcançasse benevolência da parte dos egípcios, que acederam aos seus pedidos. E assim despojaram os egípcios.
O que os egípcios queriam é que o povo de Israel partisse da sua terra sem demora.
No próximo assunto, falarei finalmente da páscoa judaica, o momento da passagem pelo Mar Vermelho, figura do nosso baptismo, o momento em que somos libertado do tirano dos tiranos, Satanás, fazendo a passagem para vida da graça e, depois, morrendo na graça, fazendo a passagem para a vida na glória.
«EU vim para que tenham vida e a tenham em abundância.» (JESUS) Continuação de uma boa semana, já no seu quarto dia, hoje é quarta-feira. Até amanhã, se DEUS quiser!
1 comentário:
Esta última praga, a mais grave, é a que mais dificuldades me oferece ao meu sentido humano e cristão. O facto iniludível que Deus é o dono da vida e da morte e, como tal, possa enviar sobre as criaturas os males que achar convenientes para satisfazer a Sua justiça não me satisfaz totalmente pois também se diz que a Sua justiça sempre opera em companhia da misericórdia.
Na história egípcia, como hoje se conhece, não se encontra este facto insólito da morte geral dos primogénitos embora se possa esperar que investigações futuras possam clarificar este ponto que me parece obscuro da história bíblica mas aquilo que é referido em Sab. XVIII,5 poderá lançar alguma luz:" E àqueles que tinham resolvido matar os filhos dos santos, Vós lhes tirastes a multidão dos seus filhos, e, juntos, os aniquilastes nas profundezas das águas"
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