terça-feira, 12 de outubro de 2010

Desonestidades "científicas"

1) «Um célebre evolucionista (ateu), Richard Lewontin, confessou: "Nós ficamos do lado da ciência, apesar do patente absurdo de algumas de suas construções, apesar de seu fracasso para cumprir muitas de suas extravagantes promessas em relação à saúde e à vida, apesar da tolerância da comunidade científica em prol de teorias certamente não comprovadas, porque nós temos um compromisso prévio, um compromisso com o materialismo. Não é que os métodos e instituições da ciência de algum modo compelem-nos a aceitar uma explicação material dos fenômenos do mundo, mas, ao contrário, somos forçados por nossa prévia adesão à concepção materialista do universo a criar um aparato de investigação e um conjunto de conceitos que produzam explicações materialistas, não importa quão contraditórias, quão enganosas e quão mitificadas para os não iniciados. Além disso, para nós o materialismo é absoluto; não podemos permitir que o 'Pé Divino' entre por nossa porta."» (New York Reviews of Books, 1987).
 
Nada científico! É isso que acontece com muito pensadores modernos: não usam a luz natural da razão, que é imparcial, mas os desejos da ideologia.  No estudo da história da Filosofia, se pode observar que muitos filósofos modernos substituiram a razão pelo desejo de chegar aonde queriam chegar.

2) «O próprio primo de Darwin -- Galton, que era biólogo -- propôs que a ciência assumisse o papel que a natureza desempenha na evolução, selecionando os elementos mais dotados. Ele queria que a sociedade, através da aplicação de métodos científicos, fizesse "com previdência, rapidez e benevolência, aquilo que a natureza faz cega, lenta e impiedosamente".» (Apud G. Lapouge, art. cit.).

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«Podemos calcular, que, desde a evolução dos primatas até o final do período dos caçadores coletores, quase 90% dos descendentes gerados morriam antes de atingir a idade da reprodução. Ao contrário, nas sociedades ocidentais, as crianças não morrem muito mais. Apenas 5% das crianças, uma verdadeira miséria, morrem. Esta súbita retracção da função de triagem própria da selecção natural deve levar a um acúmulo de indivíduos que podemos chamar inferiores de acordo com as normas correntes relativas à saúde, inteligência e agressividade.» (MacFarlane Buttler, apud G. Lapouge, art. cit.).

O que essas coisas doentias têm a ver com o que se está a passar no mundo de hoje e com as suas teorias absurdas?

3) «Conta-nos Baader: "Em Berlim, freqüentemente eu estava em companhia de Hegel. Um dia, em 1824, eu li-lhe textos de Mestre Eckhart, do qual, até então, ele conhecia só de nome. Ficou tão entusiasmado que deu, noutro dia, uma conferência sobre Mestre Eckhart diante de mim, e terminou com estas palavras: "Da haben wir es ja, was wir wollen" "Eis aí exactamente o que nós queremos, eis o conjunto de nossas idéias, de nossas intenções"» (E. Benz, op. cit. p.12)
 
Repito: "Eis aí exactamente o que nós queremos, eis o conjunto de nossas idéias, de nossas intenções".

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