TC 01,1 C
BAPTISMO DO SENHOR (O que foi celebrado hoje).
S. Hilário, Bispo e doutor da Igreja, MF.
BAPTISMO DO SENHOR (O que foi celebrado hoje).
S. Hilário, Bispo e doutor da Igreja, MF.
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A base da civilização ocidental, que hoje já não existe, está na Idade Média, tudo partiu daí. Hoje, o que existe, é, pela primeira vez na história, uma civilização ateia. Pela primeira vez, porque é anti-natural, é artificial e, por isso, foi imposta. O modelo do "exército vermelho" mostrou não funcionar, mas a imposição (ou ditadura de alguns) funcionou muito bem através da democracia. Há a pretensão da Torre de Babel, de chegar ao "céu" sem precisar de JESUS CRISTO. Aliás, pobre "céu", um mundo materialista muito "feliz". Nessa pretensão está o homem tornado um ídolo. Todo ídolo é um disparate. O que é o homem sem DEUS? Se o homem (e acrescentemos outros ídolos: o Estado, o dinheiro, a ciência, a tecnologia, etc, e tudo junto) fôr nada, diante de DEUS, já será alguma coisa, mas nem isso é! Quando falamos da dignidade do ser humano - não mais no disparate do homem(que nada vale)-ídolo, estamos a falar da misercórdia de DEUS que concedeu isso ao homem, essa grandeza, ao criá-lo. Grandeza tão grande, que o próprio FILHO DE DEUS assumiu a nossa humanidade para repará-la e elevá-la à participação da própria vida de DEUS.
O que vai acontecer a partir da Idade Moderna é um selva densa de teorias que não passam de meras opiniões - nada demonstrado -, que nem me quero perder nisso. Mais importante será ver o que pensavam eles sobre DEUS. A palavra "moderno", muitas vezes, em afirmações, se tornam sinónimo de tolice: "esta lei (dos homens) é moderna"...; vendo do que se trata, torna-se sinónimo de "esta lei é uma tolice".
Mas houve também contribuições reais, muito boas, na Filosofia, de filósofos não superficiais, permitindo o desenvolvimento desta ciência. (Assim assinala o Padre Leonel Franca S. J. sobre esta idade e a idade contemporânea em «Noções de História da Filosofia», Editora Agir, Petrópolis (onde vivi 20 anos), RJ, Brasil. O termo "superficial" foi citado por ele, filósofo)
Quando estive em Fátima, em dezembro, encontrei algo de precioso, «Todos pensam que DEUS existe!», um trabalho da chamada «Comunidade Jovem Católica - KJG - Koenigsbach» (possuem um sítio na internet que se pode encontrar através de um motor de busca) onde vão colocar os pensamentos de cientistas, poetas, filósofos, ateus, antiteístas, moribundos, bem como o que diz a BÍBLIA, a IGREJA e o senso comum, para mostrar que todos - na situação ou na oposição - fornecem argumentos a favor da existência de DEUS. Belo trabalho de jovens alemães que me facilitaram o trabalho de colectar isso, e que vou usar neste assunto. Como já citei, e lembro de novo, melhor que saber que DEUS existe, é conhecê-l'O, a RAINHA DA PAZ deseja isso, mas é preciso querermos conhecer DEUS.
A Teodicéia ou Teologia natural (natural: a que não vem da REVELAÇÃO (da FÉ), mas do uso da razão natural humana) é uma ciência racional, pois não recorre senão às luzes da nossa razão natural. A excelência duma ciência está na razão (directa) do objecto, assim ensina Maritain. O pensamento não pode ter mais alto objecto do que DEUS. Assim, é a Teodicéia o ponto culminante da Metafísica, pois, no estudo do ser enquanto ser, tem por objecto o SER Subsistente (DEUS).
Vou seguir o seguinte esquema, a partir de agora. A prova (científica) mais robusta da existência de DEUS foi realizada por São Tomás de Aquino. Há também outras formas de provar, por exemplo, pela consciência, mas é São Tomás de Aquino quem prova de modo robusto. Ele fez a demonstração em 5 cinco vias, todas elas equivalentes (bastaria uma via - são cinco modos de demonstrar que DEUS existe. Em Matemática também pode existir diversos modos de demonstrar um teorema). Assim, embora não tivesse pensado nisso anteriormente, agora vou passar a seguir o livro «A Caminho da Verdade Suprema», do Padre Pedro Cerruti S. J., Pontifícia Universidade Católica (PUC), Rio de Janeiro, RJ, Brasil (são três volumes e a demonstração da existência de DEUS está no segundo volume) do seguinte modo:
- Algumas observações tiradas do livro, sobre as cinco vias,
- Mesmo que o leitor possa não entender tudo, por causa de requerer conhecimento técnico do assunto e da Lógica (Material e Formal), vou copiar uma das demonstrações (uma das cinco vias, tal como foi demonstrado) e as outras vias equivalentes apenas mencionarei como foi a demonstração. Porque resolvi fazer isso? Para que se possa compreender, ao menos isso, como é usada a luz natural da razão, em Filosofia, para demonstrar, no caso, a existência de DEUS.
- Mesmo que o leitor possa não entender tudo, por causa de requerer conhecimento técnico do assunto e da Lógica (Material e Formal), vou copiar uma das demonstrações (uma das cinco vias, tal como foi demonstrado) e as outras vias equivalentes apenas mencionarei como foi a demonstração. Porque resolvi fazer isso? Para que se possa compreender, ao menos isso, como é usada a luz natural da razão, em Filosofia, para demonstrar, no caso, a existência de DEUS.
Decidi fazer isso, repito - copiar uma das demonstrações -, para o leitor, que desconhece Filosofia, ou até tem uma idéia errada sobre o conhecimento científico mais profundo que o ser humano pode alcançar, levando em conta apenas a luz natural da razão, ver como foi feita a demonstração pelo menos numa das cinco vias.
Depois disto, graças ao precioso trabalho dos jovens alemães, que descobri em Fátima, vou apresentar o pensamento de ateus, poetas, filósofos, etc, que esses jovens reuniram nessa trabalho, e comentá-los. Por exemplo, Lenine que disse: Sou o inimigo pessoal de DEUS. Portanto, e é esse o objectivo desses jovens, até Lenine fala de DEUS... Eu comentarei esses e outros pensamentos sobre DEUS. Ele é inimigo de DEUS e nem O conhece! Quando digo que Lenine se diz inimigo de QUEM não conhece, na verdade, o que se deve dizer é que Lenine quis ser inimigo de QUEM não quis conhecer. Isso é racional? Na Idade Média tal irracionalidade não existia ou não se tem notícia dela, os homens - com ou sem estudos - pensavam mais e reflectiam sobre o que diziam. O irracional (contra a razão e contra o bom senso) começou a crescer como erva daninha a partir da Idade "Moderna".
Escreve o Padre Pedro Cerruti S.J. o seguinte:
Estabelecido o valor do conhecimento humano (se o homem pode ter conhecimentos e o que pode conhecer), provada a liberdade que torna o homem capaz de relações morais (com deveres e direitos), falta ainda, para a possibilidade da religião, evidenciar a existência do outro termo da relação religiosa: DEUS.
Pode alguém prescindir do ABSOLUTO e declará-l'O Incognoscível (Agnosticismo Positivista), negar-LHE a existência real e reduzir também o homem aos limites do tempo, da matéria, do nada (Materialismo, e hoje as formas atéias do Existencialismo e do Marxismo).
Pode, porque o homem é livre, mas não significa que seja coerente:
Deve (...) renunciar (...) à razão e encerrar-se num enigma ou num absurdo universal. Enigma para quem prescinde, absurdo para quem nega.
Prescindir de DEUS porque diz não poder conhecê-l'O é irracional: será DEUS incompetente para SE fazer conhecido, SE ELE quiser SE revelar? Ou estaria DEUS (terminantemente) proibido pelo agnosticismo positivista de SE fazer conhecido? Uma coisa é conhecer, outra, melhor, é compreender o que conhecemos, isto é, ter ciência, estar ciente. Não precisamos de compreender, para conhecer algo, não precisamos de saber explicar algo que estamos a conhecer: uma coisa é ter ciência, conhecimento que sabe explicar, porque compreende, outra, é ter conhecimento sem ciência, mas que não é irracional, de geito nenhum vai contra a razão (como certas fés ideológicas, estas, sim, são irracionais), apenas não sabe ou nem pode mesmo explicar. Não saber explicar não significa ser irracional; irracional é acreditar no que ofende a razão.
E, mesmo que DEUS não SE quisesse revelar, estaria proibido DEUS de intervir na CRIAÇÃO, para se ter tal atitude, tão irracional, do agnosticismo positivista? DEUS não é como nós, como ensina JESUS: DEUS não diz vê e vem. Ver é para depois. DEUS não faz como fazem os homens, por exemplo, na propaganda, na política, etc: mostra (ver) o que muitas vezes não passa de mentira para atrair alguém (vir). DEUS respeita a nossa liberdade, de modo que é importante a fé: convida a vir (acreditar) e depois passamos a ver. Se não queremos crer para ver depois, não queiramos então criticar o que não conhecemos, porque não quisémos conhecer.
Hoje mesmo, como produto do pensamento "moderno" (e contemporâneo) vemos haver quem diga não precisar de DEUS (enigma agnóstico) e só viver para esta vida material, suas únicas preocupações e pensamento (absurdo materialista). Ambos os comportamentos de mãos dadas revelam insensatez e verdadeira alienação, coisas que eram muito mais raras ou menos abundantes na Idade Média, mesmo em pessoas sem estudos.
Escreve o Padre Pedro Cerruti SJ:
Enigma ou absurdo a existência do Universo, com a ordem maravilhosa e harmoniosa dos seus elementos e das suas finalidades. Poderá a Ciência positiva explicar o «como» («know why») mais ou menos próximo dos fenómenos. Mas dos seus métodos experimentais, por longe que progridam (como hoje) e levem à delicadeza dos seus processos, transcendem essencial e necessariamente as «origens» e os «porquês», fora estão da ordem experimental sensível.
A Ciência positiva limita-se às causas segundas e ao que é visível, permitindo aos sentidos - com ou sem instrumentos - apreender. É uma presunção - e nada racional - acreditar (fé irracional, contra a razão) que tudo pode ser explicado pelo que o homem observa, nas ciências positivas, que um dia não haverá mais mistérios. Esse fundamentalismo encontra-se bem alicerçado no positivismo. Trata-se duma miopia. A razão, mesmo que não pudesse demonstrar - mesmo neste caso! -, sempre deixaria em aberto a possibilidade da existência do que é invisível ao homem. Mas a Filosofia já demonstrou que existe uma realidade invisível aos sentidos humanos, que o homem não é só matéria, possui uma alma espiritual, tudo foi demonstrado. Pode o homem ver tudo? (Logo, se os sentidos não apreendem, não existe, tudo se explica pela "química"...) Tal afirmação, que é uma opinião do materialismo, é razoável? Que presunção, tal opinião!
O homem não é nada sem DEUS. Mas o irracional - talvez porque DEUS incomoda a nossa consciência, quando habita no nosso coração o erro e a mentira - tentou libertar-se de DEUS: para Kant toda obediência a um poder distinto do homem é indigna do homem. Porquê? Indigno do homem é a maldade, a mentira e a depravação sexual (em obediência aos instintos e ao espírito mal, este, um poder distinto do homem). Para mim, quanta honra a minha liberdade tem em reconhecer o CRIADOR como meu e seu (único) SENHOR! O que se observa dessa indignidade tão "digna" kantiana? Observa-se que quando se põe em práctica a teoria kantiana sobre moral, o homem torna-se escravo do Mal e cai no lodo e misérias.
É o absurdo homem-ídolo. O homem é a autoridade de si mesmo, o que significa que os mais fortes ou poderosos poderão - já que o homem é a autoridade de si mesmo - autoritariamente subjugar (a autoridade de) os mais fracos. É o totalitarismo e arbitariedade subjectiva disfarçada de positivo, mas que não nada tem de positivo (objectivo), mas de subjectivo. Com a "moral" kantiana, temos a lei da autoridade dos mais poderosos impondo as suas opiniões (subjectivas) contra a autoridade dos mais fracos.
Nietzsche gaba-se de ter matado DEUS, coisa de dementes; fenomenistas e agnósticos, como os positivistas, substituem o culto a DEUS pelo culto à humanidade (escrevem: Humanidade). Absurdo e amoral (amoral que se torna logo imoral) é o existencialismo ateu, que faz da pessoa humana (ídolo) um início absoluto sem causa (Não existe efeito sem causa. Como se explica isso? Podemos racionalmente esperar que algum dia aparecerá uma laranja dentro duma geleira, se alguém (causa) não a colocar lá? Irá aparecer graças ao acaso?) nem finalidade (com que finalidade dizem isso? "Freud explica!"), com absoluta independência nas "opções" (será mera coincidência com o que se vê hoje nos chamados casos fraturantes da cultura da morte, que o povo, na esmagadíssima maioria não aprova?).
E dizem tudo às avessas:
Um DEUS fora e acima do homem esmagaria o homem, torna-lo-ia escravo, ...
Precisamente o contrário: o homem endeusado e sem DEUS torna-se um escravo da sua mentira e maldades e falsos valores disfarçados de bondade. E como pode dizer isso quem nunca conheceu o AMOR DE DEUS? Reconhecer em DEUS a AUTORIDADE, é, além de natural e racional, libertador e libertar-se de ser Satanás a autoridade (às escondidas, claro está!) e libertar-se da escravidão do seu egoísmo. DEUS até respeita a nossa liberdade, mas Satanás, como autoridade, é o pai da tirania.
É o pecado da auto-suficiência (pecar, significa cair sob o jugo do Mal, uma autoridade externa..., escravidão...), com o qual o Inimigo da humanidade continua a aliciar os homens (desde Adão... Sereis como DEUS (queria mais nada?)). É a luta contra toda a autoridade externa.
A Reforma com o seu «livre exame» abriu a primeira brecha. O Racionalimo (sempre irracional) fez da razão humana o critério supremo e único da verdade e do bem (o que vai permitir aos poderosos impor, como tiranos, mesmo que democraticamente, as suas ideologias... Todos têm que seguir as suas "verdades" e o que eles dizem sobre o que é "bem", "bom" e "útil"). O Deísmo - DEUS distante - negou a Providência e o sobrenatural. O Deísmo é irracional porque, se falamos num "deus" distante - tão distante, inclusivé, do revelado por JESUS CRISTO (DEUS é PAI) -, como pode existir o que existe? Impossível! JESUS disse aos judeus, sobre as questões do sábado, que ELE e o PAI nunca deixaram de trabalhar desde o início da CRIAÇÃO. Estaria DEUS terminantemente proibido de actuar no mundo? O mundo desapareceria, tudo, as coisas visisiveis (e transitórias) e as invisiveis (as que DEUS concedeu o dom da imortalidade).
Escreve o Padre Pedro Cerruti SJ - estes volumes foram escritos antes de 18 de fevereiro de 1965, mas parecem terem sido escritos hoje:
O Naturalismo e o Cientismo positivista encerram-se no fenómeno sensível (miopia - razão padecendo de miopia). O Laicismo expulsou DEUS da vida social (e pergunta onde está DEUS quando acontece alguma de desagradável se calhar por culpa deles, pois, se o REINO DE DEUS (a salvação de JESUS) habitasse no coração da sociedade, não haveriam tais males (mesmo que as armas pudessem ser colhidas das árvores da rua)). Deviam notar que os que amam DEUS não fazem tais perguntas e perguntar se as suas interrogações são honestas). A grangrena do Liberalismo destruiu a vida religiosa do indivíduo e, desfibrando os caracteres, tornou possível a conquista da sociedade pelos excessos hodiernos do hedonismo egoista e cruel (que pode matar e matar com crueldade). Assistimos hoje (já em 1965) ao último estádio do esforço de negação: os Sem-Deus militantes, coisa inédita nos anais de humanidade - o homem é religioso por natureza e é mesmo a sua dimensão mais importante de todas (o inédito só pode acontecer por imposição tirânica) -, não só professam o Ateísmo, mas promovem o Antiteismo, ensinado tecnicamente em universidades especializadas (cativas de ideologias).
DEUS censurado (e tudo que é mal, livre). Quando a IGREJA intervem nas questões morais, como é seu dever alertar, dizia-se, noutros tempos, com muita agressividade, que não se devia censurar o mal em nome da "liberdade". Graças à "liberdade", que não devia censurar nada, hoje (essa "liberdade") censura DEUS - o SUMO BEM - e tudo que se refere a DEUS, até o que está associado, inacreditável!, à própria identidade nacional. Como foi possível isso? Seguindo a teoria Kant: quando o homem é autoridade de si mesmo, um tirano (dominado pelo seu egoismo e mentira de si mesmo (= orgulho)), prevalece a tirania dos mais poderosos. E nem autoridade é de si mesmo, a não ser ilusoriamente, tornando-se escravo do seu egoismo e do espírito do mal.
Os que odeiam a censura censuraram DEUS, não é diabólico?
O Padre Pedro Cerruti diz isso, a mesma coisa, doutro modo:
Os que odeiam a censura censuraram DEUS, não é diabólico?
O Padre Pedro Cerruti diz isso, a mesma coisa, doutro modo:
DEUS posto fora da vida humana, DEUS negado, DEUS combatido! E o resultado? (Não perguntem mais onde está DEUS.) A crise universal, crise humana, a mais espantosa que se conhece. Quando o pensamento ignora a DEUS, a vida desconhece a sua LEI.
A crise universal, crise humana, a mais espantosa que se conhece. Quando o pensamento ignora a DEUS, a vida desconhece a sua LEI.
E esta ignorância, quanto males traz ao mundo! Não estamos a ver? E inventam-se novos conceitos, mas sem pés nem cabeça:
Moral leiga (?!), moral autónoma (?!), moral científica (?!), humanitarismo (?!), solidariedade (?!), sociologismo (?!), palavras sonoras (barulhentas), mas vazias de eficácia.
Não é isso que se observa hoje? Há quem diga que o mal existiu sempre. Que novidade? Se não existisse, não precisaria do FILHO DE DEUS assumir a nossa humanidade. Que hoje vemos mais o mal porque a tv (e outros mass media) tendem a mostrar mais isso que não se mostrava noutros tempos (de menos globalização), é verdade. Agora deixemos de lado tanto os alhos, quanto os bugalhos. Hoje mesmo, no jogo do Benfica e Porto, entrevistava-se adeptos do Benfica. Diziam que ninguém do Porto poderia aparecer por ali com a faixa do Porto, pois se sujeitaria a apanhar da torçida benfiquista. E perguntou-se a um torcedor benfiquista mais velho se antigamente era assim. E ele respondeu que no seu tempo não era assim, seria impensável (palavras dele); no seu tempo iam benfiquistas e portistas juntos para o estádio e conversando entre eles; deixou o homem bem claro que isso, de hoje, seria impensável naquele tempo. Como se vê, alhos são alhos, bugalhos são bugalhos, mas nem os alhos nem os bugalhos explicam (há muito destas "explicações" no mundo). Há uma diferença entre aquele tempo, onde a cultura da morte era bem menor e o REINO DE DEUS estava mais presente, com o tempo de trevas actual. É verdade que a violência é de todos tempos, porque sem JESUS CRISTO, a salvação de DEUS para os homens, o homem se torna senhor de si só ilusoriamente (escravo do seu egoísmo e orgulho (cegueira)), escravo da sua opinião e escravo do Mal, tudo isso junto. Mas dá para perceber, quando as pessoas quiserem perceber, que há uma diferença entre o tempo mais atrás, onde os homens eram mais livres - mais genuinamente senhores de si (autoridade), sem as falsificações actuais da liberdade -, porque mais próximos dos valores cristãos, do que hoje.
Sem DEUS, excluir DEUS do pensamento humano, só ficando divorciado da razão (que palavra tão feia e horrorosa, essa, do divórcio! E quantos males vêm dessa escravidão nada digna do homem!):
DEUS é exigido pela razão ao contemplar a existência, as actividades e as leis do macrocosmos. A estas exigências racionais, objectivas e científicas, respondem no microcosmos, que é o ser humano. Ansias de verdade, de vida, de perfeição e de felicidade completa e sem fim, que somente em DEUS podem achar o seu descanso.
E fala quem tem essa experiência:
DEUS na inteligência e no coração é paz na consciência, força nas adversidades, caminho na vida para a perfeita felicidade. (Quanta liberdade DEUS nos dá, a genuína! E autoridade, para valer, sem falsificações.)
Amém!
Antes da demonstração da existência de DEUS - uma delas copiarei integralmente do livro do Padre Pedro Cerruti, SJ, para o leitor perceber que a demonstração da existência de DEUS já foi feita há muito tempo -, o autor provará que é possível demonstrar tal existência à oposição ideológica. Fico hoje por aqui.
Paulo (não era filósofo!), em pé no meio do Areópago, disse: Homens de Atenas, em tudo vos vejo muitíssimo religiosos. Percorrendo a cidade e considerando os monumentos do vosso culto, encontrei também um altar com esta inscrição: A um DEUS desconhecido. O que adorais sem O conhecer, eu vo-lo anuncio! O DEUS, que fez o mundo e tudo o que nele há, é o SENHOR do céu e da terra, e não habita em templos feitos por mãos humanas. Nem é servido por mãos de homens, como se necessitasse de alguma coisa, porque é ELE QUEM dá a todos a vida, a respiração e todas as coisas. ELE fez nascer de um só homem todo o gênero humano, para que habitasse sobre toda a face da terra. Fixou aos povos os tempos e os limites da sua habitação. Tudo isso para que procurem a DEUS e se esforcem por encontrá-l'O como que às apalpadelas, pois na verdade ELE não está longe de cada um de nós. Porque é n'ELE que temos a vida, o movimento e o ser, como até alguns dos vossos poetas disseram: Nós somos também de Sua raça... (Actos XVII,22-28)
Note:
ELE fez nascer de um só homem todo o gênero humano (a Ciência confirma que o homem veio de uma única espécie, confirmando a REVELAÇÃO. Só está em aberto, ainda, se veio de um casal ou não), para que habitasse sobre toda a face da terra. Fixou aos povos os tempos e os limites da sua habitação. Tudo isso (a provação de FÉ... Feita aos anjos e aos homens) para que procurem a DEUS e se esforcem por encontrá-l'O (a RAINHA DA PAZ quer facilitar as coisas, estamos num tempo de graça especial) como que às apalpadelas, pois na verdade ELE não está longe de cada um de nós. Porque é n'ELE que temos a vida, o movimento e o ser.
Está a terminar o DOMINGO, primeiro dia da semana (no mundo real) e o mais importante de todos. Celebrámos o BAPTISMO DO SENHOR: continuação de uma boa semana e até amanhã, se DEUS - na Sua Providência, criando todas as coisas continuamente e tão próximo de nós -, quiser! Outra coisa não quero, eu e a minha liberdade. Tanto eu, quanto a minha liberdade, bem como a minha dignidade, reconhecemos que DEUS - e só ELE - é a AUTORIDADE. Não reconheço essas outras autoridades externas a mim, se não reconhecerem a DEUS, o SENHOR. Amen!
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