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Sábado da semana 4 do Tempo Pascal.
São Jorge, mártir, mf.
São Adalberto, Bispo e mártir, mf.
Hoje à tarde, Vésperas I de DOMINGO.
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Uma vez que fomos justificados pela FÉ (pela FÉ, DEUS nos fez entrar em boas relações com ELE), estamos em paz com DEUS por NOSSO SENHOR JESUS CRISTO. Por CRISTO tivémos acesso, na FÉ, a esta graça (esta amizade com DEUS, que perdemos pelo pecado original e pessoal) na qual nos encontramos firmemente e nos gloriamos, na esperança da glória de DEUS (de tomar parte da felicidade sem medidas de DEUS).
Mais ainda, gloriamo-nos também das tribulações (não nos entristecemos com sofrimentos, bem diferente do sofrimento de quem está longe de DEUS), sabendo que a tribulação produz a paciência, a paciência leva à firmeza nas dificuldades e a firmeza produz a ESPERANÇA (O mal não está no sofrimento, que até, como resposta ao verdadeiro mal, que é o pecado, se torna um bem, razão porque o Diabo fica muito preocupado com certos sofrimentos humanos, pois quer condenar o homem ao sofrimento eterno).
Ora a ESPERANÇA (dom de DEUS, virtude teologal, muitas vezes morta em muitos baptizados que perderam a FÉ (FÉ morta), avivada por essas tribulações que se tornam um bem) não engana, porque o AMOR DE DEUS foi derramado nos nossos corações pelo ESPÍRITO SANTO que nos foi dado (Porque, quando tudo está vivo, a FÉ, a ESPERANÇA e a CARIDADE, DEUS actua em nós e na nossa vida, e não temos nem é possível termos dúvidas quanto a isso, sentindo fortemente, no coração (corpo e alma) a Sua presença, proximidade consoladora; a nossa FÉ não é abstrata, como a fé em idéias, mas concreta). De facto, quando ainda éramos fracos (vivendo nas desordens do pecado pessoal e herança do pecado original, que trouxe o mal ao mundo, a desordem, gerando o sofrimento da morte, do envelhecimento, das doenças, etc) é que CRISTO morreu por nós pecadores (Foi na plenitude dos tempos, mas isso foi em favor de Adão e de toda a sua geração, em favor de homens e mulheres de todos os tempos).
Dificilmente alguém morrerá por um justo; por uma pessoa boa talvez alguém se atreva a morrer. Mas é assim que DEUS demonstra o Seu AMOR para connosco: quando ainda éramos pecadores é que CRISTO (DEUS humanado) morreu por nós (O AMOR DE DEUS é concreto, não apenas muitas palavras, como acontece com muitos de nós, mas vai aos actos: «Faça-se a luz!» e a luz foi criada, é uma PALAVRA criadora, gratuita e salvadora).
E agora que fomos justificados pelo Seu SANGUE, com muito mais razão havemos de ser salvos da pena eterna, por meio d'ELE. Se, de facto, quando éramos inimigos de DEUS, fomos reconciliados com ELE pela morte de Seu FILHO (humanado, não foi a divindade, impossível, mas as humanidade assumida por DEUS que foi sacrificada em favor da própria humanidade, comunicando a essa humanidade os merecimentos infinitos de JESUS, verdadeiro DEUS e verdadeiro Homem a partir da ENCARNAÇÃO), com muito mais razão, uma vez reconciliados, havemos de ser salvos pela Sua VIDA (Disse JESUS que ninguém podia ir ao PAI, senão por ELE, CAMINHO (para o PAI), VERDADE (que nos liberta das mentiras e nos dá a paz e felicidade) e a VIDA (abundante na graça e depois ETERNA, na glória do CÉU).
Mais ainda, também nos gloriamos (nos alegramos) em DEUS, por NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, por QUEM agora recebemos a reconciliação.
(Romanos V, 1-11)
Notemos que é preciso a FÉ para termos a paz que só DEUS pode dar. A paz humana é ilusória e instável. Só JESUS pode dar a verdadeira paz, a que todos nós desejamos e buscamos, mas que só a alcançaremos quando nos reconciliar com o SENHOR. Esta fé é dom de DEUS, mas DEUS não o nega a quem deseja acreditar (a quem deseja: o dom é de DEUS, mas DEUS não o impõe, é preciso a nossa livre opção querer esse dom):
Uma vez que fomos justificados pela FÉ (pela FÉ, DEUS nos fez entrar em boas relações com ELE), estamos em paz com DEUS por NOSSO SENHOR JESUS CRISTO. Por CRISTO tivemos acesso, na FÉ, a esta graça (esta amizade com DEUS, que perdemos pelo pecado original e pessoal) na qual nos encontramos firmemente e nos gloriamos, na esperança da glória de DEUS (de tomar parte da felicidade sem medidas de DEUS).
Por isso, NOSSA SENHORA, agora como RAINHA DA PAZ, vem pedindo muito as nossas orações e sacrifícios pelos Seus filhos que não crêem - por causa disso, da incredulidade, muitos fazem até barbaridades, de que o mundo está cheio -, porque sem a fé em DEUS, o homem fica limitado ao que é humano e às limitadas virtudes humanas; pela herança do pecado original, a sua vontade, que busca o bem, ficou enfraquecida e, como diz São Paulo, acabamos por não fazer o bem que queremos e por fazer o mal que não queremos. Só a fé em JESUS CRISTO nos salva dessa limitação humana, ao ofererer-nos a participação na vida de DEUS - como filho, diz JESUS -, e da fraqueza que veio da herança do pecado original, que nos impede de fazer o bem que queremos, fazendo o mal que não queremos. JESUS coloca-nos acima das limitadas virtudes humanas e das fraquezas que o pecado trouxe à nossa natureza. Depois nos dá - essa fé (FÉ) - a VIDA ETERNA. E ficamos a compreender, por experiência própria, o que o salmista quer dizer, quando rezou:
Eu VOS amo, ó SENHOR! VÓS sois a minha força.
O SENHOR é a minha rocha, fortaleza e protecção;
o meu DEUS é o abrigo em que me refugio,
o meu escudo, a minha defesa, o meu castelo.
Invoco o SENHOR, (rezo, chamo por ELE) que é digno de louvor,
e fico salvo dos meus inimigos (de tudo que me oprime e leva ao mal).
Quem é DEUS, senão o SENHOR?
Quem é um ROCHEDO, senão o nosso DEUS?
ELE é o deus (o VERDADEIRO) que me rodeia de fortaleza
e torna plano o meu caminho (torna tudo fácil na humildade).
ELE dá aos meus pés a agilidade do veado (a verdadeira liberdade)
e faz-me andar seguro nas montanhas (seguro diante dos perigos).
(Salmo XVII, 2-4.32-34)
Continuação de um bom Tempo Pascal, ALELUIA! Um bom DOMINGO, boa semana, e até amanhã, se DEUS quiser!
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