sexta-feira, 12 de junho de 2020

02 Quem como DEUS? (70)

TC 10,6 A (Salt.: sem II)
Sexta-Feira da semana 10 do Tempo Comum.

1917: 100 anos das aparições de NOSSA SENHORA em Fátima.
A autoridade de JESUS sobre Fátima:
«Não há árvore boa que dê mau fruto, nem árvore má que dê bom fruto. Cada árvore conhece-se pelo seu fruto.» (Lucas VI, 43-44a)

Bíblia: o Livro dos Livros onde está PALAVRA DE DEUS que nos ensina - neste mundo que é só de passagem, uma páscoa - o mais importante de tudo, o que precisamos de saber para sermos felizes, fazermos os outros felizes e, na passagem em CRISTO JESUS, ganharmos a VIDA ETERNA.

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Tudo que foi publicado sobre este assunto até agora, pode ser visto na página deste blog «Ordem Alfabética de Publicações no Blog». Letra «Q» de «Quem como DEUS?».

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X. Anúncio da morte dos primogénitos:

O SENHOR disse a Moisés: «Farei vir ainda uma praga sobre o faraó e sobre o Egipto. Depois disso, ele deixar-vos-á partir daqui; e quando decidir deixar-vos partir, até vos expulsará daqui. Fala, pois, ao povo, para que peçam, cada um ao seu amigo, e cada uma à sua amiga, objectos de prata e objectos de ouro.» O SENHOR fez com que o povo alcançasse benevolência da parte dos egípcios. O próprio Moisés, por sua vez, era muito importante na terra do Egipto, aos olhos dos servos do faraó e aos olhos do povo. Moisés disse ao faraó: «Assim diz o SENHOR: "A meio da noite, EU apresentar-ME-ei no meio do Egipto, e morrerá todo o primogénito na terra do Egipto, desde o primogénito do faraó, que se sentará no teu trono, até ao primogénito da escrava, que está atrás da mó, e todo o primogénito dos animais. Haverá um grande clamor em toda a terra do Egipto, como nunca tinha havido antes e como nunca mais haverá. Mas, entre todos os filhos de Israel, nem sequer um cão latirá a homens e a animais, para que conheçais que o SENHOR fez uma separação entre o Egipto e Israel."» E Moisés saiu da presença do faraó, ardendo de ira.
(Êxodo XI, 1-7)

Vejamos o que diz Moisés ao faraó:

«Assim diz o SENHOR: "A meio da noite, EU apresentar-ME-ei no meio do Egipto, e morrerá todo o primogénito na terra do Egipto, desde o primogénito do faraó, que se sentará no teu trono, até ao primogénito da escrava, que está atrás da mó, e todo o primogénito dos animais."»

Tudo está nas mãos de DEUS e só DEUS pode conhecer o futuro, por isso, diz a Moisés que esta será a última praga. O primogénito, seja de animais, seja o ser humano, como sendo o primeiro dom de DEUS, deveria ser oferecido a DEUS em agradecimento por esse dom, dos filhos e dos bens da natureza. O melhor para DEUS, como é de justiça. Mas DEUS inspirou aos homens que o primogénito humano não precisava de ser sacrificado ao SENHOR, poderia ser resgatado mediante uma oferta material. DEUS nunca quis tal coisa. E assim, desde o início aconteceu. Nunca se sacrificou o primogénito humano, sempre se resgatou através de uma oferta material ao SENHOR. Só em religiões deformadas, porque não inspiradas por DEUS, havia sacrifícios humanos, até cruéis.

O MENINO JESUS foi apresentado no Templo e resgatado por duas pombinhas. Logo AQUELE que será o resgate da humanidade inteira, como profetiza o velho Simeão:

Simeão tomou o MENINO JESUS nos braços e bendisse a DEUS, dizendo:

«Agora, SENHOR, segundo a Vossa palavra, deixareis ir em paz o Vosso servo, porque meus olhos viram a Salvação que ofereceste a todos os povos:

LUZ para SE revelar às nações e glória de Israel, Vosso povo.»

Seu pai e Sua mãe estavam admirados com o que se dizia d'ELE. Simeão abençoou-os e disse a MARIA, Sua mãe:

«ESTE menino está aqui para queda e ressurgimento de muitos em Israel e para ser sinal de contradição; uma espada trespassará a tua alma. Assim hão-de revelar-se os pensamentos de muitos corações.»
(Lucas II, 28-35)

Que pensamentos se revelarão a MARIA, a MÃE? Pensamentos de crueldade, de maldade e insulto contra o Seu FILHO na Sua PAIXÃO. Ainda hoje, esta maldade monstruosa está presente no ódio a CRISTO e ao cristianismo, trespassando o coração de MARIA.

Mas não há nada que venha do acaso: essa inspiração dos homens sentirem que devem oferecer o primogénito de todas as coisas a DEUS era o sinal que o FILHO DE DEUS, assumindo a nossa natureza humana, seria o verdadeiro primogénito de todas as criaturas. O Seu sacrifício, o único que podia resgatar a humanidade da pena eterna a que estava condenada. CRISTO é o (único) mediador da CRIAÇÃO e da REDENÇÃO:

ELE - não, na Sua divindade, mas na Sua humanidade assumida - é a imagem do DEUS invisível, o primogénito de toda a criatura.
(Colossenses I, 15)

Só o sacrifício d'ESTE primogénito poderia nos resgatar, ELE é o único salvador do mundo:

Não quisestes sacrifício nem oferenda, mas preparaste-ME um corpo. Não VOS agradaram holocaustos nem sacrifícios pelos pecados. Então EU disse: eis que venho, como está profetizado, para fazer a Vossa VONTADE, ó DEUS.
(Hebreus X, 5b-7 citando o Salmo XXXIX, 7-9)

A VONTADE DE DEUS: salvar a humanidade. Bastou um único sacrifício, o da Sua vida humana até à CRUZ com merecimentos infinitos. Este sacrifício único do SENHOR é renovado em cada SANTA MISSA, permitindo ao mundo continuar a existir e a ter chances de conversão, permitindo ao mundo continuar a receber de DEUS os bens que vêm da natureza. Sacrifício único:

Todo o sacerdote se apresenta diariamente para oferecer o culto, oferecendo muitas vezes os mesmos sacrifícios, que nunca podem apagar os pecados. CRISTO, porém, depois de oferecer pelos pecados um único sacrifício, sentou-SE (essa humanidade) para sempre à direita de DEUS, esperando, por último, que os Seus inimigos sejam postos como estrado dos seus pés.
(Hebreus, X, 11-13)

Abraão foi provado a oferecer em sacrifício o seu primogénito, dele e de Sara já em idade avançada. Sem compreender o pedido de DEUS, fielmente estava disposto a fazer isso, com muita dor. Não entendia esse pedido de DEUS, mas confiou. Na verdade, DEUS estava a provar a fé de Abraão:

Isaac disse a Abraão, seu pai: «Meu pai!» E ele respondeu: «Que queres, meu filho?» Isaac prosseguiu: «Levamos fogo e lenha, mas onde está a vítima para o holocausto?» Abraão respondeu: «DEUS proverá quanto à vítima para o holocausto, meu filho.» E os dois prosseguiram juntos.
(Génesis XXII, 7-8)

Este «DEUS proverá», foi uma oração, um pedido humilde a DEUS. DEUS não só escutou o pedido de Abraão, como era mesmo para escutar, porque o sacrifício de Isaac não podia salvar a humanidade nem DEUS estava a pedir isso, apenas provava a fé de Abraão. Pelo contrário, em vez do primogénito de Isaac, que não podia reparar e resgatar a humanidade, DEUS iria permitir que o Seu FILHO Unigénito assumisse a nossa humanidade - início do Seu sacrifício - para reparar e nos resgatar com o Seu sacrifício de valor infinito. Só JESUS podia salvar a humanidade, porque a Sua pessoa é divina. Ao assumir a humanidade, sem deixar de ser o que é, DEUS, ELE é o único primogénito que, oferecido em sacrifício a DEUS, poderia salvar a humanidade:

ELE - não, na Sua divindade, mas na Sua humanidade assumida - é a imagem do DEUS invisível, o primogénito de toda a criatura.

Como figura deste sacrifício, DEUS agora anuncia a morte de todos os primogénitos do Egípto, tanto dos homens, quanto dos animais. Isso é trágico? Só se fôr à maneira do mundo.

Tudo que DEUS decide ou permite acontecer, é sempre para o bem, para a salvação dos homens. DEUS é o DONO de todas as coisas. Os animais um dia morrerão e DEUS decidiu que assim seria com os primogénitos dos animais do Egípto. Relativo aos seres humanos, só é trágico quando alguém morre longe da graça de DEUS, perdendo DEUS para sempre, porque a alma humana é imortal e receberá um corpo glorioso ou na ignomínia..., se perdeu DEUS..., um corpo também imortal, mas na ignomínia. Esta vida é passageira e a outra é que é importante.

«Haverá um grande clamor em toda a terra do Egipto, como nunca tinha havido antes e como nunca mais haverá. Mas, entre todos os filhos de Israel, nem sequer um cão latirá a homens e a animais, para que conheçais que o SENHOR fez uma separação entre o Egipto e Israel.»

Para terminar por hoje, parece haver estranheza entre a palavra acima, onde diz que DEUS fez a separação entre o Egípto e Israel, com estes versículos anteriores:

Fala, pois, ao povo, para que peçam, cada um ao seu amigo, e cada uma à sua amiga, objectos de prata e objectos de ouro.» O SENHOR fez com que o povo alcançasse benevolência da parte dos egípcios.

Não vejo nada de estranho, mesmo porque o faraó é que perseguia Israel:

O próprio Moisés, por sua vez, era muito importante na terra do Egipto, aos olhos dos servos do faraó e aos olhos do povo.

O povo de Israel vivia no meio social egípcio e, certamente, mantinha relações sociais com os egípcios, pois isto está de acordo com a natureza humana. Anormal (doentio) seria uma tendência ao distanciamento social, que só se justificaria temporariamente e por razões excepcionais, mas só temporariamente e por razões excepcionais.

O distanciamento social é desumano, é doença e só em estados totalitários (as «asneiras da Rússia») dirigido por doentes com poder e dinheiro para valerem-se da sua tirania, poderiam valer-se dessa imposição, mas é anti-natural, por isso, não duraria para sempre. Tal como acontece com as criaturas inferiores, os animais irracionais, o ser humano precisa, não, de distanciamento, mas de convivência social.

A convivência social é o natural. O anti-natural só pode prevalecer temporariamente e por imposição tirânica.

«EU vim para que tenham vida e a tenham em abundância.» (JESUS) Continuação de uma boa sexta-feira, o sexto dia da semana, e até amanhã, se DEUS quiser!

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