terça-feira, 23 de junho de 2020

04 Quem como DEUS? (71)

TC 12,3 A (Salt.: sem IV)
Terça-Feira da semana 12 do Tempo Comum.

Hoje, à tarde, Vésperas I do Nascimento de São João Baptista.

Carregado por Expedição 19, 23/06/2018


1917: 100 anos das aparições de NOSSA SENHORA em Fátima.
A autoridade de JESUS sobre Fátima:
«Não há árvore boa que dê mau fruto, nem árvore má que dê bom fruto. Cada árvore conhece-se pelo seu fruto.» (Lucas VI, 43-44a)

Bíblia: o Livro dos Livros onde está PALAVRA DE DEUS que nos ensina - neste mundo que é só de passagem, uma páscoa - o mais importante de tudo, o que precisamos de saber para sermos felizes, fazermos os outros felizes e, na passagem em CRISTO JESUS, ganharmos a VIDA ETERNA.

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Tudo que foi publicado sobre este assunto até agora, pode ser visto na página deste blog «Ordem Alfabética de Publicações no Blog». Letra «Q» de «Quem como DEUS?».

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A Páscoa (da Antiga Aliança, figura da Nova e Eterna Aliança):

O SENHOR disse a Moisés e a Aarão na terra do Egipto:
«Este mês será para vós o primeiro dos meses; ele será para vós o primeiro dos meses do ano. Falai a toda a comunidade de Israel, dizendo que, aos dez deste mês, tomará cada um deles um animal do rebanho para a família, um animal do rebanho por casa. Se a família for pouco numerosa para um animal do rebanho, tomar-se-á com o vizinho mais próximo da casa, segundo o número das pessoas; calculareis o animal do rebanho conforme o que cada um puder comer. O animal do rebanho para vós será sem defeito, um macho, filho de um ano, e tomá-lo-eis de entre os cordeiros ou de entre os cabritos. Vós o tereis sob guarda até ao dia catorze deste mês, e toda a assembleia da comunidade de Israel o imolará ao crepúsculo. Tomar-se-á do sangue e colocar-se-á sobre as duas ombreiras e sobre o dintel da porta das casas em que ele se comerá. É a Páscoa em honra do SENHOR.
E EU atravessarei a terra do Egipto naquela noite, e ferirei todos os primogénitos na terra do Egipto, desde os homens até aos animais, e contra todos os deuses do Egipto farei justiça, EU, o SENHOR. E o sangue será para vós um sinal nas casas em que vós estais. EU verei o sangue e passarei ao largo; e não haverá contra vós nenhuma praga de extermínio, quando EU ferir a terra do Egipto.
Aquele dia será para vós um memorial, e vós festejá-lo-eis como uma festa em honra do SENHOR. Ao longo das vossas gerações, a deveis festejar como uma lei perpétua.
(Êxodo XII, 1-7.11c-14)

Nós temos aqui a descrição da páscoa judaica, figura da verdadeira páscoa que resgatou a humanidade da sorte a que estava condenada: a perder DEUS para sempre.

Na passagem judaica, temos o povo de DEUS a ser libertado do faraó tirano. Na verdadeira passagem, JESUS veio para libertar a humanidade do tirano dos tiranos, Satanás, de uma escravidão maior do que a imposta pelo faraó tirano, a do pecado.

A verdadeira salvação não é uma libertação de algum tirano humano, e há muitos por aí, uns com menos poder e dinheiro - menor influência -, outros pretendendo reinar no mundo. A verdadeira libertação oferecida pelo SENHOR - é preciso acolhê-la - é a que nos liberta das garras de Satanás e salva da pena eterna a que a humanidade estava destinada.

«O animal do rebanho para vós será sem defeito, um macho, filho de um ano, e tomá-lo-eis de entre os cordeiros ou de entre os cabritos.»

É claro que, aqui, está subentendido ser um primogénito dos animais. Primogénito - está subentendido -, macho, novo e sem defeito. O verdadeiro sacrifício será o do SENHOR, igual a nós em tudo excepto no pecado (sem defeito). JESUS assumiu a nossa humanidade como homem (macho), é o primogénito de toda a criatura. ELE não foi tomado entre os homens, foi ELE Mesmo que livremente e por nosso amor decidiu dar a Sua vida (humana) para nos resgatar do suplício eterno, a que estava destinada a humanidade.

«Toda a assembleia da comunidade de Israel o imolará ao crepúsculo.»

JESUS CRISTO foi acusado pelos sumos sacerdotes e estes manipularam o povo a pedirem a Pôncio Pilatos a Sua crucificação, mas foi o próprio SENHOR que deixou-SE ser condenado, cucificado e decidiu também a hora de morrer, quando já estava crucificado, tudo foi decidido pelo SENHOR. Nada foi decidido por Pôncio Pilatos ou pelos que pediam a Sua crucificação, embora Pôncio Pilatos e os que pediam a Sua crucificação, seguramente, estavam convencidos serem eles que estavam a decidir pela Sua sorte:

EU sou o Bom Pastor. O bom pastor dá a sua vida pelas ovelhas. Conheço as Minhas ovelhas e as Minhas ovelhas conhecem-ME. Tenho ainda outras ovelhas que não são deste redil. (O resto do mundo) Também estas EU preciso de as trazer e hão-de ouvir a Minha VOZ; e haverá um só rebanho e um só pastor. É por isto que Meu PAI ME tem amor: por EU oferecer a Minha vida, para a retomar depois. Ninguém M'a tira, mas sou EU que a ofereço livremente. Tenho poder de a oferecer e poder de a retomar. Tal é o encargo que recebi de Meu PAI.»
(João X, 11.14b.16-18)

É o SENHOR que decidiu dar a Sua vida. E escolheu o momento disso acontecer:

Dando um forte grito, JESUS exclamou: «PAI, nas tuas mãos entrego o Meu ESPÍRITO.» Dito isto, expirou.
(Lucas XXIII, 46) 

Expirou só no momento de dizer isso. Não foi Pilatos ou os que pediam a Sua morte que decidiram isso, mas o SENHOR:

Pilatos disse-LHE, então: «Não me dizes nada? Não sabes que tenho o poder de TE libertar e o poder de TE crucificar?» Respondeu-lhe JESUS: «Não terias nenhum poder sobre MIM, se não te fosse dado do Alto. Por isso, quem ME entregou a ti (os sumos sacerdotes) tem maior pecado.»
(João XIX, 10-11)

Vemos, nos tempos actuais, o Mal a avançar e a dominar cada vez mais este mundo e pensamos que tudo está nas mãos do Mal, mas isso é apenas uma prova de FÉ para os fiéis ao SENHOR. Nada nem este mundo está nas mãos de Satanás e do seu Anti-Cristo, mas tão somente nas mãos de DEUS.

Se DEUS permite o que vai acontecendo neste mundo de hoje, em que as trevas e o seu poder parecem querer envolver tudo, é porque sairá daí a vitória do bem e da vida, como no Gólgota, que aos poucos ia caindo em trevas, quando JESUS estava na CRUZ, era insultado e provocado. Mas tudo isso não terminou na CRUZ, e, sim, na RESSURREIÇÃO, como o próprio SENHOR havia dito mais de uma vez aos Seus apóstolos: que padeceria, morreria e ao terceiro dia ressurgiria em corpo glorioso.

«Tomar-se-á do sangue e colocar-se-á sobre as duas ombreiras e sobre o dintel da porta das casas em que ele se comerá. É a Páscoa em honra do SENHOR.»

O que pode sangue de cordeiros e cabritos? Reparar os pecados da humanidade? Impossível. Mas esse sangue é a figura e profecia do verdadeiro sangue que repara os nossos pecados, nos liberta das garras de Satanás e nos dá a VIDA ETERNA, participando da própria vida de DEUS, o de CRISTO.

«EU atravessarei a terra do Egipto naquela noite, e ferirei todos os primogénitos na terra do Egipto, desde os homens até aos animais, e contra todos os deuses do Egipto farei justiça, EU, o SENHOR. E o sangue será para vós um sinal nas casas em que vós estais. EU verei o sangue e passarei ao largo; e não haverá contra vós nenhuma praga de extermínio, quando EU ferir a terra do Egipto.»

Temos esta vida somente para acolhermos a salvação de JESUS CRISTO. ELE nos salvou a todos, mas é preciso, da nossa parte, livremente acolhermos a salvação, porque DEUS respeitará a nossa liberdade. A Sua PÁSCOA é a nossa salvação. ELE é o CAMINHO. N'ESSE caminho (passagem) nos livraremos da JUSTIÇA divina e alcançaremos a misericórdia:

«EU verei o sangue e passarei ao largo; e não haverá contra vós nenhuma praga de extermínio, quando EU ferir a terra do Egipto.»

DEUS é AMOR. Por isso é justo e misericordioso. A Sua justiça é misericórdia para os que acolherem a justificação de JESUS pelo Seu SANGUE derramado na CRUZ e que é actualizado em cada EUCARISTIA em nosso favor. Mas será justiça para quem, querendo permanecer no mal e na mentira, rejeitar a misericórdia.

«Aquele dia será para vós um memorial, e vós festejá-lo-eis como uma festa em honra do SENHOR. Ao longo das vossas gerações, a deveis festejar como uma lei perpétua.»

Cada EUCARISTIA é a renovação desta festa, da festa da PÁSCOA.

E Moisés instrui o povo sobre a Páscoa judaica, figura da verdadeira Páscoa:

«Tomareis depois um ramo de hissopo, mergulhá-lo-eis no sangue que estiver na bacia, e marcareis o dintel e as duas ombreiras da porta com o sangue que estiver na bacia, e nenhum de vós sairá da porta da sua casa até pela manhã. O SENHOR passará para ferir o Egipto, verá o sangue sobre o dintel e sobre as duas ombreiras da porta, e o SENHOR passará ao largo da porta e não deixará que o Exterminador entre nas vossas casas para ferir. Observareis isto como uma prescrição para vós e para os vossos filhos para sempre. Quando tiverdes entrado na terra que o SENHOR vos dará, como ELE falou, observareis este serviço cultual.»
(Êxodo XII, 22-25)

O Exterminador é um Anjo do Senhor. O hissopo é uma planta aromática usada para a purificação. E o que é entrar na terra que o SENHOR nos dará? A primeira entrada é o nosso baptismo. Por ele, passamos a ter acesso aos outros sacramentos e a participar da vida de DEUS na ordem da GRAÇA. A entrada definitiva é o CÉU, o nascimento para a VIDA ETERNA. A IGREJA toda observa esse serviço cultual - o indicado por Moisés era apenas uma figura: no CÉU, na Terra e no Purgatório, todos participam pela EUCARISTIA (SANTA MISSA) desse serviço cultual.

Aqui está a descrição da páscoa judaica. A realização desta páscoa é o assunto seguinte, quando DEUS libertar o POVO da escravidão imposta pelo faraó tirânico, figura da verdadeira libertação, a da escravidão do pecado imposto por Satanás, o tirano dos tiranos.

«EU vim para que tenham vida e a tenham em abundância.» (JESUS) Continuação de uma boa terça-feira, o terceiro dia da semana, e até amanhã, se DEUS quiser!

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