quinta-feira, 25 de junho de 2020

05 Mensagens de DEUS para o nosso bem (Seguir JESUS (Lucas IX, 57-62))

TC 12,5 A (Salt.: sem IV)
Quinta-Feira da semana 12 do Tempo Comum.

RAINHA DA PAZ.

Paróquia de São Tiago de Medjugorje


1917: 100 anos das aparições de NOSSA SENHORA em Fátima.
A autoridade de JESUS sobre Fátima:
«Não há árvore boa que dê mau fruto, nem árvore má que dê bom fruto. Cada árvore conhece-se pelo seu fruto.» (Lucas VI, 43-44a)

Bíblia: o Livro dos Livros onde está PALAVRA DE DEUS que nos ensina - neste mundo que é só de passagem, uma páscoa - o mais importante de tudo, o que precisamos de saber para sermos felizes, fazermos os outros felizes e, na passagem em CRISTO JESUS, ganharmos a VIDA ETERNA.

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Tudo que foi publicado sobre este assunto até agora, pode ser visto na página deste blog «Ordem Alfabética de Publicações no Blog», letra M, «Mensagens de DEUS para o nosso bem».

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Seguir JESUS é a verdadeira alegria, a verdadeira paz e o verdadeiro caminho para a verdadeira felicidade que só se alcança no CÉU, mas é preciso a humildade, porque sem a GRAÇA do SENHOR, ninguém está em condições de segui-l'O.

É claro que quem não O conhece, não pode saber disso, pois só conhece um tipo de vida, mas quem já O conhece e O segue - com MARIA, a acompanhá-lo como sua mãe, aconselha-se e agrada a DEUS -, sabe disso, pode comparar os dois tipos de vida, que conhece: seguindo JESUS e quando não seguia o SENHOR.

Quem segue o SENHOR, não segue ideologias: não é nem da direita nem da esquerda, na política, mas cristão. Segue o EVANGELHO (BOA NOVA) do SENHOR. Seguindo JESUS CRISTO, pode (concretamente) comparar a vida em que não seguia (indo atrás de unicórnios) e a vida em que segue o SENHOR.

Mas seguir o SENHOR não é fácil. ELE não nos oferece ilusões passageiras e que até põem em risco a nossa salvação. ELE é exigente no amor - amor a DEUS e ao próximo -, e isso não é fácil, é até impossível sem a Sua GRAÇA, mas quem conhece os dois caminhos - sem e com JESUS - sabe que seguir JESUS, mesmo nas dificuldades, é o que importa e dá sentido à vida. Seguir a porta da mentira, da vida sem DEUS, também tem as suas cruzes e, nestas, não está o sentido da vida. Pode chegar ao desespero e tornar-se potencialmente violento, em particular, para quem o contradiga.

Quem segue o SENHOR, na vocação que ELE escolheu para cada um de nós, caminha na estrada da salvação. JESUS é o CAMINHO da salvação, a VERDADE que liberta, traz a alegria e a paz, a VIDA do homem novo, a verdadeira vida a caminho da VIDA ETERNA. Mas é preciso a humildade.

JESUS nos ensina sobre isso:

Enquanto caminhavam, um homem disse a JESUS: «SENHOR, seguir-VOS-ei para onde quer que vás.» JESUS replicou-lhe: «As raposas têm covas e as aves do céu, ninhos, mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça.»

A outro disse: «Segue-ME.» Mas ele pediu: «SENHOR, permiti-me ir primeiro enterrar meu pai.» Mas JESUS disse-lhe: «Deixa que os mortos enterrem seus mortos; tu, porém, vai e anuncia o REINO DE DEUS.»

Um outro ainda LHE falou: «SENHOR, seguir-VOS-ei, mas permite primeiro que me despeça dos que estão em casa.» Mas JESUS disse-lhe: «Aquele que põe a mão no arado e olha para trás, não é apto para o REINO DE DEUS.»
(Lucas IX, 57-62)

Temos aqui, respectivamente, três casos: alguém que se oferece para seguir o SENHOR; alguém que é chamado a segui-l'O pelo próprio SENHOR; alguém que já foi chamado, mas não está firme nem confiante.

Não digamos ao SENHOR como queremos segui-l'O, como no primeiro caso. Deixemos ser ELE a escolher, procuremos, relativo à vocação, ao seguimento, a VONTADE DE DEUS.

«Seguir-VOS-ei para onde quer que vás.»

Mas que entusiasmo! Será que sabemos o que significa seguir JESUS? Podemos beber do Cálice que ELE bebeu? Assim perguntou JESUS a São João e a São Tiago, seu irmão. Porque:

«As raposas têm covas e as aves do céu, ninhos, mas o FILHO DO HOMEM não tem onde reclinar a cabeça.»

Significa perseguições - como em todas as perseguições, a violência, a mentira, as calúnias, etc... -, pode até ver divisão na família, quando esta família vive como se DEUS não existisse e critica a decisão de seguir o SENHOR. Já JESUS havia advertido sobre isso, sobre as perseguições:

Julgais que EU vim estabelecer a paz na Terra? Não, EU vo-lo digo, mas antes a divisão. Porque, daqui por diante, estarão cinco divididos numa só casa: três contra dois e dois contra três; vão dividir-se: o pai contra o filho e o filho contra o pai, a mãe contra a filha e a filha contra a mãe, a sogra contra a nora e a nora contra a sogra.
(Lucas XII,51-53)

É claro que o discípulo de CRISTO estará naquela paz que ninguém lhe pode arrebatar e que só DEUS dá, mesmo no meio dessas guerras exteriores e interiores, movidas pelo Inimigo invisível:

«Anunciei-vos estas coisas para que, em MIM, tenhais a paz. No mundo, tereis tribulações; mas, tende confiança: EU já venci o mundo!»
(João XVI, 33)

«Seguir-VOS-ei para onde quer que vás.» JESUS replicou-lhe: «As raposas têm covas e as aves do céu, ninhos, mas o FILHO DO HOMEM não tem onde reclinar a cabeça.»

Seguir JESUS não é um divertimento, mas coisa séria, é trabalhar para o bem de todos e do mundo, e todos os que aceitam, repito, não trocam isso por nada, mesmo com as perseguições, porque a felicidade, a alegria e a paz interior, que só DEUS dá, não se troca por nada, vale mais que «milhões em ouro e prata», como reza o salmista. É preciso não esquecer, inclusivé por causa disso mesmo, que é JESUS QUEM nos chama, não somos nós que nos fazemos convidados, e ao nos chamar, nos dá a GRAÇA para O seguirmos:

«Não fostes vós que ME escolhestes; fui EU que vos escolhi a vós e vos destinei a ir e a dar fruto, e fruto que permaneça; e assim, tudo o que pedirdes ao PAI em Meu Nome ELE vo-lo concederá. É isto o que vos mando: que vos ameis uns aos outros.»
(João XV, 16-17)

Amar uns aos outros não é fácil e é até impossível sem a graça de DEUS, uma vez que o pecado original causou desordens na nossa natureza humana, bem como no mundo, e o Inimigo sabe aproveitar-se muito bem delas para nos fazer cair.

Devemos estar atentos, na humildade, para saber, em cada dia e na vocação, como seguir CRISTO. Devemos deixar ser ELE a nos chamar, ELE é que chama e devemos estar atentos ao chamamento:

«Segue-ME.»

Não importa quando e como JESUS nos chama, mas é sempre para anunciar a todos o REINO DE DEUS. Isso deve estar em primeiro lugar. As outras coisas são coisas mortas, quando se opõem a isto. E quem vive dessas outras coisas como se DEUS não existisse, só pensa nas coisas deste mundo, vive a vida dos mortos.

«Deixa que os mortos enterrem seus mortos; tu, porém, vai e anuncia o REINO DE DEUS.»

JESUS havia dito:

«EU sou a Vida (o Caminho, a Verdade e a Vida)».

No terceiro caso, o SENHOR o chamou, mas está mais preso às coisas passageiras do mundo:

«SENHOR, seguir-VOS-ei, mas...»

«Aquele que põe a mão no arado e olha para trás, não é apto para o REINO DE DEUS».

É uma advertência de JESUS dos perigos dos comprometimentos do discípulo de CRISTO com as coisas do mundo, já que não se pode servir a DEUS e às coisas («mammon», criatura, riqueza olhada como ídolo):

«Onde estiver o teu tesouro, aí estará também o teu coração. Ninguém pode servir a dois senhores: ou não gostará de um deles e estimará o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a DEUS e ao dinheiro.»
(Mateus VI, 21.24)

«Aquele que põe a mão no arado (já foi chamado) e olha para trás, não é apto para o REINO DE DEUS».

Quem está preso ao mundo, que nem lhe dá a felicidade, nem pode, não conhece o SENHOR, ou estaria no mundo, buscando o bem do mundo, mas não estaria mais preso ao mundo, conheceria coisa melhor, seguir o SENHOR.

Este é o risco do cristão: é cristão, mas nunca conheceu o SENHOR, porque nunca procurou conhecê-l'O, cumprir com o seu mais importante dos deveres, o da Religião. Pode até ser um teólogo, mas melhor seria não sê-lo, mas outra coisa, para não se comprometer com as suas teorias mundanas e heréticas, porque a primeira coisa que um teólogo precisa, é de conhecer o SENHOR para não cair em asneiras e heresias.

Por exemplo, o que é uma tal de Teologia de Libertação? Pessoalmente, uma ofensa a mim: presta-se culto, não a DEUS, mas a Baal, fazendo do homem um ídolo, o centro, e profanando a CASA DO SENHOR com esses cultos... a DEUS? Não! Ao homem.

Teologia tem a ver com DEUS, não tem a ver com o homem, que sem DEUS não pode ser feliz e será sempre um homem de vida miserável, graças ao pecado original, o homem velho. É Teologia ou é Sociologia? É PALAVRA DE DEUS ou marxismo e materialismo? Teologia é que não é. O nome correcto é Sociologia. Da liberdade? Sem DEUS, o homem é nada e não consegue ser livre.

«SENHOR, seguir-VOS-ei, mas permite primeiro que me despeça dos que estão em casa. Mas JESUS disse-lhe: Aquele que põe a mão no arado e olha para trás, não é apto para o REINO DE DEUS.»

Quem está comprometido com as coisas menores do mundo, as coisas mundanas, não tem condições para dar prioridade ao anúncio do REINO DE DEUS.

«EU vim para que tenham vida e a tenham em abundância.» (JESUS) Continuação de uma boa semana, já no seu quinto dia, hoje é quinta-feira, e até amanhã, se DEUS quiser!

1 comentário:

Eduardo disse...

A teologia da libertação é mais uma sucessora do Modernismo que é assim tratado por Ch. Périn na sua obra de 1881 "O Modernismo na Igreja segundo cartas inéditas de La Mennais": " ...a entrada oficial do modernismo nas nossas sociedades cristãs já tem cerca de um século. Foi a Constituinte que o introduziu nas suas leis mas, já há muito tempo, os costumes e as ideias estavam impregnados. A sua essência é a pretensão de eliminar Deus de toda a vida social.
O homem, segundo esta ideia moderna, sendo ele próprio o seu Deus e mestre soberano do mundo, é preciso que na sociedade tudo se faça por ele e pela única autoridade da lei que ele traz. Isto é o modernismo absoluto, entrando em contradição radical com a ordem social que fora fundada pela Igreja e que estabelecia que a vida pública e a vida privada se reportavam a um mesmo fim, e onde tudo se fazia, directa ou indirectamente, tendo Deus em vista, e sob a suprema autoridade do poder instituído de Deus para reger a ordem espiritual. Mas há um modernismo temperado que não faz guerra aberta a Deus e que, de alguma maneira, se compõe com Ele. Sem O negar, nem o combater, ele mede-O, mete-O no direito comum no lugar que Ele possa ocupar entre os homens. Com esta táctica, conservando as aparências de um certo respeito, o modernismo põe Deus sob o domínio e tutela do Estado. Este modernismo temperado e circunspecto tem todos os graus e nuances. Mas não nos esqueçamos que em ambos os lados o princípio é o mesmo: Trata-se sempre de fazer uma sociedade sem Deus ou, pelo menos, constituir uma sociedade tendo Deus tão afastado quanto possível das suas instituições e das suas leis."
Esta citação fui buscá-la a uma obra notável sobre a Maçonaria de Henri Delassus que nos faz compreender muito do que se está a passar nos tempos actuais com as "novas" ideias de um governo mundial e que já foram tão magistralmente denunciadas recentemente pelo Arc. Vigano.