TC 33,4 A (Salt.: sem I)
Quarta-Feira da semana 33 do Tempo Comum.
Dedicação das Basílicas de São Pedro e São Paulo, Apóstolos, mf.
1917: 100 anos das aparições de NOSSA SENHORA em Fátima.
A autoridade de JESUS sobre Fátima:
«Não há árvore boa que dê mau fruto, nem árvore má que dê bom fruto. Cada árvore conhece-se pelo seu fruto.» (Lucas VI, 43-44a)
Bíblia: o Livro dos Livros onde está a PALAVRA DE DEUS (VERBUM DOMINI) que nos ensina - neste mundo que é só de passagem, uma páscoa - o mais importante de tudo, o que precisamos de saber para sermos felizes, fazermos os outros felizes e ganharmos a VIDA ETERNA.
*** *** ***
Tudo que foi publicado sobre este assunto até agora, pode ser visto na página deste blog «Ordem Alfabética de Publicações no Blog». Letra «P» de «PALAVRA DE DEUS».
*** *** ***
Já comentei esta passagem do EVANGELHO, publicado no blog em 13 de Janeiro de 2011. Volto a ela novamente.
Naquele tempo, disse JESUS uma parábola, porque estava perto de Jerusalém e eles pensavam que o REINO DE DEUS ia manifestar-se imediatamente.
Então JESUS disse: «Um homem nobre foi para uma região distante, a fim de ser coroado rei e depois voltar. Antes, porém, chamou dez dos seus servos e entregou-lhes dez minas, dizendo: "Fazei-as render até que eu volte".
Ora os seus concidadãos detestavam-no e mandaram uma delegação atrás dele para dizer:
"Não queremos que ele reine sobre nós."
Quando voltou, investido do poder real, mandou chamar à sua presença os servos a quem entregara o dinheiro, para saber o que cada um tinha lucrado.
Apresentou-se o primeiro e disse: "Senhor, a tua mina rendeu dez minas". Ele respondeu-lhe: "Muito bem, servo bom! Porque foste fiel no pouco, receberás o governo de dez cidades".
Veio o segundo e disse-lhe: "Senhor, a tua mina rendeu cinco minas’. A este respondeu igualmente: "Tu também, ficarás à frente de cinco cidades".
Depois veio o outro e disse-lhe: "Senhor, aqui está a tua mina, que eu guardei num lenço,
pois tive medo de ti, que és homem severo: levantas o que não depositaste e colhes o que não semeaste".
Disse-lhe o rei:
"Servo mau, pela tua boca te julgo.
Sabias que sou homem severo, que levanto o que não depositei e colho o que não semeei.
Então, porque não entregaste ao banco o meu dinheiro? No meu regresso tê-lo-ia recuperado com juros".
Depois disse aos presentes: "Tirai-lhe a mina e dai-a ao que tem dez". Eles responderam-lhe: "Senhor, ele já tem dez minas!". O rei respondeu: "Eu vos digo:
A todo aquele que tem se dará mais, mas àquele que não tem, até o que tem lhe será tirado.
Quanto a esses meus inimigos, que não me quiseram como rei, trazei-os aqui e degolai-os na minha presença"».
Dito isto, JESUS seguiu, à frente do povo, para Jerusalém.
(Lucas XIX, 11-28)
JESUS quer que os Seus inimigos se condenem? Não! Por isso, adverte. Tal como uma placa em local perigoso que diz para ninguém se aproximar pelo perigo de morrer electrocutado. O fim, não é meter medo, mas livrar as pessoas de morrerem electrocutadas. Adverte a todos, também aos membros da IGREJA com agravantes.
Assim, quanto ao infiel, quer JESUS que perca os bens (sobrenaturais, alcançado pelo Sacramento do Baptismo) que do SENHOR recebeu? Não. Por isso adverte. Se tivesse sido fiel, veria que o SENHOR é exigente no amor (CARIDADE), mas misericordioso e pronto a perdoar.
Também os fiéis estão sempre a falhar nisto, pecando e pecando por omissão, mas recorrem constantemente ao banco da misericórdia divina - Sacramento da Reconciliação -, para render juros compensatórios.
Se o infiel não tivesse essa imagem tão deturpada de DEUS, em vez de dizer o que disse, diria:
- «Pequei, SENHOR! Não amei! Perdoa-me!»
Tal como o ladrão Dimas, na cruz, teria ganho os juros da reparação no banco da misericórdia divina, alcançado por JESUS na CRUZ. Dimas recorreu ao banco já no final da sua vida, mas foi o suficiente com os juros da contrição perfeita, até para se livrar do Purgatório.
Como é importante ao fiel crescer no conhecimento de DEUS, através da conversão diária, para não ter idéias tão deformadas do SENHOR!
Podemos ver que não entram na parábola os que não têm culpa de não conhecerem o SENHOR. Estes, se viverem na justiça, mesmo que não saibam, a vivem graças aos merecimentos do SENHOR JESUS.
Quando será o Juízo Final, o final feliz anunciado pelo Apocalipse? Ninguém pode saber, mas não devemos nos esquecer que o SENHOR partiu para região longíqua: subiu ao CÉU - pelo Seu poder divino, elevou ao CÉU a nossa humanidade assumida e glorificada por ELE - e já vão mais de 2000 anos de cristianismo.
Estavam todos reunidos, quando LHE perguntaram: «SENHOR, é agora que vais restaurar o Reino de Israel?» Respondeu-lhes: «Não vos compete saber os tempos nem os momentos que o PAI fixou com a Sua autoridade. Mas ides receber uma força, a do ESPÍRITO SANTO, que descerá sobre vós, e sereis Minhas testemunhas em Jerusalém, por toda a Judeia e Samaria e até aos confins do mundo.» Dito isto, elevou-SE à vista deles e uma nuvem subtraiu-O a seus olhos. E como estavam com os olhos fixos no céu, para onde JESUS SE afastava, surgiram de repente dois homens vestidos de branco, que lhes disseram: «Homens da Galileia, porque estais assim a olhar para o céu? Esse JESUS que vos foi arrebatado para o CÉU virá da mesma maneira, como agora O vistes partir para o CÉU.»
(Actos I, 6-11)
Virá não mais na humildade do Presépio (1ª vinda), mas na humanidade glorificada, investido do poder real.
«EU vim para que tenham vida e a tenham em abundância.» (JESUS) Continuação de uma boa semana, já no seu quarto dia (quarta-feira), e até amanhã, se DEUS quiser!
Sem comentários:
Enviar um comentário