sexta-feira, 8 de maio de 2020

07 Mensagens de DEUS para o nosso bem (Que imagem fazemos de DEUS? ((Lucas XIX, 12-23.25-27)))

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Sexta-Feira da semana 4 do Tempo Pascal.

1917: 100 anos das aparições de NOSSA SENHORA em Fátima.
A autoridade de JESUS sobre Fátima:
«Não há árvore boa que dê mau fruto, nem árvore má que dê bom fruto. Cada árvore conhece-se pelo seu fruto.» (Lucas VI, 43-44a)

Bíblia: o Livro dos Livros onde está PALAVRA DE DEUS que nos ensina - neste mundo que é só de passagem, uma páscoa - o mais importante de tudo, o que precisamos de saber para sermos felizes, fazermos os outros felizes e, na passagem em CRISTO JESUS, ganharmos a VIDA ETERNA.

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Tudo que foi publicado sobre este assunto até agora, pode ser visto na página deste blog «Ordem Alfabética de Publicações no Blog», letra M, «Mensagens de DEUS para o nosso bem».

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Que imagem fazemos de DEUS? ((Lucas XIX, 12-23.25-27))

JESUS, na Sua vida pública, nunca falou daqueles que morrerão sem O terem conhecido. Sem O terem conhecido o suficiente para estarem obrigados a aderir a sua fé ao SENHOR. Porque todo aquele que conhece o SENHOR, o suficiente - só DEUS sabe quem -, está obrigado a colocar a sua fé em JESUS, se quiser se salvar.

Os que não conhecem o SENHOR (o suficiente), se viverem uma vida de justo, mesmo sem saberem disso, a vivem pela GRAÇA do SENHOR que desconhecem e na hora da morte O verão, crerão n'ELE e receberão o baptismo do desejo ou do martírio.

Faz parte dos que desconhecem o SENHOR, os injustiçados da Terra, cujo sofrimento é ainda maior por não O conhecerem. Como está na SAGRADA ESCRITURA, o SENHOR fará justiça ao oprimidos da Terra salvando-os.

Porque um só é o salvador do mundo, JESUS CRISTO.

Então, de quem fala o SENHOR na Sua vida pública, toda ela cheia de luz? Dos que O conhecem e dos Seus inimigos.

Vejamos uma das parábolas do SENHOR em que ELE só fala dos que O conhecem - podem ser fiéis ou infiéis - e dos Seus inimigos:

Disse JESUS:

«Um homem nobre partiu para uma região longínqua, a fim de tomar posse de um reino e em seguida voltar. Chamando dez dos seus servos, entregou-lhes dez minas e disse-lhes: ‘Fazei render a mina até que eu volte.’»
(Lucas XIX, 12-13)

Esse homem é JESUS que após ter ressuscitado dos mortos e durante quarenta dias ter preparado os apóstolos para os deixar à espera do outro consolador, o PARÁCLITO, subiu ao CÉU para enviá-l'O:

A fim de tomar posse de um reino e em seguida voltar.

É o ESPÍRITO SANTO que revela a presença de JESUS no meio de nós, o modo do SENHOR em seguida voltar. JESUS mesmo disse que estaria connosco até ao Juízo Final, antes de subir ao CÉU, agora, dessa forma no Seu corpo humano glorioso e também no Seu corpo sacramentado (SANTÍSSIMO SACRAMENTO). É o ESPÍRITO SANTO que nos revela esse presença de JESUS entre nós, na FÉ..

JESUS voltou deste modo, na FÉ, mas a sua vinda final não será para breve:

Um homem nobre (ELE) partiu para uma região longínqua, a fim de tomar posse de um reino e em seguida voltar.

Esse homem nobre partiu para uma região longíqua, para significar que a Sua vinda final demorará um tempo, que já vai em uns 2020 anos.

«Mas os seus concidadãos odiavam-no e enviaram uma embaixada atrás dele, para dizer: ‘Não queremos que ele seja nosso rei.’»
(Lucas XIX, 14)

Não querem e ainda por cima também não querem que outros tenham o SENHOR por seu rei, pois as perseguições dos que não querem o SENHOR por rei, é aos que querem o SENHOR por seu rei. 

Podiam não querer, menos mal, mas respeitando quem quer, mas não é assim. Têm este agravante. Como bons tiranos, não querem e também não querem que os outros queiram ter o SENHOR a reinar neles.

Estes são os inimigos do SENHOR, por detrás, está o príncipe deste mundo, que desde o início do cristianismo, não cessa de mover perseguições aos cristãos e à IGREJA.

O retorno de JESUS é em duas vindas: no juízo pessoal, que é a hora da morte de cada um de nós, e no Juízo Final, no final da história da salvação:

«Quando voltou, depois de tomar posse do reino, mandou chamar os servos a quem entregara o dinheiro, para saber o que tinha ganho cada um deles. O primeiro apresentou-se e disse: ‘Senhor, a tua mina rendeu dez minas.’ Respondeu-lhe: ‘Muito bem, bom servo; já que foste fiel no pouco, receberás o governo de dez cidades.’ O segundo veio e disse: ‘Senhor, a tua mina rendeu cinco minas.’ Respondeu igualmente a este: ‘Recebe, também tu, o governo de cinco cidades.’»
(Lucas XIX, 15-19)

Este tempo que nos é dado até à hora da nossa morte (da nossa páscoa), é o tempo da conversão e de buscar a misericórdia de DEUS. Temos os sacramentos, a oração, os sacrifícios de amor, etc. Não podemos nem devemos guardar para nós os dons que DEUS nos dá. Eles são para nosso bem e bem dos outros. Nesse caminho, devemos sempre humildemente confiar na misericórdia do SENHOR, porque com a medida que medirmos o SENHOR, seremos medidos. DEUS é AMOR, mas o terceiro servo tinha uma idéia muito má do SENHOR. Porquê? Porque a sua consciência o acusava. O SENHOR o julgou segundo a idéia que ele tinha do SENHOR, isto é, segundo o que estava na sua consciência:

Veio outro e disse: ‘Senhor, aqui tens a tua mina que eu tinha guardado num lenço, pois tinha medo de ti, que és homem severo, levantas o que não depositaste e colhes o que não semeaste.’ Disse-lhe ele: ‘Pela tua própria boca te condeno, mau servo! Sabias que sou um homem severo, que levanto o que não depositei e colho o que não semeei; então, porque não entregaste o meu dinheiro ao banco? Ao regressar, tê-lo-ia recuperado com juros.’» 
(Lucas XIX, 20-23)

Quando erramos, não podemos cair na armadilha de pensar que DEUS não perdoa. Devemos correr ao sacramento da penitência - o banco da misericórdia divina -, donde também receberemos a graça de render a mina.

JESUS já havia dito para não julgarmos, mas muito menos a ELE, que é DEUS, porque estaremos sempre a apontar o dedo para nós:

‘Pela tua própria boca te condeno, mau servo! Sabias que sou um homem severo, que levanto o que não depositei e colho o que não semeei; então, porque não entregaste o meu dinheiro ao banco? Ao regressar, tê-lo-ia recuperado com juros.’

Se ele em cada queda confiasse na bondade do SENHOR, virando-se para ELE e pedindo-LHE perdão e GRAÇA, o SENHOR lhe daria o perdão, a graça e um julgamento de acordo com a imagem que ele fazia do SENHOR, um senhor misericordioso. Mas não, manchou a sua própria consciência e a imagem que fazia do SENHOR, um senhor muito rigoroso.

«Disse aos presentes: ‘Tirai-lhe a mina e dai-a ao que tem dez minas.’Responderam-lhe: ‘Senhor, ele já tem dez minas!’ Digo-vos Eu: A todo aquele que tem, há-de ser dado, mas àquele que não tem, mesmo aquilo que tem lhe será tirado.»
(Lucas XIX, 25-26)

Ao que não tem obras, nem recorreu ao banco da misericórdia divina, perderá a mina que tinha recebido. Não necessariamente perderá o seu SENHOR, pela sua infidelidade. Poderá ter que passar um tempo no Purgatório para purificar a imagem falsa que fazia do seu SENHOR. Como ensinava São João Paulo II com muita sabedoria, o Purgatório faz parte da misericórdia divina.

Até aqui, podemos ver que os que não conhecem o SENHOR, não são mencionados. Só os fiéis que são fiéis e os fiéis que se tornam infiéis, e também os Seus inimigos.

Em relação aos fiéis, vemos um julgamento sobre o que fizeram e deixaram de fazer. Em relação aos Seus inimigos, que não querem a felicidade d'ELE reinar neles, já estão julgados por isso mesmo:

«Quanto a esses meus inimigos, que não quiseram que eu reinasse sobre eles, trazei-os cá e degolai-os na minha presença.»
(Lucas XIX, 27)

JESUS CRISTO é salvador do mundo: os fiéis e os Seus inimigos têm obrigação de crerem no SENHOR para se salvar. Os que não conhecem o SENHOR e, pela graça do SENHOR que desconhecem, morrem justos, crerão no SENHOR na hora da morte, porque todos, da geração de Adão, estão obrigados a crerem no NOVO ADÃO, o SENHOR, para se salvarem:

DEUS não enviou o FILHO ao mundo para condená-lo, mas para que o mundo seja salvo por ELE. Quem n'ELE crê não é condenado, mas quem não crê já está condenado; por que não crê no nome do FILHO único de DEUS.
(João III, 17-18)

Os que não conhecem JESUS e não têm culpa nisso, não podem crer, ou não crer. Se forem justo, crerão na hora da morte, recebendo o baptismo. Quem pode crer, ou não crer, são os que O conhecem - os fiéis - e os que O perseguem, o seus inimigos:

«Quanto a esses meus inimigos, que não quiseram que eu reinasse sobre eles, trazei-os cá e degolai-os na minha presença.»

JESUS quer que os Seus inimigos se condenem? Claro que não, por isso adverte, como também adverte aos Seus fiéis.

O SENHOR ressuscitou e fez brilhar sobre nós a Sua LUZ. ELE, que nos remiu com o Seu SANGUE. O SENHOR ressuscitou, louvai o SENHOR. Aleluia! Aleluia! Continuação de uma boa PÁSCOA, neste 27º dia da PÁSCOA, e até amanhã, se DEUS quiser!

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