domingo, 7 de novembro de 2010

Mozart e a sua maior grandeza

Há alguns anos, fiz colecção de música clássica: saía semanalmente nas ainda fitas K-7; acompanhavam folhetos, que depois se arquivariam, sobre a história dos compositores e das suas composições: uma bela colecção, para quem gosta de música clássica. 

Lendo a revista do «magnificat» de Novembro de 2010 (deste mês corrente), o mês das almas que estão vivas e em purificação - é o mês dos vivos e não dos mortos, como pretende a cultura da morte, ao vender o seu peixe podre do «halloween» -, fiquei surpreendido com uma certa faceta de Mozart que não conhecia, nem essa colecção me falou disso: falou de muitas coisas relevantes, mas não me falou da mais relevante de todas as coisas sobre Mozart: a sua relação com DEUS.

Então, lembrei-me que tem sido assim na história de grandes homens: esconde-se, com premeditação ou não (neste caso, por ignorância de incrédulo), o que de mais relevante há neles: a sua relação com DEUS. Ontem, por exemplo, neste país CRISTÃO CATÓLICO - tire-se isso de Portugal e de muitos outros países cristãos, e passam a ser outra coisa (seguramente, pior, triste e de feitos menores) -, foi dia de São Nuno de Santa Maria que, mais do que um herói - já bastava isso (além ser raro haver, no mundo inteiro de hoje, homens como ele foi) -, foi um santo. E o que aconteceu neste país cristão, desde o seu nascimento, que diferente disso, não existe mais Portugal, mas alguma outra coisa qualquer: silêncio dos meios de comunicação social: viva a liberdade de expressão de pensamento!

Mozart escreveu uma carta ao pai, que copio aqui da revista «magnificat», muito apropriada para este mês, e que, mais do que o génio de compositor, dom maravilhoso que recebeu de DEUS para alegrar todos, amava DEUS como seu SENHOR e CRIADOR. Eis o que ele escreveu:

«... há alguns anos adquiri tanta familiaridade com esta amiga sincera e caríssima do homem [a morte], que a sua imagem, não só já nada significa para mim de terrificante, mas parece até muito tranquilizadora e confortadora!

Agradeço ao meu DEUS porque me concedeu a ventura de ter a oportunidade de reconhecer nela a chave da nossa felicidade.

Nunca vou dormir sem pensar que amanhã talvez já não estarei aqui. Contudo, quantos me conhecem jamais poderão dizer que eu seja triste ou de mau humor.

E, por esta sorte, agradeço todos os dias ao meu CRIADOR e desejo isto de coração para cada um dos meus semelhantes.»

Só escreve assim quem está na paz de consciência com DEUS e O conhece.  Como o Mozart escreve, quem tem a experiência do AMOR DE DEUS não pode ser triste. O pai poderia pensar, ao ver o filho a escrever deste modo, que estaria em alguma depressão ou outro tipo de doenças muito comuns da vida sem DEUS. Para o pai não pensar assim, escreve: «Nunca vou dormir sem pensar que amanhã talvez já não estarei aqui. Contudo, quantos me conhecem jamais poderão dizer que eu seja triste ou de mau humor.» Há militantes ateus que também não têm medo da morte, mas talvez por orgulho, os terroristas, por fundamentalismo, e essas ausências de medo da morte são perigosas, pondo em risco a salvação das suas almas. O caso de Mozart é diferente: conhece DEUS, sabe que a vida não é o fim, mas «a chave da  ... felicidade.»

Mozart fez a sua passagem com apenas 35 anos de idade. Na vida das pessoas mais famosas, costuma-se esconder, premeditadamente ou não, estes aspectos da vida delas, que, contudo, é neles que está a sua maior grandeza.

Continuação de um bom DOMINGO, o maior de todos os dias da semana, o único que é eterno (os outros passarão).

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