sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Sofisma habitual

Se no metropolitano - onde existem locais bem perigosos para os passageiros! - houver um aviso: «Alta voltagem: perigo de morrer electrocutado», deveria dizer-se (muito indignado! Faça cara de indignado) que a companhia de metropolitano pretende acurralar a liberdade do homem entre medos e ameaças? (Como se costuma dizer, embora nada a ver?)

Trata-se do sofisma habitual dos que se incomodam quando a IGREJA, fiel à herança do seu SENHOR, adverte a sociedade dos perigos.

Pelo contrário, se tal aviso não existisse, seria a companhia de metropolitano irresponsável, até juridicamente, por não ter colocado o aviso de alerta. Igualmente a IGREJA, se não avisasse, seria irresponsável perante a justiça de DEUS.

«Filho de homem, nomeei-te sentinela da casa de Israel; se ouvires uma palavra saída da Minha boca, tu lha dirigirás da Minha parte. Se EU digo ao pecador: ‘Vais morrer’, e tu não o exortas e não falas para o afastar do mau caminho, para que ele possa viver, é ele, o pecador, que perecerá por causa do seu pecado; mas, é a ti que EU pedirei contas do seu sangue. Mas, se tu avisares o pecador e ele não se emendar da sua perversidade e má conduta, então ele morrerá por causa do seu pecado; mas tu terás salvo a tua vida.» (Ezequiel 3,17-19)
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«Se EU digo ao ímpio que vai morrer e tu não lhe falas para o pôr de sobreaviso contra a sua má conduta, ele perecerá em razão do próprio pecado; mas é a ti que EU pedirei contas do seu sangue. Mas, se advertes o pecador para o afastar do mau caminho e ele não se converte, ele morrerá na sua iniquidade; mas tu salvarás a tua vida.» (Ezequiel 33,8-9)

Isto não é só obrigação (moral) da IGREJA, em particular, dos sucessores dos Apóstolos, mas também dos discípulos de CRISTO, e não só: qualquer homem e mulher tem obrigação moral de advertir quem anda no erro para não se tornar responsável do seu mal. Não está, com isso, a querer acurralar as pessoas entre medos e ameaças, como dizem os sofistas habituais, mas a advertir.

Quando se fala em «obrigação moral», a palavra «moral» significa que, salvo, se previsto em lei humana (civil), a pessoa não será punida pela justiça dos homens, mas nem por isso deixará de ter que dar contas, salvo, se perdoado, à justiça divina. Notemos que, na hora da morte, não seremos julgados pelas  leis humanas, tantas vezes contra o direito por causa da ideologia, mas pela LEI DE DEUS, que será misericórdia para os que acolherem a Sua misericórdia.

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