JESUS propôs-lhes esta parábola: «O REINO DO CÉU é comparável a um homem que semeou boa semente no seu campo. («no seu campo»..., nada nos pertence, o mundo inteiro pertence a DEUS; JESUS explicará adiante que o campo é o mundo; aqui, diz que LHE pertence) Ora, enquanto os seus homens dormiam, veio o inimigo, semeou joio no meio do trigo e afastou-se. Quando a haste cresceu e deu fruto, apareceu também o joio. Os servos do dono da casa foram ter com ele e disseram-lhe: ‘Senhor, não semeaste boa semente no teu campo? Donde vem, pois, o joio?’ Foi algum inimigo meu que fez isto’ - respondeu ele. Disseram-lhe os servos: ‘Queres que vamos arrancá-lo?’ Ele respondeu: ‘Não, para que não suceda que, ao apanhardes o joio, arranqueis o trigo ao mesmo tempo. Deixai um e outro crescer juntos, até à ceifa; e, na altura da ceifa, direi aos ceifeiros: Apanhai primeiro o joio e atai-o em feixes para ser queimado; e recolhei o trigo no meu celeiro.’» Afastando-SE, então, das multidões, JESUS foi para casa. E os Seus discípulos, aproximando-se d'ELE, disseram-LHE: «Explica-nos a parábola do joio no campo.» ELE, respondendo, disse-lhes: «Aquele que semeia a boa semente é o FILHO DO HOMEM; o campo é o mundo; a boa semente são os filhos do REINO; o joio são os filhos do Maligno; o inimigo que a semeou é o Diabo (ou Satanás, ou Maligno; não se pode escrever em minúscula, é nome próprio; não confundir com demónio ou anjo rebelde); a ceifa é o fim do mundo e os ceifeiros são os anjos. Assim, pois, como o joio é colhido e queimado no fogo, assim será no fim do mundo: o FILHO DO HOMEM enviará os Seus anjos, que hão-de tirar do Seu REINO todos os escandalosos e todos quantos praticam a iniquidade, e lançá-los na fornalha ardente; ali haverá choro e ranger de dentes. Então os justos resplandecerão como o Sol, no REINO de seu PAI. Aquele que tem ouvidos, oiça!» (Mateus XIII,24-30.36-43)
Esta parábola, bem como a do semeador, que é lida hoje, no CÉU, na Terra e no Purgatório, pois é TC 15, 1 (15º DOMINGO do Tempo Comum), ano A, tem características singulares: o próprio SENHOR as explica; outras, a IGREJA crescerá na sua compreensão ao longo do tempo pela acção do ESPÍRITO SANTO. Aliás, também nestas em que é o próprio JESUS a explicá-las. Sabemos qual a função das parábolas, o próprio SENHOR explica hoje mesmo o que os Seus profetas já profetizavam antes da Sua vinda:
Aproximando-se de JESUS, os discípulos disseram-LHE: «Porque LHES falas em parábolas?» Respondendo, disse-lhes: «A vós é dado conhecer os mistérios do REINO DO CÉU, mas a eles não lhes é dado. Pois, àquele que tem, ser-lhe-á dado e terá em abundância; mas àquele que não tem, mesmo o que tem lhe será tirado. É por isso que lhes falo em parábolas: pois vêem, sem ver, e ouvem, sem ouvir nem compreender. Cumpre-se neles a profecia de Isaías, que diz: Ouvindo, ouvireis, mas não compreendereis; e, vendo, vereis, mas não percebereis. Porque o coração deste povo tornou-se duro, e duros também os seus ouvidos; fecharam os olhos, não fossem ver com os olhos, ouvir com os ouvidos, compreender com o coração, e converter-se, para EU os curar. Quanto a vós, ditosos os vossos olhos, porque vêem, e os vossos ouvidos, porque ouvem. Em verdade vos digo: Muitos profetas e justos desejaram ver o que estais a ver, e não viram, e ouvir o que estais a ouvir, e não ouviram.» (Mateus XIII,10-17)
Resumindo, ainda hoje, JESUS fala em parábolas, por causa da dureza do coração das pessoas que vivem como se DEUS não existisse, os incrédulos.
JESUS poderia explicar as parábolas, ainda hoje, e as explica a quem se abre a ELE, como explicou aos Seus discípulos, os felizes e mais felizes que os crentes em JESUS, que viveram antes de JESUS, porque não puderam escutá-l'O, como nós, apenas escutaram o anúncio da Sua vinda. (Para os crentes de hoje, os mais felizes, ELE explica tudo pela acção do ESPÍRITO SANTO)
Os incrédulos, como explica o SENHOR em Mateus XIII,10-17 (lido hoje mesmo em toda a CRIAÇÃO, visível e invisível), não só vendo, não vêem, escutando, não escutam nem querem saber de explicações, como querem os crentes, têm um comportamento esquesito, mas é bom dizer que tal comportamento, embora possam não ter consciência disso, é sugerido pela tentação, pelo Maligno:
Fecharam os olhos, não fossem ver com os olhos, ouvir com os ouvidos, compreender com o coração, e converter-se, para EU os curar.
Para este comportamento irracional de incredulidade, pois viram, mas não viram, contribui o Inimigo, uma vez que a cura é o bem, é a salvação, é a paz e alegria que só JESUS pode dar e, depois, a vida eterna, o único futuro que todos almejam (a menos que tenham perdido a razão, para detestar e até odiar a própria felicidade...). O incrédulo chega a acreditar que o seu bem, que é a cura, é o seu mal, e nem se apercebeu que foi o Inimigo que plantou essa ideia absurda no seu coração...
A parábola (continua a ser uma parábola para os incrédulos) é uma advertência, tal como o aviso no metropolitano do tipo: «Alta tensão, perigo de morrer electrocutado». Em ambos os casos, pode meter medo - o medo tem a ver com sobrevivência -, mas a intenção não é o medo, mas a advertência, o bem dos avisados. Em suma, quando JESUS adverte (e a IGREJA segue o Mestre), a intenção não é, como se diz às vezes, meter medo, mas salvar os que se encontram no erro.
O joio, que é plantado pelo Inimigo (do trigo, fala o SENHOR hoje mesmo..., plantado pelo SENHOR, cujo fruto é o cristianismo e a IGREJA, o início do REINO DO CÉUS, não sei se notaram!), é sempre feito às escondidas, de modo malicioso, e entra por falta de vigilância:
Enquanto os seus homens dormiam, veio o inimigo, semeou joio no meio do trigo e afastou-se.
Afastou-se, como todo ladrão e mercenário, porque quer que tudo fique oculto, que ninguém perceba que foi ele que plantou isso no coração humano e na sociedade...
Quando a haste cresceu e deu fruto, apareceu também o joio.
O joio do Inimigo - «fumaça de Satanás» exclamou o papa João Paulo VI, pois não está só no mundo (campo do SENHOR, pertence-LHE, em particular a China, apesar de haver uns tiranos e ditadores que pensam ser propriedade privada deles), mas também na IGREJA - já aparece no início do cristianismo, como se pode ver, nas advertências de São Paulo, São Pedro, São João e de outras cartas: a divisão, por exemplo, seja na unidade da IGREJA (cisma), seja na doutrina que vem da REVELAÇÃO (heresias), tal joio já estava presente na IGREJA nascente, bem como o espírito do mundo (no início do cristianismo se pode essas coisas presentes na IGREJA). Mas o joio começou a surgir com mais força a partir do renascimento, quando se teve acesso à civilização greco-romana, preservada pela IGREJA da sua destruição (ou de quase tudo se perder), e se procurou, para se opôr ao trigo do cristianismo, plantado pelo SENHOR, e à IGREJA, fruto da Sua Encarnação, Paixão, Morte e Ressurreição, os erros dessas civilizações. Para essa oposição e ataque, aproveitou-se, não, do que essa cultura greco-romana tinha de bom, mas dos seus erros, erros esses presentes nas ideologias de hoje (muita gente pode pensar que as ideologias trazem idéias novas e "modernas", mas tais asneiras já se encontravam na grécia antiga: por exemplo, o evolucionismo ateu (hoje, faz-se muita propaganda dele em certos programas ao DOMINGO, na TV, sobre a natureza..., com muita fantasia no que se diz; os animais brutos, por exemplo, agem sempre por instinto, mais nada, embora possa fazer parecer muitas coisas humanas, incentivando a imaginação dos comentadores materialistas: eles até reconhecem as maravilhas da CRIAÇÃO, contudo, tal palavra está proibida nesses programas...)).
A IGREJA, ao contrário, não só protegeu da destruição a cultura greco-romana, como também soube aproveitar-se do que ela tinha de bom, em particular, na Filosofia, no direito, etc. Quem sabe, DEUS, na Sua sabedoria infinita, tenha escolhido primordialmente um povo para a Sua Revelação, os nossos irmãos mais velhos, os judeus, e um outro povo, o grego, para, apenas usando a luz natural da razão (sem a Revelação), chegar, de modo mais imperfeito é claro, a algumas verdades da Revelação que permite à razão humana alcançar, pelo menos de modo analógico. A IGREJA, surpreendeu-se com a inteligência desses pensadores gregos, como Aristóteles, o maior deles, e soube muito bem aproveitar-se desse conhecimento humano; e guardou tudo, mesmo os erros (não queimou as idéias erradas do pensamento grego, mas, pelo contrário, não havendo ninguém que ame tanto o conhecimento humano, quanto a IGREJA, o protegeu, todo ele, junto com os erros, da destruição ou perda, com o trabalho dos monges copistas).
O renascimento - que não é o que se diz, algo de oposição à Idade da Luz, a Idade Média (quanto mais próximos da LUZ que é DEUS, mas luminosa é a civilização e cultura...); sem a Idade Média, onde está toda a base, não existiria renascimento nem civilização ocidental (tendências naturais do período anterior) -, que significa um retorno aos clássicos (é isso que significa «renascimento» e não, o que se diz), os inimigos de CRISTO souberam aproveitar-se dos erros dessas civilizações para gerar a mentira que se propaga até hoje no mundo. Hoje, esse joio vai crescendo pelo poder oculto da cultura da morte, pelo dinheiro envolvido, usando-se maciçamente os meios de comunicação social de massas, agora, até as escolas - sinais dos tempos! (Aquele que tem ouvidos, oiça!). Pode-se ver que o joio já não é para se ocultar, mas até se mostra bem atrevido e descaradamente em toda a parte e lugar. Está cada vez mais visível a cultura do Diabo neste mundo, visível ao olho nú.
Os servos do dono da casa foram ter com ele e disseram-lhe: ‘Senhor, não semeaste boa semente no teu campo? Donde vem, pois, o joio?’ ‘Foi algum inimigo meu que fez isto’ - respondeu ele.
Na civilização ocidental, que nasceu na Europa do cristianismo (antes, não existia Europa, mas povos que habitavam o continente europeu), que tem as influências da civilização greco-romana graças à acção da IGREJA de preservar essas culturas da destruição - eis o trigo plantado pelo SENHOR e que revolucionou o mundo inteiro -, nela também cresce o joio.
Hoje, o joio cresceu tanto, que até parece que o próprio trigo (ou civilização ocidental) não tem nada a ver com o cristianismo, chegámos a esta situação inacreditável e ridícula (e podemos ver como o poder oculto, usando o dinheiro, a propaganda, e agora as escolas, pela infiltração das ideologias, procura lançar essa mentira mesmo na sociedade, de que o ocidente não tem nada a ver com o cristianismo, a ponto de se perseguir, aqui mesmo na Europa, e nos países de origem cristã, o cristianismo, isto é, perseguem a sua origem, a sua identidade nacional, a sua grandeza (não há nada de mais grande, nem pode haver, do que aquilo que vem de DEUS, que foi plantado por DEUS...); os seus próprios antepassados são perseguidos e escarnecida a sua fé (dos seus próprios pais).
Foi o cristianismo (o trigo da civilização ocidental) que deu unidade, na diversidade europeia, que impediu o mundo de se converter ao Islã e ao livro único: todos os livros seriam queimados, salvo o Corão, assim pretendia o Islã. Foi possível essa oposição, porque a IGREJA, formou a unidade política e social da Europa dividida em inúmeros feudos e ameaçada pelo Islã. Só o cristianismo, como dá testemunho a história - não é mais uma opinião, na selva das opiniões, mas um facto -, consegue reunir a família humana numa única família sem precisar de destruir as diferenças; as ideologias falam de coisas semelhantes, unidade, mas todos têm que ser joaquins ou manueis ou caçildas. Era o que mais faltava e me faltava! Viva as diferenças! (e não só entre homem e mulher, estas óbvias, da natureza)
Disseram-lhe os servos: ‘Queres que vamos arrancar o joio?’ Ele respondeu: ‘Não, para que não suceda que, ao apanhardes o joio, arranqueis o trigo ao mesmo tempo. Deixai um e outro crescer juntos, até à ceifa; e, na altura da ceifa, direi aos ceifeiros: Apanhai primeiro o joio e atai-o em feixes para ser queimado; e recolhei o trigo no meu celeiro.’»
Na civilização ocidental está presente o trigo (plantado pelo SENHOR) e o joio (plantado pelo Inimigo), como se pode ver, e, hoje, parece até que o joio quer sufocar por completo o trigo, como também é visível e já chamei a atenção para este facto.
Falando de pessoas, há muitos pecadores e até inimigos do SENHOR, que se converterão (oxalá que até sejam todos): na ceifa, seriam confundidos com o joio, quando se trata de trigo (o poder da RESSURREIÇÃO, que se alcança com o perdão dos pecados, ressuscitando uma alma humana que estava morta, recria o joio, tornando-o trigo; libertando pecadores do jugo do Mal, para torná-los filhos de DEUS PAI (Os justos resplandecerão como o Sol, no REINO de seu PAI.))
A essa pressa dos Anjos do SENHOR, indignados com o que vêm acontecer de mal no mundo, a pressa em ceifar, está a misericórdia de DEUS, que quer esperar e salvar (na Paixão nós vimos isso mesmo, JESUS não respondeu a nenhuma das agressões que padeceu; mal de nós, se tivesse respondido, quem se salvaria? ELE não age como nós agimos no olho por olho e na prepotência). Essa pressa dos Anjos e paciência do SENHOR, também está presente nas aparições de NOSSA SENHORA, principalmente, a partir de Fátima: na terceira parte do Segredo de Fátima, se vê que isso mesmo, a MÃE DE DEUS aparece como a Mãe da Misericórdia Divina:
«Depois das duas partes que já expus (do Segredo de Fátima), vimos, ao lado esquerdo de NOSSA SENHORA, um pouco mais alto, um Anjo com uma espada de fogo na mão esquerda; ao cintilar, despedia chamas que parecia iam incendiar o mundo; mas apagavam-se com o contacto do brilho que, da mão direita, expedia NOSSA SENHORA ao seu encontro.» (Irmã Lúcia - trecho da descrição da terceira parte do segredo de Fátima)
Quanto mal foi afastado do mundo, pela acção e intercessão da MÃE DE DEUS!
E que seria do mundo - como está revelado no diálogo de Abraão com DEUS, antes da destruição de Sodoma e Gomorra, onde abundava a cultura da morte tal como hoje -, se, com os seus pecados, não houvesse a IGREJA? Há muito teriam os anjos ceifado o mundo, há muito teria o mundo, pela justiça de DEUS, a sorte de Sodoma e Gomorra.
Afastando-SE, então, das multidões, JESUS foi para casa. E os Seus discípulos, aproximando-se d'ELE, disseram-LHE: «Explica-nos a parábola do joio no campo.» ELE, respondendo, disse-lhes: «Aquele que semeia a boa semente é o FILHO DO HOMEM; o campo é o mundo (que nunca deixou de pertencer a DEUS, embora esteja temporariamente sob o domínio do Mal); a boa semente são os filhos do REINO; o joio são os filhos do Maligno; o inimigo que a semeou é o Diabo; a ceifa é o fim do mundo e os ceifeiros são os anjos. Assim, pois, como o joio é colhido e queimado no fogo, assim será no fim do mundo: o FILHO DO HOMEM enviará os Seus anjos, que hão-de tirar do Seu REINO todos os escandalosos e todos quantos praticam a iniquidade, e lançá-los na fornalha ardente; ali haverá choro e ranger de dentes. Então os justos resplandecerão como o Sol, no REINO de seu PAI.»
JESUS deseja salvar todos os homens, sem excepção, mas é preciso a abertura do coração tantas vezes pedido pela RAINHA DA PAZ:
«Aquele que tem ouvidos, oiça!»