Neste dia do padroeiro secundário de Portugal - NOSSA SENHORA é a padroeira principal - (graças a DEUS, Portugal tem tão grandes protectores...), deu-se, em 1917, a segunda aparição de NOSSA SENHORA em Fátima. O centro desta segunda aparição foi a revelação do Coração Imaculado de Maria. Eis alguns trechos da mensagem nesta data:
«Quero que venhais aqui no dia 13 do mês que vem, que rezeis o Terço todos os dias e que aprendais a ler. Depois direi o que quero.» (...)
«Queria pedir-Lhe para nos levar para o Céu.» (Lúcia)
«Sim, a Jacinta e o Francisco levo-os em breve. Mas tu ficas cá mais algum tempo.
JESUS quer servir-se de ti para ME fazer conhecer e amar. ELE quer estabelecer no mundo a devoção ao Meu Imaculado Coração. A quem a abraçar prometo a salvação e serão queridas de DEUS estas almas como flores postas por MIM a adornar o Seu Trono.»
«Fico cá sozinha?»
«Não, filha. E tu sofres muito por isso? Não desanimes.
EU nunca te deixarei. O Meu Imaculado Coração será o teu refúgio e o caminho que te conduzirá até DEUS.»
Foi no momento que disse estas últimas palavras que abriu as mãos e nos comunicou pela segunda vez o reflexo dessa LUZ imensa. N’ELA nos víamos como que submergidos em DEUS. A Jacinta e o Francisco parecia estarem na parte dessa LUZ que se elevava para o Céu e eu na que se espargia sobre a terra. À frente da palma da mão direita de NOSSA SENHORA estava um Coração cercado de espinhos que parecia estarem-lhe cravados. Compreendemos que era o Imaculado Coração de Maria, ultrajado pelos pecados da humanidade, que queria reparação».
Nestas aparições, a irmã Lúcia, pequenina, via NOSSA SENHORA, escutava-A e podia conversar com ELA. Quis DEUS que a beata Jacinta visse e escutasse e que o beato Francisco só visse NOSSA SENHORA e mais nada:
O Francisco, muito impressionado com o que tinha visto, perguntava às companheiras:
«Para que estava NOSSA SENHORA com um Coração na mão espalhando sobre o mundo aquela LUZ tão grande, que é DEUS?»
Quem disse ao Francisco que AQUELA LUZ era DEUS? (Aquilo que os seus sentidos apreendiam, é claro que não é DEUS, mas a sua inteligência, sem compreender, porque DEUS é incompreensível, compreendia, contudo, na sua inteligibilidade, ser DEUS; estava a conhecer DEUS nessa experiência mística, não o que DEUS é, mas a vê-l'O (como eu vejo uma montanha, conheço-a, em analogia, mas não posso abraçá-la, nem ver todos os pormenores dela, mas estou a vê-la, estou a conhecê-la, à distância, é certo, mas a conhecê-la (conhecer algo - de real - não significa que precisa de saber explicar...))
E continua o pequeno beato Francisco, pequeno, mas grande no amor:
«Tu estavas com NOSSA SENHORA na LUZ que descia para a terra, e a Jacinta comigo na que subia para o Céu.»
«É que - respondeu Lúcia, que via, escutava e podia falar com NOSSA SENHORA - tu com a Jacinta vais breve para o Céu, e eu fico com o Coração Imaculado de Maria mais algum tempo na Terra».
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