TQ 2,7 C (Salt.: sem II)
Sábado da semana 2 do Tempo da Quaresma.
São Turíbio de Montenegro, Bispo, mf.
1917: 100 anos das aparições de NOSSA SENHORA em Fátima.
A autoridade de JESUS sobre Fátima:
«Não há árvore boa que dê mau fruto, nem árvore má que dê bom fruto. Cada árvore conhece-se pelo seu fruto.» (Lucas VI, 43-44a)
Bíblia: o Livro dos Livros onde está PALAVRA DE DEUS que nos ensina - neste mundo que é só de passagem, uma páscoa - o mais importante de tudo, o que precisamos de saber para sermos felizes, fazermos os outros felizes e, na passagem em CRISTO JESUS, ganharmos a VIDA ETERNA.
*** *** ***
Todo este assunto se encontra no seguinte sítio («site» em inglês):
AQUI, letra M.
*** *** ***
Naquele tempo, os publicanos e os pecadores aproximavam-se todos de JESUS, para O ouvirem. Mas os fariseus e os escribas murmuravam entre si, dizendo: «ESTE homem acolhe os pecadores e come com eles».
JESUS disse-lhes então a seguinte parábola:
«Certo homem tinha dois filhos. O mais novo disse ao pai: ‘Pai, dá-me a parte da herança que me toca’. O pai repartiu os bens pelos filhos. Alguns dias depois, o filho mais novo, juntando todos os seus haveres, partiu para um país distante e por lá esbanjou quanto possuía, numa vida dissoluta. Tendo gasto tudo, houve uma grande fome naquela região e ele começou a passar privações. Entrou então ao serviço de um dos habitantes daquela terra, que o mandou para os seus campos guardar porcos.
Bem desejava ele matar a fome com as alfarrobas que os porcos comiam,
mas ninguém lhas dava.
Então, caindo em si, disse: ‘Quantos trabalhadores de meu pai têm pão em abundância, e eu aqui a morrer de fome! Vou-me embora, vou ter com meu pai e dizer-lhe:
Pai, pequei contra o Céu e contra ti. Já não mereço ser chamado teu filho, mas trata-me como um dos teus trabalhadores’.
Pôs-se a caminho e foi ter com o pai. Ainda ele estava longe, quando o pai o viu: encheu-se de compaixão e correu a lançar-se-lhe ao pescoço, cobrindo-o de beijos.
Disse-lhe o filho:
‘Pai, pequei contra o CÉU e contra ti. Já não mereço ser chamado teu filho’.
Mas o pai disse aos servos:
‘Trazei depressa a túnica mais bela e vesti-lha. Ponde-lhe um anel no dedo e sandálias nos pés. Trazei o vitelo gordo e matai-o. Comamos e festejemos,
porque este meu filho estava morto e voltou à vida, estava perdido e foi reencontrado’. E começou a festa.
Ora o filho mais velho estava no campo. Quando regressou, ao aproximar-se da casa, ouviu a música e as danças. Chamou um dos servos e perguntou-lhe o que era aquilo. O servo respondeu-lhe:
‘O teu irmão voltou e teu pai mandou matar o vitelo gordo, porque chegou são e salvo’.
Ele ficou ressentido e não queria entrar. Então o pai veio cá fora instar com ele. Mas ele respondeu ao pai:
‘Há tantos anos que te sirvo, sem nunca transgredir uma ordem tua, e nunca me deste um cabrito para fazer uma festa com os meus amigos. E agora, quando chegou esse teu filho, que consumiu os teus bens com mulheres de má vida, mataste-lhe o vitelo gordo’.
Disse-lhe o pai:
‘Filho, tu estás sempre comigo e tudo o que é meu é teu. Mas tínhamos de fazer uma festa e alegrar-nos, porque o teu irmão estava morto e voltou à vida, estava perdido e foi reencontrado’».
(Lucas XV, 1-3.11-32)
Esta é a terceira parábola sobre a misericórdia divina. Muita coisa se poderia dizer desta palavra, mas, como mensagem de DEUS para o nosso bem, queria fixar-me na tristeza e indignação de JESUS diante da dureza de coração desses fariseus e escribas: um modo de pensar mau e cruel, bem longe do AMOR DE DEUS. Aborreciam-se por JESUS SE aproximar e deixar-SE aproximar pelos publicanos e pecadores.
NOSSA SENHORA em Fátima muito pediu oração pelos pecadores. Quanta alegria dá o pecador a JESUS (e ao CÉU), quando se aproxima do SENHOR, quando se aproxima da salvação! Mas, para esses fariseus e escribas, que diziam conhecer DEUS e estavam convencidos que eram justos, tão longe estavam da verdadeira VONTADE DE DEUS:
Esses fariseus e escribas, dizendo serem entendidos de DEUS e da Sua PALAVRA, nada sabiam de DEUS nem da Sua PALAVRA.
Naquele tempo, os publicanos e os pecadores aproximavam-se todos de JESUS, para O ouvirem. Mas os fariseus e os escribas murmuravam entre si, dizendo: «ESTE homem acolhe os pecadores e come com eles».
E JESUS indignou-SE e contou essas três parábolas, sendo esta, colocada aqui, a terceira:
‘Há tantos anos que - eu, o fariseu, o escriba - te sirvo (serve interesseiramente, pelo que o pai lhe dá, ou por amor ao pai?), sem nunca transgredir uma ordem tua, e nunca me deste um cabrito para fazer uma festa com os meus amigos. E agora, quando chegou esse teu filho, que consumiu os teus bens com mulheres de má vida, mataste-lhe o vitelo gordo’.
Disse-lhe o pai (JESUS triste e indignado):
‘Filho, tu estás sempre comigo e tudo o que é meu é teu. Mas tínhamos de fazer uma festa e alegrar-nos, porque o teu irmão estava morto e voltou à vida, estava perdido e foi reencontrado’».
O nosso modo de pensar é o de JESUS (de DEUS) ou o de certo mundo que não sabe perdoar, que não admite que uma pessoa pode mudar e se salvar? Ficamos aborrecidos (e até consideramos injusto), ou festejamos quando alguém, nosso irmão que estava no erro, muda de vida para o bem?
Porque o que JESUS, vindo ao mundo na nossa carne, nos oferece, é algo de infinitamente maior: a nossa própria salvação.
Um bom sábado, o sétimo e último dia da semana, e até amanhã, se DEUS quiser!