segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

09 8 de Dezembro: IMACULADA CONCEIÇÃO, Rainha de Portugal

TA 2,2 A (Salt.: sem II)
Segunda-Feira da semana 2 do Tempo do Advento.

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Frei João de São Bernardino, pregando perante a corte, a 8 de dezembro de 1640, não se esqueceu de afirmar: «Em sábado dedicado à MÃE DE DEUS se aclamou rei por geração, linha e sangue o invictíssimo rei D. João, o quarto do nome, nosso senhor. Hoje é o oitavo dia da sua aclamação, sábado dedicado pela IGREJA à IMACULADA CONCEIÇÃO da mesma divina Senhora: quiçá assinalou DEUS este dia de sábado em Seu descanso, requievit die septimo, para que ficasse assinalado por dia deputado ao descanso de Portugal.» (D. Manuel Clemente)

Se o calendário litúrgico actual valesse na data que em isso aconteceu, as informações seriam as seguintes:

8 de Dezembro de 1640.
Ano A
599340 dias (desde 1 de Janeiro de 0). 
TA 1,7 A (Salt.: sem I)
Sábado da semana 1 do Tempo do Advento.
IMACULADA CONCEIÇÃO DA VIRGEM SANTA MARIA, SOL.
(Padroeira Principal de PORTUGAL)
Dia das Mães

Hoje à tarde, Vésperas I de DOMINGO (Isto ainda não existia)

A despropósito: por isso é que «sábado» é um nome muito mais bonito que «fim de semana» (embora até seja um sinónimo de «sábado»).

Sobre tantas outras coincidências, ler o que o nosso Bispo D. Manuel Clemente escreveu sobre NOSSA SENHORA e Portugal.

E, para completar, o que o Padre Gonçalo Portocarrero de Almada fala sobre o assunto: Rainha.

Do Hino Akathistos, que tem a ver com o mistério da ENCARNAÇÃO, apresento esta oração:

AVÉ MARIA!
VÓS afastais o cruel Inimigo de nós!
Por VÓS, a maldição, enfim, desaparece!
Sois CLARIDADE que anuncia o SOL do POVO DE DEUS!
PORTO DE PAZ para os navegantes!
NAVIO que nos salvais das ondas furiosas!

II

Observando as iluminações que nestes dias colocaram aqui em Carcavelos, fica registrado o abuso de poder e pouca vergonha que acontece em Portugal: umas iluminações esquesitas, numa cor monótona e única, a imitar luz, mas se pode ver que só irradia tristeza: iluminações que choram. Olho para essas coisas estranhas ao NATAL e só vejo luzes tristes e a chorar, o que está de acordo com a crise, em primeiro lugar, moral, que padece este país. As iluminações do NATAL, não sei quem as retirou e com que autoridade do espaço público, são sempre iluminações alegres, coloridas, cheias de luz e alegria, com a SAGRADA FAMÍLIA, estrelas, árvores da natal, etc.

Portugal nasceu cristão, cresceu cristão, descobriu novas terras como povo cristão, levando a sua FÉ (católica) e os seus valores (que são cristãos católicos) ao mundo inteiro. Toda a história de Portugal fala disso, que Portugal é um país cristão católico. Ninguém, nem idiologia nenhuma tem direito nem legalidade para atacar a identidade nacional de Portugal, em nome de nada. Mas isso foi feito, só possível por abuso de poder.

É isto que vale e mais nada de argumentação.

Mas eu vou até ceder aos bugalhos... Mesmo indo aos bugalhos, uma táctica muito usada pela mentira, para confundir, se desarma todos os seus pseudo-argumentos.

Dizem que o Estado é laico. D. José Policarpo lembrou que o Estado pode ser laico, mas uma nação nunca foi laica. Que o Estado precisa de respeitar isso.

Se o Estado deve ser neutro, não pode querer ignorar o que uma nação é, mas respeitar. Se interfere, não é mais neutro, mas tomou algum partido.

O que temos? Um Estado laico? De geito nenhum. Temos um Estado ateu, materialista e violador dos direitos humanos, desrespeitador do que Portugal é. Se fosse laico, respeitaria as origens e história de Portugal.

Neutralidade

Se mantiver os símbolos, há quem não goste. Mas quem disse que, tirando, não vai desagradar quem goste? No mundo real, já diz o ditado, e é verdade, não se pode agradar a gregos e troianos. Então, o que fazer? A neutralidade está em o Estado olhar onde está o direito, onde está a justiça. Quem tem o direito somos nós, porque esses símbolos pertencem às origens e identidade deste país. Qual é, pois, a justiça a aplicar, para ser justa: não retirar os símbolos. Genuinamente, o Estado manteve-se neutro.

Igualdade

Se mantiver os símbolos, agrada a uns, mas desagrada a outros, o que significa, obviamente, que retirando-os, irá desagradar a uns e agradar a outros. Novamente, onde está a justiça? Em mantê-los.

Mesmo no argumento dos bugalhos, se vê que foi violado o princípio da neutralidade (o Estado não foi neutro) e o princípio da igualdade (O Estado não deu tratamento justo), que se praticou a injustiça por abuso de poder.

Não podendo agradar a gregos e troianos, os símbolos religiosos europeus, que são os cristãos, e isso é visível ao olho nú, sem precisar de estudar história, devem se manter no espaço público. Isso não viola o princípio dum Estado laico, de geito nenhum nem algum.

- Isso me desagrada, diz alguém! Para me agradar devem ser retirados.

Digo eu:

- Retirá-los, desagrada a mim.

Qual a justiça? Eles não estão aí desde as origens? Então não se mexam neles. Agora, sim, temos justiça, neutralidade respeitada, igualdade respeitada.

Continuação de uma boa semana e até amanhã, se DEUS quiser!

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