sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

DIA 24

A partir de 17 de Dezembro, o calendário litúrgico passa a coincidir com o calendário civil, já em preparação mais próxima do dia 25. Para 24 de Dezembro há uma mensagem:

KM 19811224
723903
TA 4,5

1Queridos filhos, festejai os próximos dias. Regozijai-vos com o Meu FILHO. 2Amai o próximo. 3Fazei reinar a concórdia entre vós. Obrigada, por terdes correspondido ao Meu apelo!
(No arquivo actual, de 876 mensagens, é a 93ª mensagem da Rainha da Paz.)

«Festejai os próximos dias.»

O NATAL não é só no dia 25 de Dezembro, mas a sua celebração é numa oitava que termina no dia 1 de Janeiro, e o festejo do NATAL, isto é, o tempo para meditarmos de modo especial no mistério da ENCARNAÇÃO, é por mais tempo, no chamado tempo do natal (TN).

Cabe notar que há países, como a Espanha, que celebram o NATAL, não, em 25 de Dezembro, mas em 6 de Janeiro, e esta data tem a sua história e razão de existir, mas isso é irrelevante. Na liturgia é irrelevante saber qual foi a data exacta do nascimento do SENHOR, como é irrelevante que haja países católicos que, com autorização especial, o celebrem em 6 de Janeiro. A única coisa relevante, é que haja uma data para a celebração, porque a liturgia actualiza sempre o mistério a celebrar, no mistério pascal, trazendo-o ao tempo presente da celebração. A liturgia permite essas coisas serem independentes do tempo em que aconteceu, na história da salvação. O que não tem cabimento são as coisas da TV, quando diz que alguém antecipou o NATAL. É verdade que as pessoas têm a liberdade de dizer asneiras, e a cultura da morte é especialista nisso, além de pretender roubar o sentido verdadeiro do NATAL (os assaltos não costumam ser feitos só a bancos...), e usa a TV para essas mentiras. Se há a liberdade de dizer asneiras, mas nem por isso deixam de ser asneiras. Ainda não se aprendeu que as asneiras não mudam a realidade nem alteram a verdade, mas podem fazer muito mal e trazer crises de todas as espécies, quando se pretende ofender DEUS, pois, quando DEUS SE afasta, a nosso convite, o que podemos fazer, se nada somos? Só a liturgia pode determinar QUANDO é o NATAL, só ela pode trazer ao presente o mistério celebrado, e isso vale na CRIAÇÃO inteira, visível e invisível (não é só neste mundo ou planeta Terra, mas em toda a CRIAÇÃO), tem a ver com o nascimento do salvador do mundo, que veio para salvar os homens da condenação eterna (não existe NATAL de animais brutos, mais uma asneira ou tolice; eles nem precisam de ser salvos sequer, e até estavam presentes no presépio para embelezar a festa do nascimento do SENHOR; o NATAL não é distribuição de presentes, embora isso possa estar presente no NATAL). Não existem antecipações de NATAL, salvo nas fantasias mediáticas.

Mas aqui, parece-me que NOSSA SENHORA não esteja (talvez) a pensar nisso, de oitavas e de tempo do natal, mas em que festejemos o nascimento de JESUS, não apenas no dia 25 de Dezembro, mas continuemos a festejá-lo nos dias seguintes. Ou, se calhar, ELA realmente quer lembrar que o NATAL não é só festejado em um dia. E a oitava do NATAL está recheada de festas muito especiais, cuidadosamente escolhidas pela IGREJA.

Mas como festejamos esses dias que se seguem? ELA nos ensina ou nos recorda, nesta mensagem:

«Regozijai-vos com o Meu FILHO.»

Mas, se não amamos o próximo, também não podemos celebrar o NATAL. Não podemos nos regozijar com JESUS. (Certamente, "celebraremos" alguma outra coisa, mas não é o NATAL) O amor de DEUS está intimamente ligado ao amor do próximo:

«Nós amamos, porque ELE nos amou primeiro (,vindo ao mundo para nos livrar, pela CRUZ, da nossa CONDENAÇÃO eterna). Se alguém disser: "Eu amo a DEUS", mas tiver ódio ao seu irmão, esse é um mentiroso; pois aquele que não ama o seu irmão, a quem vê, não pode amar a DEUS, a QUEM não vê.» (1 João 4,19-20)

Por isso, se queremos festejar o NATAL, não nos esqueçamos destes pedidos da RAINHA DA PAZ:

«Amai o próximo. Fazei reinar a concórdia entre vós.»
JESUS é o príncipe da paz e da concórdia.

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